Limitless 1x13 – Stop Me Before I Hug Again


Teve referência a Inception, mas acho que foi mais Total Recall.
Quando o episódio começou, eu estava olhando pra isso tudo com uma expressão tão desconfiada – tipo, que merda é essa que está acontecendo? Aquela coisa toda de aparecer uma versão completamente bizarra do subconsciente do Brian Finch foi meio estranho, e depois as palavras começaram a ser mudadas por coisas mais leves, com os “abraçadores em série” sendo chamados por nomes como “Sr. Manteiga e Nozes” ou coisas desse tipo… as evidências ganharam aparências bizarras de fofos brinquedinhos infantis (o que devo dizer que garantiu um estilo peculiar ao episódio), e com o tempo eu fui me acostumando… estava achando exageradamente bizarro, mas acho que dentro de Limitless é possível fazer essas coisas! No fim, eu ADOREI o episódio, especialmente pelo segundo caso no qual Brian trabalha, de inocentar o Andre Hannan e tudo o mais… mas vê-los falar sobre os “abraços” e os “abraçadores em série” foi HILÁRIO, especialmente porque eles soltavam com tanta naturalidade no meio da frase, e com uma seriedade…
Foi ótimo.
O episódio começa quando as qualidades de Brian Finch sob o efeito de NZT chamam a atenção de outros departamentos, e ele consegue prender dentro de algumas horas alguém que os especialistas vem buscando há meses. Ou anos? É assim que David Englander o quer em sua equipe de toda maneira, e Naz simplesmente o libera por dois dias, mandando com ele Rebecca como “babá”, mas ele retorna de lá com um caso na manga: provar a inocência de Andre Hannan. Eu achei bem interessante como a série cuidou disso, porque Brian estava completamente certo de que Andre era inocente quando nem ele mesmo estava, sendo capaz de enganar até o polígrafo, não porque é astuto demais, mas porque acredita que realmente cometeu os “abraços”. É aí que a ficção científica toma conta! E embora o Brian solte um “This… is like real-life Inception”, eu realmente achei que era muito mais de Philip K. Dick em Total Recall, ou no conto original Podemos Recordar Para Você, Por um Preço Razoável.
Optogenética é algo real então?
“This is guy is messing with people’s brains and he may be a serial hugger”
Além de toda a história de Andre Hannan, obviamente muito bem conduzida (“We have Power Point, you know?”), nós tivemos a condução da história de a Rebecca estar toda envolvida em uma investigação contra o Senador Morra. Foram detalhes importantes sendo desenvolvidos, como o Brian pedindo sangue do Senador para que pudesse forjar um novo casaco para substituí-lo nas evidências do FBI, para provar através de testes que as suspeitas de que ele estivesse sob efeito de NZT eram falsas, mas foi angustiante ao extremo ver o Brian se esgueirando para fazer a troca, ver Rebecca tão próxima, ver a diferença dos botões… que, por final, a Rebecca percebeu ainda antes do fim do episódio, o que me faz gostar mais dela a cada episódio, porque eita mulher inteligente! E como o subconsciente de Brian falou: talvez ele quisesse que ela percebesse? Mas todo mundo é bem inteligente… o Brian pedindo para tosar um cachorro, depois ficando em um elevador até conseguir o DNA de Nolan Bale em um espirro porque ele era alérgico a cachorro…
Foi o melhor momento!

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