Person of Interest 5x06e07 – A More Perfect Union / QSO


“Get your riding boots, Mr. Reese. We’re about to crash a wedding”
É meio doloroso perceber como o canal está liberando os episódios de Person of Interest tão depressa, quase como se estivessem acelerando a despedida de nossa adorada série, e ainda não estamos preparados para isso. Com o episódio 6 em um dia, e o 7 e 8 duplo no dia seguinte, aproximamo-nos ainda mais do fim da última temporada. E tivemos dois episódios muito bonitos, eletrizantes e bons de se assistir. Em parte, me parece que o primeiro episódio, do casamento, foi um pouco mais leve que toda a tensão que estamos acostumados a ver (e que esperamos) nessa finalização de Person of Interest, mas como eu disse: é sempre bom retornar às origens e relembrar a primeira temporada quando tínhamos esses interessantes casos semanais a se resolver. Já o segundo episódio, QSO, tem um clima bem mais pesado, porque embora tenhamos a cobertura de um suposto “simples” caso semanal, não o é de verdade, com a interferência da Samaritan tentando matar um apresentador de rádio que descobriu o seu código secreto de comunicação e está disposto a divulgá-lo para o mundo todo.
Mas vamos falar primeiro de A More Perfect Union. O episódio me pareceu leve, divertido, e eu adorei, embora algumas pessoas sejam contra esse tipo de episódio na temporada final. No entanto, o casamento de Phoebe Turner e Will O’Brien nos proporcionou ótimos e divertidíssimos momentos, além de um caso interessante a ser resolvido. Quer dizer, o Reese começou a se infiltrar já na festa de despedida de solteiro, ao lado de um lindo stripper vestido de policial, e o Harold Finch se infiltrou no casamento se passando por um distante tio irlandês que não é visto há muito tempo: Tio Ralph. Acho que não teve nada mais legal no episódio do que o Harold se passando por Tio Ralph, e cada cena dele com o noivo, o Will, me deixou apreensivo porque eu ainda não sabia se dava para confiar nele e se ele estava desconfiando de alguma coisa. Nem estava, foi pura diversão. Ver Harold Finch cantando, por exemplo, foi EXCELENTE! E os comentários de Reese e Root, claro! “Tio Harold nunca cantou pra gente”. A finalização do episódio, defendendo a fotógrafa Maggie foi bem simples, mas condizente.
Fusco começando a descobrir as coisas.
Sameen Shaw sendo levada a uma nova simulação.
O próximo episódio, no entanto, o QSO, veio com uma pegada mais forte na questão das simulações a que Shaw é submetida através da Samaritan, embora o avatar da Samaritan no primeiro episódio me cause arrepios. Mas o bacana do episódio (embora fosse MUITO sofrido) foi apresentar a maneira como Sameen perdeu completamente a noção do que é real e do que não é. “Feels like you don’t know what’s real anymore”. Também, depois de milhares de simulações a que foi submetida, não era de se espantar! Mas eu sentia que aquela última “simulação”, na qual ela matava a mulher, não podia ser verdade, pela maneira como ela ficava insistindo continuamente para ser acordada. Mas eu fico MUITO contente que a Root tenha, finalmente, conseguido mandar uma mensagem para ela, para fazê-la ver que ela não está sozinho, e eles não desistiram dela. Nós estamos indo te buscar, Shaw! Para que você possa deixar de lado todo esse profundo sofrimento ao qual está sendo duramente submetida continuamente.
Sobre a Samaritan CONVERSANDO com a Shaw? Me deu agonia.
Mas vamos voltar a Root… foi um episódio muito focado nela, e vocês sabem que eu ADORO OS EPISÓDIOS DA ROOT! Para começar que aqueles disfarces dela são fantásticos. Primeiro de Cisne, como bailarina, depois de camponesa, e por fim com a camiseta de um OVNI e “They exist”, se infiltrando em um programa de rádio chamado Mysterious Transmissions. Aquele negócio de teoria da conspiração e tudo o mais me lembrou Arquivo X, e eu adoro esse tipo de coisa. Me diverti bastante. Além de Max, o apresentador do programa, ter feito importantes avanços rumo à descoberta da Samaritan. Mas é claro que, assim, ele se torna um alvo. A maneira um pouco perturbadora como a Samaritan trabalha foi bem representada através da manipulação de voz e como ela consegue matar deixando parecer suicídios, com o “Warren” conversando no telefone com o Max, por exemplo. E quando o Max colocou no ar a verdade sobre a “interferência” que era, no fundo, uma mensagem codificada, a Samaritan deu um jeito de derrubá-lo. Agora o quanto disso podia ter sido evitado e o quanto era livre-arbítrio?
Perguntas filosóficas a se pensar.
Finch, volta!

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