The Real O’Neals 1x03 – The Real Lent
“Saved it. Hey, look at me: I’m flirting with a guy
and I’m crushing it”
Essa série está verdadeiramente SENSACIONAL.
Parece cedo demais para eu demonstrar meu profundo amor por The Real O’Neals? Espero a estréia desde
o ano passado, e embora eu estivesse todo animadinho e tudo o mais, eu não
estava tanto – e foi uma deliciosa surpresa. Agora, felizmente, tenho um
episódio mais gostoso do que o outro para assistir, e o meu coração está tão
feliz! Eu acabei o episódio com uma sensação maravilhosa, de preenchimento, QUE
COISA GOSTOSA! Como comédia, a série funciona de forma espetacular, com cenas
fantásticas e interpretações incríveis de todos os atores; são risadas altas em
várias e várias partes do episódio. Mas não apenas como comédia, porque a série
tem uma mensagem muito bonita (como Eileen ama o Kenny, por exemplo, e só está
tentando se acostumar com o fato de que ele é gay, mas não deixa de ser uma
ótima mãe!) e é incrivelmente fofa. Teve momentos em que eu fiquei tão bobo!
Como o kit de menstruação que o pai deu a Shannon, ou a conversa final de
Eileen e Kenny sentados naquela cadeira na frente de casa.
TEM COMO NÃO AMAR?
O episódio começa em um momento desastroso no qual
TODOS NÓS GAYS já estivemos. Acredito. É aquele momento (gostoso, por sinal) de
ver um garoto bonito, se encantar, e tentar um flerte que nem está indo tão bem
quanto você gostaria que estivesse. Mas você está tentando. E vamos combinar: flertar é tão gostoso! Não sei o que me
fez gritar mais no começo daquele episódio! O fato de termos o fofo do Garrett
Clayton como o primeiro crush
masculino de Kenny, ou o fato de ele estar flertando com o cara na frente da
mãe, ou aquelas situações bizarras e esquisitíssimas, com comentários idiotas e
hilários. Kenny flertando foi, certamente, uma das coisas mais engraçadas e
mais FOFAS do episódio! E então uma dolorosa frustração pela qual, acredito,
também todo gay já passou: não ter
certeza se o cara é gay ou não. Been there, done that. “I thought
I would know if the other guy is gay”. Grande parte por isso tudo
também, eu acho: a série trata de uns assuntos de gay adolescente, coisas pelas
quais já passamos, com as quais podemos nos relacionar.
E é tudo de uma maneira leve e descontraída. Gostosa.
Por causa desse negócio todo de o Kenny ficar
flertando com o Ricky no estacionamento da loja, Eileen O’Neal decide arranjar
um jeito de lembrar todo mundo de Jesus, embora eles estejam envolvidos com o
feriado de Saint Patrick’s Day e tudo o mais, que devia ser apenas sobre
diversão – e lembra-os da Quaresma e da necessidade de abdicar de algo que eles
gostem. A defesa de todo mundo foi HILÁRIA, como “I gave up girls” ou ainda “I
gave up novel reading”. Com uma citação ao “filme em que o Zac Efron faz um
DJ”, fica estabelecido de que cada um precisa abdicar, mas Kenny, inteligente,
não deixa sua mãe passar despercebida simplesmente: “You should give up being judgmental”. Sério, eu acho seriamente
que eu estou desenvolvendo um sentimento grande por Kenny que pode vir a se
tornar um tipo estranho de crush. Só
dizendo… ainda mais quando ele nos proporciona cenas como aquela da dança.
OH MY, AQUELA CENA DA DANÇA!
Mas antes disso, o Kenny precisou retornar ao
Ricky – e então ele voltou à loja, comprando exageradamente e saindo para o
estacionamento na esperança de esbarrar nele novamente, “casualmente”. “How do you casually run into someone twice on the same day without
seeming like a stalker”. E foi uma das cenas mais legais do episódio! O Kenny estava uma
fofura em toda aquela sua determinação de reencontrar o Ricky e fazer parecer
que foi um acidente… tão natural, tão
real! E então o destino dá a melhor ajudinha, com o carro e ele caindo para
ser segurado por Ricky. Uhm. Me lembrou um pouquinho FALLIN’ FOR YA, não? Oh, Teen
Beach Movie feelings. Claro que o Kenny não se sairia bem. ELE NUNCA FEZ
ISSO ANTES. Então temos uma gagueira, umas falas estranhas, uma loucura que só,
e nós rindo da desgraça do coitado! Mas a narração dele, toda positiva, meio
que enaltece o humor do momento. “You’re
gay… bro?” “I am… bro”. E é então que ele ganha de Ricky (Garrett!) o
convite: “Wanna hang out later?”
