Décimo terceiro clipe de “Cúmplices de um Resgate”: Sandra Rosa Madalena
É hora de um clássico de Sidney Magal!
A música já foi usada em outras ocasiões na
novela, sempre cantada por Ofélio e os
Desafinados, e foi uma surpresa bem gostosa temos ela transformada em
clipes – depois da leva de clipes iniciais de Manuela e Seus Amigos, os clipes subseqüentes vieram todos da banda
C1R, no núcleo de “Isabela”. Agora,
os clipes parecem vir de outros lugares, independentes de ambas as bandas – e Sandra Rosa Madalena é o segundo clipe
protagonizado por Ofélio, e ele veio como uma forma de redenção depois do
fiasco que foi Farofa-fa. Aquele, um
clipe bem fraquinho, em nada tem a ver com isso. Com um início cômico de Vilarejo Pitcures com o Ofélio se
sentindo o próprio leão, o clipe se desenrola de forma desenvolta, divertida e
coerente. É tudo muito legal, muito interessante e bastante simples. E esse
clássico de Sidney Magal é realmente uma música icônica brasileira que nós
ADORAMOS, então merecia que o clipe fosse algo realmente bom… felizmente Cúmplices não nos decepcionou!
O clipe todo se passa em um mesmo lugar, no
Vilarejo, em frente ao Cinetrion, um cinema antigo do Vilarejo dos Sonhos – e o
interessante foi que isso foi utilizado na “narrativa” do clipe, que mesclou as
cenas de uma serenata a falas como em antigos filmes mudos. Adorei o estilo!
Então Ofélio está com sua banda, cantando sobre uma mulher, a mulher da sua
vida, em uma cena que parece muito uma serenata para a Marina, enquanto ela
está lá em cima, toda apaixonada e convencida, dançando. É um começo simples e
muito adorável! Mas o clipe me conquistou mesmo por sua originalidade que
retrata bem a dinâmica do casal e o estilo da novela: quando Ofélio chega na parte do “É a cigana Sandra Rosa Madalena”,
a Marina fica completamente ultrajada, pára de dançar e muda sua expressão, e o
recurso de cinema mudo nos dá a sua fala: “Quem
é essa Sandra Rosa Madalena?” Não estava esperando, e foi realmente genial!
Não deixa de ser uma espécie de declaração de
amor! Porque o início ele canta claramente para Marina – vestido de toureiro,
enquanto ela está meio cigana. “Como eu
amo essa mulher”. Mas eu não pude deixar de RIR MUITO com a cara da Marina
do tipo “Que merda é essa?” quando
ele fala da Sandra Rosa Madalena… e então a Sandra aparece. E depois a Rosa e a
Madalena. Marina, inconformada, solta um “Que
história é essa?”, pouco antes do Ofélio perceber que as coisas estão
saindo de controle e soltar um “Socorro!
Marininha vai me matar!”, tudo através dos recursos de falas escritas
usadas em antigos filmes mudos. E então Marina aparece, expulsando as três
ciganas para que ELA possa dançar com o Ofelinho, e os dois acabam dançando
juntos de maneira fofa, com um beijo no final do clipe, que é coroado com um “Agora afinou!” Sério, esse clipe é,
para mim, o melhor dos três últimos lançados, que fogem dos núcleos das
crianças… mas talvez seja só uma paixão que eu tenho desde muito pequeno pela
música, vai saber…
Você pode conferir o clipe na íntegra clicando aqui.
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