Arrow 4x16 – Broken Hearts
Eita episodiozinho mais sem graça!
Atualmente, estou em uma relação muito confusa com
Arrow: eu não estou gostando da série
(praticamente nada), mas eu também estou relutante a desistir dela depois de
tanto tempo. Mas sinceramente, pode ser minha última, vamos ver o quanto de
tempo o mestrado vai me deixar para acompanhá-la, certamente não vai ser minha
prioridade. Os episódios são lentos – só se agitam um pouco nas cenas de ação,
mas por mais que elas sejam boas, não estou disposto a ver uma série inteira só
por isso –, e não parecem que estão levando a lugar nenhum. Os flashbacks, como eu digo há MUITO tempo,
não servem para nada, só são cansativos mesmo, e mesmo a história central não
dá em nada. A série já teve emoção, já nos deixou eletrizados, angustiados,
querendo o próximo… mas agora parece que Arrow
era uma prequel para The Flash, e vamos ficar agora na série
do velocista, que está com roteiros (e atuações, porque Stephen Amell é um
desastre!) incrivelmente melhores que Arrow.
De todo modo, esse episódio trouxe o Lance no tribunal (cena ruim no tribunal!)
para depor contra Damien Darhk…
Não que ele vá ficar preso por muito tempo por
causa disso, claro.
Parece que seus poderes retornaram.
Mas a grande parte do episódio foi sobre o
relacionamento destruído de Felicity e Oliver. Depois daquele término, algum
tempo atrás, antes da série entrar em hiatus,
a coisa entre o casal ficou realmente um desastre. Mas isso me irrita. Isso me
irrita porque é bem chato como eles ficam focando no drama desse casal, e eu
acho que eles funcionavam muito melhor quando o Oliver era apenas uma paixão
platônica da Felicity e quase nem dava atenção para ela. E eu não gosto muito
do casal por dois motivos, bem pessoais: 1) não há motivo para se apaixonar por
Oliver Queen, a não ser que ele é bonito; mas não dá para você construir todo
um amor em cima da premissa de que “Felicity acha que o Oliver é bonito”; ele
é, mas isso não é o suficiente; e 2) o Oliver, na ótima interpretação de
Stephen Amell (foi irônico), não sabe como demonstrar amor de verdade; o que
quer dizer que ele não soa convincente, então nunca acreditei nesse “romance”
dele com Felicity ou no que ele “sente” por ela. Porque ele é muito fraquinho!
Nesse episódio o mais legal foram as indiretas da Felicity, a maneira bruta
como ela fez comentários e mais comentários…
Valeu a pena aquilo tudo.
Para ser realmente BEM dramático, a vilã do
episódio tinha que ser a Cupido. E ela retorna para Central City anunciando que
o amor morreu, e matando casais famosos que acabaram de se casar. Até é toda
uma proposta interessante, a morte dos casais em posição de coração, o que
também dá bastante espaço para Felicity fazer comentários ácidos dirigidos a
Oliver, mas daí eles apelaram… eles apelaram porque foi um recurso de novela
extremamente melodramática aquela idéia de fazer Oliver e Felicity se casarem
para servirem de iscas para Cupido. Sério? Eu entendo perfeitamente o que a
Felicity estava sentindo, e a apoio no fim desse relacionamento… e no casamento
de mentira ela estava ali interpretando um papel. Enquanto Oliver estava
tentando ser emotivo, tentando fazer um discurso que seria emocionante se fosse
dito por um ator mais competente. No qual Felicity não caiu, independentemente
do que pode ter sentido ou do que disse para Cupido em seu próprio discurso
inspirado. Não. É mesmo o fim do relacionamento de Oliver e Felicity, ela disse
que aquilo não se aplicava a eles.
E eu fico feliz por isso.
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