Supergirl 1x16 – Falling


“She is the nicest person I’ve ever known”
Um dos meus episódios favoritos de Supergirl, definitivamente. Na verdade, eu gosto bastante da série, e eu fico contente que tenha sido renovada para uma segunda temporada, mas ela ainda precisa apresentar um boom de crescimento que vá colocá-la em um novo patamar – precisamos, por exemplo, parar com essas ladainhas todas de Kara e James. Talvez agora que ele tenha meio que dado um fora nela e ido embora essa seja a hora. Talvez, e assim espero, sinceramente. Mas esse episódio foi SENSACIONAL! Exposta à kryptonita vermelha, Kara/Supergirl muda um pouco sua personalidade, se tornando, talvez, mais arrogante e cruel, mas também muito mais consciente de si mesma, e isso é um empoderamento muito importante para a personagem. Minha parte preferida nisso tudo é que tudo faça parte da personalidade da Kara, de uma maneira ou de outra, nada que a tenha mudado – a kryptonita apenas despertou para a superfície sentimentos que ela tem ou que ela já teve em algum momento de sua vida, todos os tipos de pensamentos negativos e/ou agressivos foram liberados.
“Every bad thought that I’ve ever had just came to the surface”
Sinceramente, eu adorei essa nova versão da Kara. Em algum momento ela começou realmente a passar dos limites e eu entendi e apoiei que ela precisava ser detida – mas isso não aconteceu desde o princípio. O episódio é construído para parecer uma grande ironia. Cat Grant fez um discurso inspirado em defesa de Supergirl, enaltecendo seu espírito e todo o senso de herói que foi construído em torno dela: “We can learn a lot from her. You can learn a lot from her. I have learned a lot from her”. Um discurso que estava para ser brutalmente destruído pela nova personalidade de Supergirl. Mas eu volto a ressaltar que eu realmente aprovei essa nova versão de Kara e bem acho que ela podia assumir definitivamente alguns traços da personalidade que lhe foi despertada, com todo aquele poder que ela tinha, e aquela postura muito mais reta e confiante de si mesma. Coisas que fariam muito bem para ela e para a maneira como ela é vista pelas outras pessoas e tratada também, com toda a forma como ela é constantemente subestimada.
Adorei, por exemplo, como toda aquela belíssima tomada de poder da Kara tirou a Siobhan do lugar, finalmente! Primeiro foi bem engraçado vê-la descobrindo sobre Siobhan e Winn com a visão de raio-x, e a expressão dela foi hilária… depois a Kara se transforma. Chega toda competente no escritório, com um vestido novo (roupa de adulta?), arrumada de forma sexy. Realmente estonteante. E depois de ser uma EXCELENTE secretária para a Cat Grant, deixando Siobhan no chinelo, ela solta um “Don’t be jealous. Or do. I don’t care” que eu quis aplaudir. Atrevimento máximo foi ela usando o elevador pessoal de Cat Grant e ainda se saindo INCRIVELMENTE BEM com aquela explicação sobre como ela economizava 90 segundos assim e, consequentemente, o cappuccino de Miss Grant ficava 90 segundos menos frio. Own. E com Siobhan querendo atacar a Supergirl eu senti que seria seu último episódio. Com a ajudinha de Kara. Ela estava cruel e sensual tirando a Siobhan do escritório, imprimindo e apagando o e-mail, entregando pra Cat Grant.
ADOREI a Siobhan sendo demitida <3
Mas nada foi melhor do que a Kara com o “I guess that’s your exit”.
Quem é que não queria, para sempre, uma Kara tão poderosa e cheia de si desse jeito? Ela fazia as coisas que ela precisava fazer, ela não deixava que as pessoas pisassem nela nem nada assim, agindo da forma, mais ou menos, como nós SEMPRE esperamos que ela agisse. Por isso foi lindo. Fora que ela estava LINDA. No início da “transformação”, me parecia que ela só estava liberando tudo o que lhe fazia mal, dizendo as coisas que guarda para si e a machucam, como confrontando Hank como eles só reclamam quando ela não faz tudo como é instruída. Daí ela chega no escritório de óculos escuros… linda. A postura diferente, a expressão, uma nova Kara, feita para chocar a todos. E sabe o que é uma das melhores coisas disso tudo? MELISSA BENOIST DANDO, NOVAMENTE, UM SHOW DE INTERPRETAÇÃO. Ela não é um Grant Gustin da vida, interpretando o Barry Allen (porque a sua personagem ainda não lhe permite isso), mas ali ela surpreendeu, e fez toda uma nova cara à personagem que eu amei e que me convenceu!
Só espero que também tenha servido para o James desistir dela.
Tragam o Adam de volta. Ou tem o Winn ainda.
Melhor que o James.
Um dos momentos mais chocantes do episódio foi quando, com a transformação “completa”, a Cat Grant chamou a Supergirl para conversar – ali eu senti um pouco de injustiça, porque querendo ou não a Grant a defende, mas também foram algumas verdades. Mas foi tudo muito intenso, de deixar o coração pulando, um nervosismo a mil! Quando foi chamada de egoísta e arrogante, ela devolveu dizendo que aprendeu com ela, a pessoa mais egoísta e arrogante que conhece. E para provar que Cat Grant não era a “pessoa mais poderosa de National City”, como dizia na TV, ela jogou a Cat da sacada. ELA JOGOU A CAT DA SACADA. E pode ser crueldade, mas eu adorei. Quando a Supergirl a pegou no último instante, lá embaixo, a Cat não podia estar mais destruída ou humilhada. E então as coisas saíram de controle, porque a Cat Grant foi obrigada a voltar para a TV e dizer que agora a Supergirl era perigosa, a queda de um herói. Faixas arrancadas, fantasias jogadas fora. E não pode ser fácil refazer aquela imagem.
“Please… for your own safety, stay away from Supergirl”
O “She killed Miss Grant?” do Winn, com a voz aguda, foi PERFEITO.
A coisa mais engraçada e mais fofa do episódio <3
O fim do episódio não poderia ter menos coisa – com o Maxwell sendo, novamente, o culpado (agora pela kryptonita vermelha), ele cria o antídoto, mas antes disso a Kara precisa magoar profundamente Alex, com mais coisas que eu admito que fazem pleno sentido! E então, para impedir que a Supergirl mate Alex, Hank Henshaw precisa se tornar J’onn J’onzz, e agora, com sua identidade revelada, ele vai preso pela DEO, o que é um movimento novo e bacana para a série! Então Kara volta ao normal, admitindo seus erros, pedindo perdão, mas assumindo que são pensamentos e sentimentos reais que ela possui, ou já possuiu, e isso é importante! Agora vamos ver como é que a Supergirl consegue refazer toda sua trajetória rumo a heroína, mas foi fofíssima a cena final dela com a Cat Grant, e se ela possui o apoio da Cat Grant, eu tenho uma certeza: de que tudo vai dar certo, mais cedo ou mais tarde. Vamos só esperar.
Assim como esperamos o crossover com The Flash.

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