Supergirl 1x09 – Blood Bonds

“I have all these powers but I’ve never felt more powerless”

Foi um retorno bem comum para Supergirl – foi um episódio morno no qual as coisas aconteceram mais ou menos como nós estamos acostumados a ver acontecerem na série, mas sem grandes surpresas, sem um desenvolvimento bacana e significativo para a temporada. Na verdade, o único deles que tinha acontecido antes de a série entrar em seu curto hiatus, que era Cat Grant ter descoberto que a Kara Danvers era a Supergirl, foi desmentido nesse episódio. De uma maneira bem inteligente e, confesso, hilária, mas eu ainda não sei se eu queria que a Cat deixasse de acreditar que sua assistente tão amada era a Supergirl. De toda maneira, parece que nós estamos vendo um vilão se construir, um vilão muito mais importante e cruel na figura de Maxwell Lord – talvez ainda pior do que Astra, porque nós já estamos aprendendo talvez não a gostar dela, mas pelo menos a compreendê-la e a não detestá-la.

Okay.

Hank Henshaw (ou supostamente ele, afinal nós sabemos que é o J’onn J’onzz) foi seqüestrado por Non, o marido de Astra, e grande parte do episódio girou em torno de trazê-lo de volta ou tentar, o que colocou Alex Danvers como Diretora da DEO por um curto período de tempo, e quase expôs a identidade verdadeira de Hank Henshaw quando Non não seguiu o protocolo e quase atacou a DEO quando eles estavam mais vulneráveis. Foi bacana que a Kara tenha conseguido conversar com a tia e elas tenham conseguido se entender, de certa maneira, o que não significa uma trégua atualmente, mas foi uma pequena pausa que permitiu que as coisas seguissem em frente, além de jogar certa luz aos acontecimentos em Krypton entre as irmãs, e limpar um pouco a memória de Kara, afinal ela estava ficando meio descontrolada por causa dessa história toda. E embora ela não saiba guardar um segredo, acabou que Alex e Hank tiveram que lhe contar a verdade sobre ele.

O que foi bem útil!

“Your mother never stopped believing in me. You’re so much like her, Kara”

James e Winn continuam tendo parte do episódio centrado neles, enquanto eles participam de missões sozinhos, mantendo segredo de Kara. O que era compreensível, afinal a Kara estava com coisas demais na cabeça para lidar nesse episódio, com toda a questão de não conseguir trazer Hank de volta, da Astra que difamava a imagem de Alura ou a Cat Grant lhe pressionando sobre o segredo da Supergirl… de todo modo, James invadiu a casa de Maxwell Lord com a ajuda técnica de Winn, em busca de informações que lhes pudessem ajudar a entendê-lo melhor. Entender o fato, por exemplo, de ele ter mentido na mídia sobre o ataque à sua casa, o que foi bem grande. E ele foi bem enfático ao não deixar que ninguém subisse para o andar de cima de sua casa. E ele não é simplesmente um rebeldezinho contra os alienígenas como nós acreditávamos, só aquele almofadinha irritante. Ele é um vilão propriamente dito, e eu quero mais desenvolvimento para ele, embora aquele final tenha me dado calafrios.

“My name is Maxwell Lord. And I’m going to help you”

Agora, foi super fofo e HILÁRIO ver a Cat Grant e a “Kerah” passarem o episódio inteiro naquela brincadeira a respeito da identidade da Supergirl, sobre Kara ser ou não ela. Porque eu achei que estava tudo confirmado no episódio passado, mas a Kara estava tentando provar, de todas as maneiras, que ela não era a Supergirl. E foi divertidíssimo. Porque a Cat Grant estava fenomenal em sua tentativa de conseguir provas! As perguntas que ela fez para ela, a respeito de idade, por exemplo, perguntando quantos anos ela tinha quando Titanic foi lançado, em que série ela estava e quem era a professora… RI MUITO! “Beyond a shadow of a doubt. […] You are… Supergirl”. E agora Kara provou, em uma das melhores cenas POSSÍVEIS, com J’onn J’onzz se passando por Supergirl e as duas compartilhando o mesmo espaço, se “conhecendo”, conversando e até apertando a mão uma da outra. Eu estava em êxtase aqui, tremendo como a Cat!

“I was wrong. Now I’ve seen you both on the same room, you look nothing like her”

Sério essa fala?

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