Carinha de Anjo – Dulce Maria chama Cecília de “mamãe”
“Entonces ya puedo llamarte de otra manera. Puedo decirte mamá”
Trata-se de um momento belíssimo de Carinha de Anjo. Eu adoro como Dulce
Maria sente um amor profundo por Cecília, desde o comecinho da novela – na
abertura original, é inegável o tamanho do sentimento entre elas quando Dulce
Maria beija sua cabeça em uma braço delicioso; Cecília sempre foi a melhor amiga
de Dulce Maria, a irmã que cuidava dela, era sua cúmplice em várias
travessuras, e a amava incondicionalmente. Eu acho marcante como a história
trabalhou com os sentimentos e com o desenvolvimento das personagens – Dulce
Maria não é uma garota triste porque sua mãe morreu, pelo contrário, é repleta
de alegria, sorrisos e travessuras, alegrando a vida de todo mundo ao seu
redor, mas sempre visita sua mãe no Quartinho Velho quando quer conversar. E
independentemente disso, ela sente que o seu pai seria feliz novamente se ele
viesse a se casar com a Cecília, tornando-se assim o cupido entre eles…
“Dulce Maria
tem ciúmes de todas as mulheres do mundo, menos de você”
É uma bonita história de amor entre Cecília e
Luciano, cujas faíscas começam a jorrar para todas as direções lá no primeiro
capítulo, assim que eles se conhecem e seus olhos se encontram. Mas se torna
mais significativo ao longo dos capítulos, e se torna uma obsessão de Dulce
Maria, que passa a aceitar a teoria de Bárbara de que “todo viúvo novo se casa”
desde que ele se case com a Cecília. Afinal ela já a ama demais, e tem todo
esse amor de volta. É uma bonita história de amor e uma história da escolha de
Cecília, entre seguir com sua vocação religiosa ou atender ao chamado de seu
coração. Um pedido de casamento super turbulento, mas com uma mãozinha
gigantesca de Dulce Maria em toda sua inocência infantil e aquela
característica das crianças de ser absolutamente diretas, e uma cerimônia de
casamento linda, com Dulce Maria entrando como noivinha, de branco,
completamente feliz por ver seu papito se casando novamente com uma mulher que
tanto ama…
E uma mulher que ela pode chamar de mamãe.
Acho profundamente bonito o sentimento puro e
verdadeiro que Dulce Maria tem por Cecília, querendo chamá-la de mamãe, e conversando com seu pai para
ver o que ele acha – e o sorriso de Angélica é a aprovação definitiva. E tudo
acontece em um momento repleto de emoção, quando Cecília vai até a escola, mais
cedo do que o normal, para contar para Dulce Maria que ela vai ter um bebê, que
Dulce Maria vai ganhar um irmãozinho. E ela é a primeira a saber porque Cecília
tinha lhe prometido que lhe contaria antes de a qualquer outra pessoa. Isso
também não é algo belíssimo da parte de Cecília? Como recompensa, ela ganha um
abraço verdadeiro e inocente, e a coisa mais bonita que Dulce Maria poderia ter
lhe dito: “Então eu já posso te chamar de
outra maneira. Já posso te chamar de mamãe”. Que criança mais maravilhosa é
Dulce Maria, não?! A emoção e as lágrimas de Cecília são compreensíveis, e
tornam o momento ainda mais emotivo, ainda mais bonito, ainda mais memorável…
Essa era mesmo uma das melhores novelas que
assistíamos, não era?
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