Limitless 1x12 – The Assassination of Eddie Morra
“Trust me, there’s only one way out. You’re going to
help me kill Eddie Morra”
A série retornou querendo impressionar, mostrando
avanço significativo na trama da temporada em um episódio super interessante e
bem escrito que trouxe de volta Edward Morra, o senador no qual às vezes querem
que a gente acredite, mas no qual eu não acredito de verdade, anyway. O episódio começou incrivelmente
bem, com Piper Baird preparando-se para matar o Senador Edward Morra em uma
campanha dele, de uma distância impressionante e muito maior do que qualquer
registrada como recorde, e é claro que o Senador, sob o efeito de NZT, consegue
sentir que alguém está se preparando para atirar nele. Achei uma sequência
fantástica a dele decidindo o que fazer e pensando nas matérias de jornal,
escolhendo que deixar que a bala o acertasse de raspão era a melhor
alternativa. Mas Piper, a atiradora, também estava sob o efeito de NZT, então
essa não foi uma tentativa de assassinato qualquer, foi?
Não.
Depois desse atentado, o FBI acaba envolvido no
caso, investigando o motivo de alguém tentar matar o Senador Edward Morra, e
Brian Finch é incumbido de estar na investigação e sabotá-la sutilmente, para
que o Senador não seja ligado ao NZT, o que o levaria à cadeia. Mas o que eu
adorei foi que o episódio não ficou apenas nisso, e isso já teria sido algo
grandioso, convenhamos. Mas não, quando Brian visita o lugar de onde partiu o
tiro, com o FBI, ele nota algo numa pintura que só seria notado por alguém sob
o efeito de NZT. Um teste. E assim,
com Código Morse, Piper Baird consegue se comunicar com ele e direcionar os
seus próximos passos. E então nós já começamos a ficar extasiados por vermos as
coisas funcionando e por ver que tínhamos muito espaço para crescer fora de
casos semanais dentro do FBI que ocasionalmente usem NZT. Não, nós temos uma
história de verdade com Edward Morra e agora com Piper Baird.
E eu quero ver mais da personagem. Logo.
“You think the sniper was on NZT?”
O legal é que os personagens PENSAM, e eles não
vivem apenas às sombras de Brian Finch com o NZT – o fato de a atiradora estar
usando a droga também levanta questionamentos, como o motivo pelo qual alguém
usando NZT quereria matar o Senador Edward Morra. E eu adoro como a Rebecca é
inteligente e vai investigar! E Piper envolve-se REALMENTE com Brian Finch de
uma maneira bem interessante, fazendo-o chegar desesperadamente em casa
querendo saber se está tudo bem com seus pais e a encontrando lá, rindo e conversando
com eles como se fosse sua nova namorada, em uma interpretação exímia de pura
dissimulação. E por algum motivo em adorei. Eu vi que ter Brian e Piper juntos,
trabalhando juntos, seria algo
grande, algo gostoso de acompanhar. E não estava errado. O episódio continua em
um ritmo ótimo e uma sequência de boas cenas, com um final não tão
surpreendente, mas certamente bastante instigante. Nós queremos que a trama
siga aquele rumo.
O mais rápido possível.
E bem, eu tenho minhas dúvidas em relação a quem
eu devo confiar – porque toda a história contada por Piper faz todo o sentido,
sobre como Morra a usou, mas depois lhe tirou tudo e todos que ela mais amava;
mas ao mesmo tempo, tem aquele discurso dele que faz menos sentido mas pode ser
verdade. Durante quase todos os episódios até aqui, nós fomos levados a não confiar em Edward Morra, e vê-lo
sempre com desconfiança, eu não consigo acreditar que ele seja uma boa pessoa, mesmo depois do episódio que
tentou nos provar que ele era. Não depois que ele continuou agindo como ele
estava agindo nesse décimo segundo episódio, de todo modo. E, basicamente, todo
mundo quer que o outro lado morra, e querem que Brian Finch seja o executor. “They want me to kill her. She wants me to kill them”. Mas eu sabia que o Brian
não ia simplesmente aceitar qualquer uma dessas alternativas onde não existia a
opção de não matar ninguém.
Por isso, eu já estava torcendo pelo final que
aconteceu, e suspeitando que tinha justamente sido algo daquele jeito – seria
uma mudança drástica demais para o personagem principal caso o Brian Finch
realmente tivesse se rendido às vontades de Edward Morra e assassinado Piper
Baird. E, como eu estava pensando, ambos estavam sob o efeito de NZT, então
eles podiam facilmente ter planejado algo, ter executado algo. COMO ACONTECEU \o/ Foi uma cena fantástica quando
isso foi revelado, embora, como Brian deu a entender, não fosse uma grande
surpresa a nós, porque não éramos quem eles estavam tentando enganar. E a
conversa final dos dois, quando ele diz que ela precisa sair dali para se
proteger e proteger ele também, afinal Morra e seus agentes não podem saber que
ela continua viva, foi profundamente emocionante, repleta de sentimento. Os
dois funcionaram muito bem, esperando por um retorno de Piper em um momento
crucial na temporada.
Vai acontecer.
Sobre Morra, aquela conversa dele com Brian sobre
NZT e sobre quem eles eram antes e quem eles são agora (sobre o Brian ainda se
apegar a quem ele era antes, enquanto Morra não se importa com o escritor
frustrado que fora antes da droga) foi muito bem escrita, repleta de
significado e me deixou um pouco apreensivo. Mas me fez gostar ainda mais de
Brian Finch, porque ele não é definido necessariamente pelo NZT, ela apenas o
torna uma versão um pouco melhor dele mesmo, mas ele não se esquece de quem ele
era ou costumava ser. ou ainda é. “We’re
different from other people, Brian. We come more different with each
pill we take. You don’t have to run from it”. Embora essa última
fala de Edward Morra faça todo o sentido também, de toda maneira. Mas agora a
trama continua caminhando, porque a Rebecca está conduzindo uma investigação
própria a respeito do Senador Edward Morra, com direito a um Antes e Depois, e eu acho que ela vai chegar a algum lugar… as coisas devem
ferver até o fim da temporada!
Comentários
Postar um comentário