Scorpion 2x14 – Sun of a Gun


“What? Am I not allowed to be hot in Africa?”
A primeira investida do episódio é justamente aquela velha história que todos nós já conhecemos, dessa vez aplicada a Sylvester: na verdade, foi com Lost que eu aprendi essa coisa de “daddy issues” e que aparentemente todo mundo tem. O Sylvester e seu pai tem graves problemas, como sabemos, e ele saiu de casa aos 14 anos, mais de 9 anos atrás, e o pai nunca o procurou, até porque não sabia como lidar com um “filho gênio” – mas agora, todo o trabalho no Team Scorpion acaba trazendo quem para trabalhar com eles? Exatamente, justamente Ken, o pai de Sylvester, que é para nós termos o drama pai-e-filho e uma espécie de reconciliação exatamente do jeito que você está esperando mesmo… acho que o episódio valeu mais porque, independente dessa história, nós tivemos um caso da semana legal (o Império estava construindo a Death Star), o Walter e a Paige se envolveram em um karaokê (mais ou menos), o Toby ficou doente, foi cuidado pelo Ralph (fofo), mas a mando da Happy (que está apaixonada por ele).
E ELA FINALMENTE DISSE ISSO \o/
Team Scorpion vai para África, hospedado com Rahal, investigando toda a questão dos painéis solares usados como armas – sim, eles são muito parecidos com a Death Star, de certa maneira, se você me perguntar. E eu gostei de como as coisas foram se desenvolvendo… você sabe como as coisas são em Scorpion, uma reviravolta atrás da outra, e sempre que eles parecem perto de conseguir uma coisa, eles descobrem que NÃO estão, porque tudo desanda novamente… eu quase torci para a tal arma não existir, porque eu não queria que Ken estivesse certo e esfregasse isso na cara do Sylvester, mas eu não tinha como torcer por isso, porque era a história do episódio. Foi legal como eles descobriram as armas no meio dos demais painéis, foi legal como o Walter teve que fingir que gostava de Rahal e ia trabalhar com ele na construção de um foguete para conseguir novas informações, e foi menos legal e mais imaginativo como Ken e Sly fugiram de ficarem presos naquela espécie de cimento que eles construíram.
Foi o “aguardado” momento pai e filho.
Acho que um dos momentos mais legais e memoráveis do episódio estão no roubo do relógio. Por quê? Porque para isso, o Walter e a Paige tiveram que subir ao palco cantar Elton John (“Don’t Go Breaking My Heart”) enquanto a Happy dançava com o presidente e roubava o seu relógio… a fuga desesperada dali foi hilária! “Oh God. I should be recording this”. Em casa, com Toby todo doente, o Ralph ficou cuidando dele e foi tudo muito fofo no episódio inteiro! Primeiro a sopa que ele entregou – “How do you know my favorite soup?” –, depois o desenho animado que era o favorito do Toby! Tudo foi bem fofinho e o Ralph estava FANTÁSTICO, mas ficou ainda melhor quando ele conversou com Happy no final, e vimos que ele só fez tudo o que ela mandou – e quando ele perguntou porque ela estava fazendo isso, ela respondeu: “The truth is I am fallen for the guy”. Bem, independentemente de Walter e Paige terem cantado uma música romântica (o comentário do “Eu mesmo te mato” foi ótimo!), Toby e Happy ainda são o melhor casal…

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