Meu coração disparou do mesmo jeito que o de Kenny
deve ter disparado.
O encontro foi um desastre, ou quase. Estava tudo
muito bom e muito fofo, e o Kenny estava tão animadinho e tão feliz que estava
esbanjando fofura, claro, até que as mãos deles se encostem e nós tenhamos A
MELHOR PARTE DO EPISÓDIO! Aqueles dois dançando foi uma das coisas mais sexy e mais engraçadas que eu vi, sério!
Os dois estavam ótimos, minha crush
por Garrett Clayton foi elevada a níveis significativos. Muito mais do que nos
dois Teen Beach Movies inteiros!
Depois de discussões com o irmão (adoro Kenny com os irmãos!) sobre quem
deveria pagar em um encontro gay, acaba que tudo é um desastre porque o Kenny
quer ir rápido demais. Tadinho, entendo o nervosismo, a pressão, a vontade de
dar certo. Também bem compreensível.
Mas tudo bem, foi um começo para ele, uma primeira tentativa, algo a ser
melhorado, aprimorado. Foi só a primeira crush dele. Uma boa crush, que podia
ficar de vez na série, mas uma crush.
MAS VAMOS FALAR DA MÃE!
Bem, tinha toda aquela coisa de ela julgar demais,
ela mandando o irmão mais velho mudar todo o carro para o desfile de Saint
Patrick’s Day, e começando essa coisa toda porque viu o Kenny flertando “com o
cara do estacionamento”. Por
isso ganhamos falas lendárias como “Oh
God, no. She needs to understand without ever finding out that it happened”,
e aquele ótimo momento que foi o “What is
in that closet?” “Not me
anymore, right?”, mas o melhor ficou para o final, quando o segundo
encontro deu errado. Porque ela o ama de verdade, e ela conseguiu, nesse
episódio, pensar um pouco na maneira como trata as pessoas ao seu redor. E foi
fofo. Porque ela quis conversar com o filho, estar com ele, entender porque não
deu certo. Ela é cômica do jeito dela, mas toda crítica, ela solta um “If he didn’t like you back so obviously he
was stupid and had no taste” que foi muito querido. QUE CENA MAIS ADORÁVEL.
Meu coração disparado, muito amor por ela, por ele e pela série! E daí quando
ela pergunta “Am I really judgmental and
terrifying?” ele responde com um fofíssimo “You are. But this time you used your powers for good”.
Ele não podia ter colocado isso de forma mais
perfeita.
“He’s gonna
die alone”
Para finalizar, sobre o crescimento da Shannon:
foi tão LINDO como o pai resolveu lidar com a situação de sua primeira
menstruação sozinho, porque tinha prometido para a esposa. Foi tão agradável de
ver. Bizarro e tudo o mais, porque ninguém devia culpá-lo por não saber fazer
isso, mas foi tão lindo porque, como eu já disse, tem muito sentimento e muito
AMOR envolvido nessa série! Ele ainda via ela como a sua garotinha, querendo
que ela se vestisse de leprechaun,
mesmo que ela achasse que já estava grande demais para isso e tudo o mais… e
então ele percebeu que ela estava crescendo, começando a ensinar que ela se
defendesse e tudo o mais. Tudo que ainda não tinha ensinado. E ele entrega
aquele kit de menstruação com a fotinha dos dois juntos e AQUILO FOI
EMOCIONANTE! A carinha dela ao ver a foto também. Ele tratou todo com muito
cuidado, muita preocupação, e nada me deixou mais feliz do que vê-la, ao fim do
episódio, vestida de leprechaun para
desfilar com ele.
Porque ela não deixou de ser a garotinha dele por
ter crescido!
“Well, there goes another weird
holiday for my family”
Sério, QUE SÉRIE GOSTOSA! Já estou apaixonado
<3
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