Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D. 3x12 – The Inside Man
“People fear what they don’t understand”
E isso não tem absolutamente nada a ver com a ficção,
não é doloroso? A triste realidade humana, como observamos em várias instâncias
de nossas vidas, é uma verdade na qual a intolerância reina e as pessoas não
conseguem aceitar o que é diferente e desconhecido para elas. Isso é histórico.
Pessoas acusadas de serem bruxas no passado, judeus, negros, homossexuais. Todos
vítimas de preconceito, violência… não seria EM NADA diferente caso toda a
situação dos Inumanos fosse real. Humanos tem um problema gravíssimo de não
aceitarem “aquilo que não entendem”. Os Inumanos, como Coulson tenta provar,
não precisam, necessariamente, ser perigosos, ou encarados como armas. Tudo tem
relação com a maneira como eles os tratam, na verdade, se eles os tratam como
amigos ou como inimigos. Acho, sinceramente, que se os Inumanos, de um modo
geral, se tornassem os inimigos dos humanos, tudo seria, principalmente, por
causa da maneira como eles são tratados e como são vistos como “monstros” que
precisam ser destruídos porque eles são perigosos demais para viver entre nós.
Perigosos eles são mesmo.
Mas precisam ser tão hostilizados?
A narrativa toda dos Inumanos é uma das minhas
partes favoritas de Agents of
S.H.I.E.L.D. Logo depois de Fitz e Simmons, claro, que não estão tendo
muitas cenas desde que a série retornou. Falando nisso, desde que a série
retornou, ela ainda não conseguiu me conquistar novamente, e eu já começo a
questionar os meus motivos para continuar com ela em minha grade, mas por ora
ela estará aqui. Toda a narrativa se inicia com uma perseguição a Creel, com
uma cena maravilhosa de Lincoln (ele ficou LINDO DEMAIS usando os poderes dele
com aquela intensidade toda, minha nossa!) e então a proposta de que ele era um
regenerado. A mais interessante contribuição dele à temporada é o fato de ele
não ser, de fato, um Inumano, mas um humano que, de alguma maneira, sobreviveu
ao Obelismo e toda a questão da Terrigênesis. O pior é que, pelos estudos de
Fitz-Simmons, o seu sangue pode ser usado como um antídoto que seria capaz,
então, de acabar com todos os Inumanos do planeta, e fazer com que eles
voltassem a suas vidinhas chatas de “humanos normais”, como antes.
Mas qual o direito que a S.H.I.E.L.D. tem de fazer
isso?
Essa é grande parte do episódio, com um lado
defendido por Lincoln e outro por Daisy. Sozinhos, deixados para trás na missão
(porque era melhor nenhum Inumano estar naquele Simpósio, onde toda a questão
seria discutida, onde Coulson e Talbot estavam para descobrir quem era o
infiltrado de Malick, situação toda na qual Coulson acabou preso como o vilão),
eu concordo com o Lincoln e não acho que eles deviam ficar treinando nem nada…
tinha coisa bem mais interessante a ser feita. Mas com toda a questão do sangue
de Creel, os dois entraram em uma importante discussão que foi FANTÁSTICA de
ser assistida! Ele estava sendo meio inconseqüente, falando, realmente, como um
daqueles grupos de ódio sobre o qual estávamos protestando no início do texto,
e Daisy tem razão a respeito da natureza da pessoa, do direito que eles têm, de
nascença, de serem Inumanos e tudo o mais… embora seja uma discussão ainda
muito maior do que a apresentada, cheia de nuances e problemas, e Lincoln pode
ter um tico de razão. Mas não vamos entrar nisso.
Ward deixou de ser aquele Inumano nojento, já
“renasceu” todo malhado!
Ele com força total agora, vamos ver o que ele é
capaz de fazer.
Bobbi e Hunter infiltrados, queremos mais \o/
Bobbi e Hunter infiltrados acredito que vá fazer parte do novo spin-off Marvel’s Most Wanted, mas eu realmente não espero que tirem os dois de Agents of SHIELD.
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