The Magicians 1x10 – Homecoming
Uma viagem a Neitherlands.
Parece com o Bosque Entre Mundos, não?
Nós estávamos aqui achando que o fato de o Penny
ter desaparecido no episódio passado assim que tocou no botão o levaria a
Fillory, mas ainda não foi bem isso – a chegada a Fillory não é tão simples, e
começo a achar que isso só vai acontecer, se acontecer, no fim da temporada,
para nos deixar ansiosos pela estréia da segunda temporada! De todo modo, Penny
deixou o nosso plano, deixou a Terra, e foi parar em Neitherlands, um lugar que
não pertencia exatamente a mundo nenhum, mas que servia como uma ponte entre
todos os mundos, através de Fontes. Assim, ele sai da Fonte da Terra, e é
interceptado por Eve, para quem solta um “I
come in peace” com o comprimento característico dos Vulcanos. Eve parecia
uma ótima personagem (e não quer dizer que por ser má ela não o seja),
simpática falando sobre os Viajantes da Terra e como eles são poucos, mas
sempre apresentam umas mágicas diferentes e interessantes… como aquele carinha
velho e gordo, de roupa vermelha, que vinha em um trenó puxado por… não eram zebras.
Só consegui pensar, mesmo, no Bosque Entre Mundos,
de As Crônicas de Nárnia.
O lugar era lindo, com uma caracterização
fascinante, e me lembrou mais uma vez os motivos pelos quais eu me apaixonei
por The Magicians. E está se tornando
uma das minhas séries favoritas, certamente. Adoro! Fugindo de Eve, Penny ficou
viajando entre as Fontes sem saber como retornar para a Terra, e o negócio se tornou
em um bonito e desesperador labirinto, que me deixou eletrizado! Até que ele
caísse naquela biblioteca… QUE PROPOSTA FASCINANTE! Uma biblioteca mágica,
infinita, com arquivos gigantescos em gavetas compridas demais para serem
reais. Repletas de possibilidades. E a cada hora que Penny passava naquele
mundo, uma semana se passava na Terra. Gostei particularmente de todo o trecho
da biblioteca na qual o Penny vê os livros que levam seus nomes, como Alice
Quinn ou Quentin Coldwater, e da astúcia inteligente dos dizeres da
bibliotecária quando ele pega o próprio livro para ler: “As pessoas que lêem seus próprios livros geralmente descobrem que não
gostam do protagonista, e raramente ficam felizes com como termina”.
Para tentar retornar para a Terra, Penny consegue
invadir os sonhos de Quentin (e não é a primeira vez), em uma versão bizarra e
hilária na qual ele sonha com Alice e Julia se pegando, e ele está vestido meio
que de Indiana Jones! E como Penny estava pedindo ajuda, Alice vai atrás dos
pais que conhecem um Viajante. E vamos combinar: QUE PAIS DOIDOS! A primeira
coisa que Quentin diz ao entrar na casa é “Jesus,
it’s like the TARDIS in here” – e não teve como não se apaixonar um pouco
mais por ele por ele ter citado Doctor
Who. Mas os pais da Alice eram verdadeiramente liberais e viciados em sexo!
E eu ri tanto com o pai dela, especialmente! Primeiro aquela festa de sexo lá
embaixo, depois todas as coisas que ele disse, ou como as disse, como aquele
hilário “But you hadn’t even touched your
penis” para o Quentin. E aquela visita fez com que Quentin conhecesse Alice
de uma maneira mais profunda, conhecesse sua história e soubesse exatamente com
quem estava lidando. “It’s cool. I’m
really into damaged girls”.
Além de eles poderem ter discutido a vida sexual
de uma maneira real e aberta.
Agora ambos vão ter muito mais prazer!
Bem, foi isso o que deu a entender, de acordo com
o que vimos afinal. Porque eles conseguiram a ajuda de Joe, um Viajante de
outro mundo que “prestava serviços” aos pais de Alice, cujas genitálias eram
adaptáveis ou algo assim. E ele ajudou a salvar Penny de Neitherlands, com toda
aquela coisa do Farol na Fonte da Terra, que exigia uma mágica sexual
específica. “Wait. It-it’s sex magic?”
Adorei a resposta dele: “All magic where
I’m from is sex magic” – acho que eu gostaria bastante de fazer mágica
nesse outro mundo, só para constar. Não que eu não gostaria aqui. Gostaria. Mas
olha só que combinação perfeita! Depois de um ÓTIMO “Don’t take this the wrong way, mom, but shut the fuck up, okay?”
para a mãe, Alice conseguiu se abrir com Quentin, pedir o que ela queria para
que ela tivesse mais praze, e foi uma cena intensa e sensual entre os dois, que
foi muito bonita de assistir. E eu ri DEMAIS com aquele final! Muito! Com o
Penny chegando no quarto dos dois enquanto eles transavam. “Welcome back”.
Últimos comentários do episódio. Nós tivemos mais
desenvolvimento na trama de Julia, e eu estou particularmente bem interessado
para ver o que acontecerá. Porque era tudo muito bonito e tudo o mais, mas
agora eu já estou cheio de receios em relação ao Richard. Essa coisa de mudar o
passado é perigosa, e suas motivações podem transformá-lo em um vilão. Mas eu
gostei. Muito. E foi muito legal trazer a Kady de volta, e dessa vez em um novo
núcleo, foi sempre legal ter ela com Julia ao longo do episódio – e aquela
coisa da pizza, duas vezes, é o MELHOR dejá
vù que já vi, e uma maneira perfeita de introduzir mágica temporal. E um
pequeno plot para a Margo, para trazê-la de volta à série, importantíssima
nesse momento em que Elliot precisa lidar com a frustração de um namoro ao qual
ele se entregou, mas não foi NADA bem sucedido, e no fim ele precisou matá-lo…
mas eu ri muito com o lance das duas versões da Margo! “A gollum of Margo. A Margollum”. E a Margollum com o Elliot no
final estava ótima!
Mudaram muiiiiito Neitherlands, eu gostei, mas a proposta do livro me parece bem mais interessante, amo a série, a parte da casa dela com toda a estrutura romana é uma das melhores coisas, que aprofundam a relação entre dois de fato.
ResponderExcluirNa proposta do livro também lembra o Bosque Entre Mundos (de Nárnia) ou isso é só coisa da série mesmo? Ah, eu me diverti muito com aqueles pais da Alice, minha nossa! Uma criança cresce traumatizada ali, talvez, mas tudo bem haha
ExcluirSim, mudaram em relação a questão do tempo que não passa em Neitherlands e na série ficou algo bem oposto, as pessoas pq era um lugar vazio e até a biblioteca que é fechada não importava o quanto se tentasse entrar.
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