The Magicians 1x08 – The Strangled Heart
“Nothing’s changed. You’re still the same determined
little Jane Chatwin”
A série evolui de forma bela, nos impressionando a
cada episódio, e nos deixando contentes por estarmos aqui, acompanhando-a, e
por termos a oportunidade de acompanhar uma segunda temporada no ano que vem!
Eu adoro a maneira como a série trabalha, nos envolvendo em mistérios que vão,
episódio a episódio, se resolvendo, enquanto novas coisas surgem… nós sempre
temos mais coisas que queremos entender e que queremos ver acontecer, mas ao
mesmo tempo nós estamos envolvidos com as respostas que temos e com como tudo
acontece. Eu estou, particularmente, ansioso demais para uma visita a Fillory
ou algo assim, e eu acredito que tudo na série está sendo meticulosamente
pensado para uma construção dessas! Afinal, Fillory é cada vez mais real e mais
presente, assim como tivemos a Jane dos livros no mundo de Brakebills, e Penny acabou
amaldiçoado por uma Lâmina que também foi usada nos livros… e Mike é um monstro
escondido em Fillory há sabe-se lá quanto tempo.
Infelizmente, ainda penso em Mike como a Besta.
No começo do episódio, as pessoas estão lidando
com as conseqüências das transformações sofridas por todos enquanto na
Brakebills do Sul. Penny retornou de lá sozinho e visivelmente mais amargurado;
Quentin e Alice voltaram com um problema na relação (foram cinco momentos
íntimos entre eles no Sul, caso você esteja em dúvida), porque ela não tinha
mais certeza do que era verdade e do que era só por causa do lance das raposas…
e pediu um tempo. E Eliot (e estou consciente de que ele não deixou Brakebills,
mas esse foi seu plot no episódio
passado enquanto os outros estavam na Antártica) se envolveu cada vez mais
profundamente com Mike, entregando-se verdadeiramente de uma fora que só podia
terminar de um jeito doloroso. Então, como a vida é uma ironia sem sentido, o
novo semestre em Brakebills envolve muitos livros e um grupo de estudos, no
qual Quentin se infiltra doando sua coleção de vinis do Leonard Nimoy, e acaba
formado por ele, Alice e Penny.
Porque acho que, no fundo, todos eles se amam!
“Hell is real. And it smells like
Axe body spray”
Então, nessa coisa toda de Grupo de Estudos, o negócio
começa a sair de controle de uma vez por todas. Alice desiste em algum momento
por causa da “infantilidade” de Quentin, que não consegue se manter afastado
como ela pediu, e quando ele e Penny estão trabalhando sozinhos, Mike chega com
uma faca conseguida de dentro de um coelho fofinho (brutalmente assassinado)
para matar Quentin. Penny se coloca na frente (own!), Quentin consegue expulsar
Mike antes que Penny seja assassinado, mas não antes de ser esfaqueado. Lâmina
Virgo. Assim, enquanto Mike mantém um teatrinho sobre como não se lembra de ter
feito nada do que está sendo acusado, Penny fica no hospital, à beira da morte,
até que videiras começam a crescer de seu ferimento de forma bizarra e
parcialmente assustadora. O bom é que a mesma coisa aconteceu com Jane no
quarto livro de Fillory, então Alice sabe exatamente quem chamar:
QUENTIN.
Gostei demais de como essa ligação com Fillory vai
se tornando mais intensa e palpável a cada episódio, e torço por um episódio
(ao menos) se passando lá, para conhecermos de vez esse mundo e essa versão
menos infantil da apresentada nos livros que Quentin cresceu lendo. O primeiro
mais real deve ser o “Fillory and
Further, Book Six”. Eliza/Jane ressalta a importância dele para Quentin.
Foi por acreditar em Fillory desde sempre e saber que é real que Quentin
conseguiu chegar até Brakebills! Ele precisa recuperar aquele livro perdido…
Eliza, como vimos mais tarde se tratar mesmo de Jane, se portava de uma forma
muito conhecedora do assunto de Fillory, e com roupas como as que víamos de
Jane quando tínhamos flashes de
Fillory. Ela ajudou a entender qual era a importância da boneca de Jane para
salvá-la da maldição da Lâmina Virgo, independente de ela ser parecida com ela
ou não. E assim eles conseguiram curar o Penny, o que foi uma cena bem legal e
teve até a Alice pegando na mão de Quentin.
Eles claramente se gostam. Foi bom vê-los juntos
de novo no fim do episódio!
Foi forte DEMAIS ver o Eliot matando o Mike, mas
foi necessário.
Por fim, temos Julia na clínica de reabilitação, o
que eu achei uma proposta inovadora e muito bacana – ela não está sendo tratada
como Quentin no começo da série ou no episódio quatro, em um hospital
psiquiátrico. Não, ela está sendo tratada como uma viciada, porque ela vê a
Magia como um vício. É assim que ela escreve uma carta a Quentin dizendo ter
desistido da Magia, enquanto é atormentada pelas Bruxas Hedge, mas o seu
caminho parece estar divergindo, finalmente. Eu gosto da evolução e crescimento
apresentados para a personagem, uma vez que, na clínica, ela conheceu Richard
(de quem eu já aprendi a gostar demais!), que lhe apresentou uma nova forma de
magia, alguém que não encara a mágica como uma droga, mas como algo a mais. Só
isso. Aquelas explicações sobre como a Magia nada mais era do que eles usando
as Ferramentas de Deus, sobras da Criação, foi lindo e tocante. Bem como aquela
oração que ele ensinou a Julia, que a fez flutuar naquela lindíssima cena, na
qual ela sente mais energia do que nunca sentiu.
Richard vai mudar a maneira como ela vê a Magia,
uma nova proposta.
Bem-vinda a esse novo mundo, Julia!
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