DC’s Legends of Tomorrow 1x08 – Night of the Hawk
“Is tonight the Enchantment Under the Sea dance?”
Bem melhor do que os dois últimos episódios, esse
episódio retornou a uma das coisas que fez com que eu me interessasse por ela e
me apaixonasse pela proposta: a viagem no
tempo, especialmente ao passado. Não me parece que a viagem no tempo ao
futuro (como para Star City de 2046) seja tão vantajosa, embora talvez eu
tivesse me envolvido muito mais se fosse Central City em 2046, uma versão
futura do cenário de The Flash soaria
bem melhor do que o de Arrow. Mas
enfim, agora estamos de volta ao passado, e as possibilidades de se explorar o
passado são irrefutáveis! Nós temos todo o ambiente para uma diversão gostosa,
para cenários incríveis, e inclusive para uma crítica social que nos faz
repensar como as coisas já foram, e como tudo parecia ridículo – e
transportando certos questionamentos e críticas ao presente, nós temos
exatamente as mesmas coisas acontecendo com outros grupos de pessoas, então eu
devo dizer que esse episódio poderia muito bem funcionar como um interessante
grito pela liberdade e pelo fim do preconceito, e isso foi feito de forma muito
bonita.
Afinal, eles foram revolucionários para 1958.
Segundo informações do episódio passado, fomos
levados a Oregon de 1958 em busca de Vandal Savage – que não é a parte que importa do episódio. Eu estou assistindo e
curtindo Legends of Tomorrow muito
mais pelos personagens em si e as situações que os envolvem do que toda essa
trama mal construída de uma busca incessante por Vandal Savage, que só Kendra
pode matar agora, para salvar o futuro de Rip Hunter e tudo o mais… não há um
bom desenvolvimento, não soa interessante, e você sabe como vai acabar a cada
episódio – e possivelmente no fim da temporada, quando em algum momento tudo
vai dar certo e ela vai ser bem sucedida, mas só porque teve a ajuda do pessoal
de sua equipe. Ou os que sobrarem dela até lá. Enfim. Como não por isso que eu
vejo a série, eu vou ficar pouquíssimo ali, e prefiro falar, por exemplo, dessa
galera toda infiltrada no passado, tentando se passar por pessoas normais de
lá. Jax é o novo garoto na cidade. Professor Stein é um médico em um hospital
psiquiátrico, com Sara como sua enfermeira. Rip Hunter e Leonard Snart são
agentes do FBI. Ray e Kendra são casados.
“Just so you know, Ra’s al Ghul
taught me how to kill someone slowly”
E as coisas no passado aconteceram de forma
interessante, com uma crítica explícita – quando o Professor Stein elogiou o
lugar (que visualmente era um máximo mesmo, com roupas e carros), Sara e Jax
concordaram que era um lugar perfeito, se
você era branco, homem e hétero. Por isso eles meio que revolucionam o
negócio. Sara simplesmente não aceita todas as ordens de Stein no trabalho. Jax
se aproxima de Betty, cujo namorado desapareceu, mesmo sendo negro. E Sara
ainda ajuda uma das enfermeiras a assumirem sua identidade como lésbica,
libertando-se e passando a viver. Ah, e ainda tem a Kendra e o Ray em toda
aquela questão de casamento interracional, não aceito tão bem naquela
cidadezinha pequena. Tudo aconteceu de forma legal, eu gostei de Jax com Betty
e da Sara com a enfermeira cujo nome eu não gravei. E na trama, o ATOM
encontrou a Adaga capaz de matar o Vandal Savage, mas a Kendra quis dar uma de
poderosa e que conseguia fazer tudo sozinha, e não conseguiu nada.
Óbvio.
ADOREI AS REFERÊNCIAS A DE VOLTA PARA O FUTURO. GRITEI UM POUQUINHO \o/
“Why don’t you make yourself a
favor, Biff? Keep walking” – Jax <3
E o Ray falando sobre o baile \o/
Teve toda uma coisa de um meteorito em 1958,
Vandal Savage transformando as pessoas em espécies de gaviões meio diabólicos
que atacavam e matavam as pessoas e tudo o mais – mas eu sinceramente NÃO
CONSEGUI me importar com nada disso. A não ser quando o Jax foi transformado,
porque aquilo me deu um pouquinho de agonia, mas daí eu também soube que isso
significava que todo mundo poderia ser transformado de volta. Tipo a Betty que
conseguiu o Tommy de volta e conselhos de Jax sobre como pode fazer a
diferença. Enfim, toda essa trama foi resolvida depressa e não foi minha parte
favorita do episódio (que foi o passado em si, até porque me faz pensar em
Marty McFly explorando 1955, que é tão diferente para ele!), até que, no fim,
Chronos chegasse atacando a nave de Rip Hunter em uma das melhores cenas,
porque eu acho eletrizante quando a ação ocorre ali, e os membros da equipe
começam com os tiros pra cá e para lá e tudo o mais… foi ótimo, novamente. Mas
agora Kendra, Sara e Ray foram deixados para trás em 1958.
Oi?
“Better question: why did they leave
us?”
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