Person of Interest 5x03 – Truth Be Told
“I should know that if anyone could cheat death, it
would be you, John”
Um episódio um pouco mais leve para desacelerar as
coisas na temporada final de Person of
Interest. E o mais interessante: AINDA É UM ÓTIMO EPISÓDIO! Esse tipo de
episódio me leva de volta, claramente, à primeira temporada, em que as coisas
eram mais casos semanais com os números fornecidos pela Máquina, com a trama
central ainda surgindo e se estabelecendo. Atualmente, a grande luta de
Inteligências Artificiais entre a Máquina e a Samaritan é o cerne da série, e é
eletrizante em um suspense maravilhoso. E eu SEMPRE fui muito mais fã de
episódios centrados em Harold Finch – e adorei quando a série incorporou Root
como parte do elenco principal. Nessa semana, no entanto, temos um bom episódio
que envolve um número fornecido pela Máquina, agora que voltamos a poder
confiar nela, e o passado sombrio de John Reese, quando ele era uma pessoa
muito pior do que ele é hoje, e matava ao invés de ajudar as pessoas. É importante esse tipo de narrativa para
evidenciar o tipo de evolução apresentada pelo personagem ao longo desses anos
todos. Como Finch aprendeu a lidar com ele, nós também aprendemos a amá-lo.
E assim, ele acaba infiltrado em um escritório,
seguindo Duncan, o número que a Máquina forneceu nessa semana. Enquanto nós
acompanhamos o primeiro contato (que gera algumas suspeitas porque o telefone
do cara é impossível de ser clonado, e ele está visivelmente nervoso), também
retornamos a 2010, com um flashback
de Reese em sua antiga profissão, enquanto interrogava um suspeito de traição…
por fim ele acabaria matando-o depressa em uma cena forte que tem toda uma
relação com o episódio atual. Porque Duncan estava realmente escondendo alguma
coisa: ele invadia o escritório de seu
superior e roubava informações do computador, com um motivo em especial, que
era descobrir o que tinha acontecido com o seu irmão, Paul Duncan. Enquanto
os fantasmas do passado de Reese retornam na forma de memórias dolorosas e a
imagem de Beale, nós entendemos o que aconteceu com o irmão morto de Duncan: John o matou. “John, what happened
to Duncan’s brother?” “I killed him”.
Não que ele vá dizer isso para o irmão.
O que, também, foi uma coisa muito bonita e
expressa a mudança de caráter de John. O irmão de Duncan era realmente um
traidor, e ele o matou, mas Duncan não precisava saber disso, afinal ele
precisava acreditar que o irmão era um herói para poder seguir em frente. E
John o proporcionou isso, além de ameaçar Beale para conseguir deixá-lo em
segurança depois de tudo. É uma pena que essa história toda tenha feito John
acreditar que ele não é digno de ter uma vida normal, por causa das coisas que
faz e da pessoa que era ou é, e assim a psicóloga deixa a série, espero que não
por muito tempo. Não porque a personagem seja boa nem nada, porque ela é
insignificante em termos de trama, mas ela significa muito para John e sua
felicidade. Enquanto o episódio foi muito mais focado em John, nós tivemos
pouco de Finch e Root, mas uma mensagem da Máquina com um poema sobre
metamorfose é levado a sério: correr
riscos para que eles possam fazer algum avanço. É nessa situação em que nos
encontramos. Portanto, o malware da
Samaritan está rodando na estação de metrô.
O que é assustador.
Bem como a nova abertura. Genial e apavorante, ela
me deixou tremendo todo!
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