O Exterminador do Futuro: Gênesis (2015)
Viagens no tempo e linhas temporais alternativas… mais
complexo do que nunca!
Nossa, fiquei realmente surpreendido com o
resultado final desse novo Exterminador
do Futuro. Na verdade, por mais que seja repleto de ação e tudo o mais, eu
sempre gostei dos filmes porque a proposta é muito interessante, de viagem no
tempo e tudo o mais. Certamente isso causa uma série de paradoxos e outros
problemas temporais, como esse filme que terminou em um claro Paradoxo de Bootstrap, ou a teoria de um
objeto/conhecimento impossível, mas ainda assim… toda a proposta de Exterminador do Futuro é baseada em uma
teoria de viagem no tempo em busca da reconstrução da história. Então ao mesmo
tempo, os filmes misturam alguns estilos da ficção científica em uma mesma
produção, como a viagem no tempo, a tecnologia avançada ou as máquinas
dominando o mundo em algum tempo futuro. Toda a teoria de Exterminador mata
humano, que mata Exterminador, que protege humano e aquela confusão toda que
você já está acostumado…
Gostei particularmente desse Exterminador do Futuro: Gênesis por alguns motivos, e vários
motivos mais do que o fato de o Matt Smith estar no elenco – afinal sua
participação foi tão breve que eu queria vê-lo bem mais, embora tenha sido
realmente importante. O novo Exterminador
do Futuro brinca com suas possibilidades ao trabalhar com o Skynet
trabalhando por um T-5000 e criando linhas temporais alternativas àquelas
originais. É dessa maneira que o filme começa muito parecido com o que vimos no
primeiro Exterminador do Futuro, com
um Exterminador sendo mandado para o passado para matar Sarah Connor antes que
ela pudesse ter um filho e tudo o mais… mas então as coisas começam a mudar
drasticamente quando, ao entrar no dispositivo de viagem no tempo, Kyle Reese
ainda consegue ver John Connor sendo atacado pelo T-5000 interpretado pelo Matt
Smith… é o momento no qual ele ganha novas memórias de infância…
E as coisas mudam drasticamente.
O filme está muito bem estruturado, e a história é
conduzida de maneira inteligente pelo roteiro, e isso é o que me deixou mais
contente ao ver o filme. Confesso que houve aqueles momentos de confusão e de
“vamos pausar e raciocinar”, mas deu tudo certo! Quando Kyle Reese chega ao
passado, esperando encontrar uma Sarah Connor que ainda não é guerreira, apenas
uma garçonete, ele encontra uma mulher forte que o resgata, e trabalha com o
“Papi”, o nome que Arnold Schwarzenegger ganha nesse filme. Desde a entrada de
Kyle Reese na máquina até a sua efetiva viagem no tempo a 1984, a história foi
alterada e algumas coisas mudaram… então enquanto as coisas no passado estão
bastante diferentes do que imaginávamos, o grande vilão do filme é a Skynet.
Então o que temos no filme é mais uma viagem no tempo, dessa vez de 1984 a
2017, para que eles possam impedir a Skynet de nascer na forma de Genisys e
destruir parte do mundo e iniciar a dominação das máquinas…
…mas temos um Exterminador também em 2017 para impedir a destruição da Skynet.
Então aquele papel que John Connor desempenhou no
primeiro filme, mais ou menos, fica agora para uma máquina – afinal, John
Connor precisava morrer porque ele era o líder da Resistência. Dessa vez, as
pessoas partiram originalmente do futuro (dois deles), mas efetivamente de 1984
(é a primeira abordagem assim na franquia!) para impedir o lançamento da
Skynet, contra um Exterminador que deve impedir que eles consigam ser bem
sucedidos – ele só precisa contê-los por aproximadamente um dia para que Genisys
entre online e então o mundo desande
e as máquinas tomem conta… a grande surpresa, e interessante reviravolta do
filme, está no fato de que o Exterminador que deve “proteger a Skynet” é
ninguém menos do que o John Connor atacado pelo T-5000 e transformado em
Exterminador. “Eu não sou humano. Eu não
sou máquina. Eu sou mais”. Uma interessante linha temporal que apresenta o
“mesmo” John Connor como um Exterminador.
Reviravoltas importantes para a saga!
Tivemos cenas de ação magistralmente filmadas, em
um filme com ritmo impactante e uma complexidade de roteiro admirável. Eu
adorei. Foram reviravoltas e mudanças interessantes, e as coisas foram se
desenvolvendo e evoluindo de maneira constante. Tudo bem que, graças às
memórias que o Kyle Reese, pai de John Connor, ganhou ao viajar no tempo, ele
pôde saber que a Genisys era o Skynet e impedi-la; mas ao mesmo tempo foi ele
mesmo, Kyle Reese adulto, que deu a dica para o Kyle Reese ainda criança em
2017. Ou seja, paradoxo. De onde surgiu essa informação? Mas enfim, foi uma
finalização bem interessante, contou ainda, no meio do filme, com o Arnold em
seu clássico “I’ll be back”, e uma
envelhecida real, mas talvez eu tenha achado o clímax meio acelerado, meio rápido. Quando Genisys está prestes a
entrar online e eles conseguem
impedir que isso aconteça e tudo o mais… eu fiquei, depois, ainda esperando
alguma reviravolta porque não parecia que tinha realmente chegado ao fim.
Mas vocês sabem como é, né? Começamos uma NOVA
trilogia \o/ E ainda vai ter série.
Bem, com esse filme, eu CERTAMENTE fiquei
empolgado. Para ambos!
Aguardando os próximos dois filmes, 2017 e 2018, e
a série… trarei mais informações! J
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