DC’s Legends of Tomorrow 1x07 – Marooned
“Captain’s
Log. Star Date 837.9”
Foi um episódio muito melhor do que o episódio da
semana passada, e nós tivemos novamente um estilo emprestado de alguma outra
série. Se o episódio passado, justamente por se passar em Star City (mesmo que
fosse 2046), teve a cara de Arrow,
esse episódio, em vários momentos, me fez pensar em Star Trek. E não, não foi apenas por causa das referências lindas
do Ray Palmer (embora aquelas referências tenham feito com que ele subisse mais
um pouquinho ainda no meu conceito – e se eu sempre o amei, nesse episódio
então eu queria abraçá-lo muito!), mas por causa de todo o estilo que se passou
quase que inteiramente no espaço, quase o tempo todo dentro de naves espaciais,
então temos as portas se abrindo, os corredores, tudo bem ao estilo Star Trek… e eles insistiram que o Ray
Palmer era o Capitão Picard, e não o Kirk, e por isso aquele seu primeiro “Captain’s Log” não fez sentido, mas
convenhamos: QUEM É QUE NUNCA QUIS DIZER AQUELAS PALAVRAS? Se você não quis, sorry. Ele estava me representando
satisfatoriamente naquele momento…
“Actually I’m more like Sulu right
now. Or Han Solo”
Se eu disser que eu prefiro o “Sulu” pessoal me
mata? MAS É QUE EU AMO STAR TREK!
O episódio começa com a equipe bastante perdida e
sem saber como continuar sua missão de busca por Vandal Savage – acontece que
depois de ser cortado dos Mestres do Tempo por sua traição, Rip Hunter não
recebe mais nenhum tipo de atualização de lá, o que quer dizer que Gideon
também está desatualizada e, portanto, conseguir a localização de Vandal Savage
não é simples. Assim, com uma semana, mais ou menos, parados (e a equipe
começando a ficar verdadeiramente entediada), é um movimento bacana quando Eve
Baxter, da nave Acheron, manda um pedido de socorro – e eles finalmente ganham
o que fazer, qualquer tipo de mudança no cenário. No entanto, todo mundo parece
desconfiar de que aquilo possa ser uma armadilha, mas Rip Hunter não está nem
se importando com isso frente à possibilidade de usar o computador da outra
nave (Gilbert) para tentar localizar o vilão da temporada. E então eles vão
“ajudar” Eve Baxter de qualquer maneira, mesmo com suas incríveis segundas
intenções.
Foi toda uma proposta bastante interessante,
afinal Eve Baxter trouxe à mesa toda uma discussão a respeito de como Rip
Hunter traiu a confiança dos Mestres do Tempo, e agora viaja aleatoriamente em
uma missão egoísta – ao que ele rebate dizendo que o juramento que ele fez à
sua família é muito mais forte, e portanto ele não se sente culpado por ter
deixado os Mestres do Tempo. O que é lindíssimo! Mas também é bastante doloroso
quando acompanhamos os flashbacks de
Rip Hunter que nos permitem conhecê-lo um pouco melhor, quando o vemos com a
futura esposa treinando para ser um Mestre do Tempo, sofrendo com todas as
dificuldades possíveis para ser aceito, precisando passar por uma espécie de
julgamento por ter se relacionado com ela – o
que é expressamente proibido entre os Mestres do Tempo. Eu até entendo o
quanto aquilo faz sentido, mas é bastante doloroso, e muito duro e irredutível.
Assim, depois de serem pegos no flagra, é lindo como ela abre mão de ser um
Mestre do Tempo para que ele possa seguir seu sonho.
Aquilo não é lindo?
Por isso ele tem que salvar a esposa e o filho.
Mas não tivemos apenas Rip Hunter enfrentando o
seu passado e as conseqüências de suas ações, além da saudade tremenda da
família, também tivemos outras coisas acontecendo no episódio, como Leonard e
Mick cada vez mais distantes, e percebemos que Mick não perdoaria Leonard dessa
maneira – ele estava cansado. Leonard e Sara acabaram presos em uma parte da
nave com um buraco, prestes a congelar até a morte, e compartilharam momentos
fofos; enquanto isso, Ray Palmer era MARAVILHOSO do lado de fora, tentando
consertar o buraco da nave, dizendo não ter uma cor favorita ou um Beatles
favorito; uhm. O Ray estava todo fofo, como sempre, e quando ele quase morreu,
acho que eu entendi perfeitamente a Kendra, porque ela precisava aproveitar
aquela oportunidade. Qualquer uma o teria beijado. E Mick foi um traidor
descomunal mesmo, entregou Rip, a nave e a tripulação, e depois de toda uma
batalha, ele acabou prisioneiro, solto em Star City 2016, supostamente
assassinado por Leonard, porque era a única maneira.
Mas será?
Agora: Harmony Falls, Oregon, Março de 1958!
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