The 100 3x01 – Wanheda, Part 1


“I found it, John. The City of Light is real”
Que episódio SENSACIONAL, me fez lembrar logo de cara os motivos pelos quais eu AMO The 100 tanto! A série começou como uma coisa bem gostosa de se assistir, em 2014, mas ela cresceu de uma maneira surpreendente… a segunda temporada trouxe uma trama muito mais elaborada e o negócio ficou sério. Ainda é cedo demais para julgar, mas parece que a terceira temporada vai ser tão boa quanto, se não melhor que, a segunda temporada! Que episódio fenomenal! Depois de terminado os eventos em Mount Weather e de o resto do pessoal da Arca chegar à Terra, eles conseguiram manter a paz por 3 meses em Terra Firme, entre as nações, os grounders e os Sky People. No entanto, a busca por Wanheda (que é ninguém mais e ninguém menos do que a própria Clarke, praticamente irreconhecível) ameaça acabar com toda essa paz pela qual eles lutaram tanto e conseguiram manter por algum tempo…
Mas a temporada já parece CHEIA de história, e é isso o que eu adoro em The 100. Você ainda não sabe exatamente para onde estamos indo, mas você tem noção que estamos indo a algum lugar, que há um planejamento evidente que junta os pedaços e torna a série cada vez melhor. Como Lost, que se iniciou como uma mera história sobre a sobrevivência em uma ilha daqueles que sofreram um acidente de avião, e quando você menos esperava nós tínhamos os Outros, e então a Dharma, e então viagem no tempo e universo paralelo e mitologia egípcia… o negócio cresceu para valer! O mesmo está acontecendo com The 100, que começou como a história de 100 jovens que são colocados na Terra para ver se ela é habitada novamente, tanto tempo depois de uma catástrofe que exilou a humanidade a estações espaciais. Depois de aparecerem os grounders já na primeira temporada, ganhamos o misterioso povo de Mount Weather, e agora os mistérios aumentam com a Cidade das Luzes, e o mundo se expande com a Nação do Gelo.
E EU ESTOU ADORANDO! \o/
O início do episódio trouxe de volta todo o mistério da Cidade das Luzes – e tanta gente acreditou que fosse só uma maluquice do Jaha, uma utopia qualquer. Eu adoro a maneira como esse tipo de coisa soa misterioso no universo previamente criado para The 100. É estranho acompanhar uma casa tão grande e tão moderna, a televisão, os vídeos e as comidas, ou aquele holograma que denota avançada tecnologia. Parece destoar, e amplia o sentimento de mistério que eu tanto adoro. A seriedade e intensidade da série foi marcada com a brilhante interpretação de Richard Harmon como John Murphy naquelas primeiras angustiantes cenas do episódio, aqueles assustadores 86 dias tentando fugir, isolado, vendo àquelas gravações… e então ele consegue sair e encontra-se com Jaha, e nós sabemos que há MUITO o que explorar em toda essa questão, e na relação daquele lugar (e daquela meio creepy mulher holograma) com a City of Light, e aquela pedrinha de passagem que o Jaha deu ao Murphy…
Alusão a drogas?
“No pain, no hate, no envy”
“No, thanks”
No acampamento do Sky People, eu me dei conta do quanto eu sentia falta daquelas pessoas. Tudo bem, como sentia falta do Bellamy, porque o Bellamy é o Bellamy e eu nem acredito que, depois do início da primeira temporada, ele é o meu favorito! Adoro aquele homem. Enfim. Foi fantástico vê-lo saindo liderando uma equipe que levava Monty, Jasper (descontrolado e irritante), Miller, Raven e Octavia. E foi um momento breve, mas fez toda a diferença, tê-los juntos no carro cantando “Add It Up”. Foi fantástico. E então tudo é interrompido pelo primeiro embate com a Nação do Gelo que me lembrou, novamente, do quanto essa série me deixa angustiado! Se o Jasper for ficar assim a temporada toda ele podia ter morrido ali, enquanto sorria. E parecia que todo mundo estava bastante interessado em encontrar a tal de Wanheda, e isso me deixou bastante claro que ela só poderia ser a Clarke. E era.
Clarke/Wanheda apareceu quase irreconhecível, e agora ela é a “Wanheda, the Commander of Death”, segundo informações que conseguimos, e ela pode ser a causa principal do fim da paz de 3 meses que ocorreu enquanto a série estava fora do ar. Afinal, acredita-se, na cultura deles, que ao matar uma pessoa, você fica com todo o poder que ela tem. E como a Rainha da Nação do Gelo é fraca e eles acreditam em toda uma força de Wanheda, eles querem matar Clarke. Embora eu ache que nem ela nem ninguém vai deixar isso acontecer, mas é aí que se instala a nova guerra, o mote da terceira temporada, ao lado, é claro, da Cidade das Luzes, com Jaha, Emori e Murphy. Mas Clarke ainda tem mais uma guerreira ao seu lado agora, Niylah, que a defende afinal “My mother was taken by the Mountain. You ended the reaping” e que não é apenas sua amiga ou sua protetora. Aquela cena de sexo foi ousada e lindíssima.
Agora podemos ter o Miller com o namorado dele? Valeu.
Participação rápida do fofo do Shawn Mendes no fim do episódio <3

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