[Season Finale] The 100 3x16 – Perverse Instantiation, Part 2
“We’re not putting the Flame in Ontari’s head. We’re
putting it in mine”
Que episódio ELETRIZANTE! Uma das melhores produções
de The 100, sem dúvida, com todo
aquele suspense durante todo o episódio, em uma bem construída tensão crescente
com uma pitada deliciosa de ficção
científica. A série termina mais um ano espetacular com os primeiros
desenhos da próxima temporada se moldando. Teremos, por exemplo, um recomeço
para vários personagens, enquanto eles instituem a história das usinas
nucleares prestes a explodir em torno de 6 meses. Não faço ideia de qual é a
proposta da série para explorar esse plot
na quarta temporada, mas certamente estou curioso, porque parece-me que The 100 está se saindo MUITO melhor do
que qualquer um de nós esperava. Com uma primeira temporada mais leve e
simples, a segunda e a terceira vieram para mostrar maturidade e complexidade
de roteiro não observada antes – Mount Weather na segunda temporada e City of
Lights na terceira foram igualmente bons, no saldo geral. A terceira temporada
começou meio aos tropeços, mas se estabilizou depressa e contou uma excelente
história.
E muito bem escrita.
Na verdade, eu já suspeitava (e quase todo mundo!)
que seria a Clarke, por fim, a aceitar a Chama e tentar impedir o reinado de
ALIE. Não foi diferente. Nesse episódio, FINALMENTE, Clarke anuncia que ela vai
colocar o chip nela mesma – usando o Night Blood de Ontari para isso, o que é
uma parte da logística na qual eu realmente não tinha pensado. E enquanto ela
começa a fazer isso, nós temos toda uma equipe mobilizada para estar ao lado
dela e isso é maravilhoso. A força que Bellamy sempre dá a ela é sensacional,
como quando ele deu aquele sorrisinho LINDO dele e disse: “Hey. Try to do it hanging upside down”, lembrando Mount Weather e
o que ele passou por lá. Também quando ele esteve com ela com o plano mais
maluco possível, embora fizesse TODO sentido: Clarke precisava ingerir o chip para a Cidade das Luzes e lutar contra
ALIE lá dentro, encontrando o botão para desativá-la. A Chama a protegeria.
O “Yeah, that’s a great idea” do
Murphy não podia ter expressado melhor o nosso sentimento.
Assim, Clarke entra na Cidade das Luzes.
E talvez seja a primeira vez que de fato passamos
algum tempo lá dentro, e podemos acompanhá-la mais de perto, em uma
aconchegante (não dá para negar) versão de nosso mundo moderno. Mas ninguém a
vê, nem Jasper, com roupas limpas, que parece mesmo feliz pela primeira vez em
muito tempo! Clarke segue os símbolos do infinito, o símbolo sagrado dos grounders, em busca de como desativar
ALIE. E então quando tudo começa a se tornar mais difícil, a ajuda perfeita
aparece! O sangue de Ontari não chega às veias de Clarke na velocidade correta,
seu corpo começa a rejeitar a Chama, e ALIE, notando sua presença, começa a
tratá-la como um vírus, enquanto manda todos atrás dela. E LEXA APARECE! \o/
Era alguma espécie de memória distante da Lexa presa dentro do chip da segunda
IA, mas é sempre muito bom vê-la, e eu acho que funcionou incrivelmente bem.
Foi digno trazê-la de volta para uma despedida dela e de Clarke, com trocas de “I love you”, além de fazer mesmo todo o
sentido.
Ninguém melhor para proteger a Clarke ali dentro
do que a Lexa.
O que me faz pensar: eu adorei como quem ficou do
lado de fora trabalhou.
Bellamy estava trabalhando contra aqueles que
estavam escalando o prédio para deter Clarke de conseguir desativar ALIE,
enquanto Octavia era obrigada a estar ao lado de Pike, então eu não a culpo por
ter se virado contra ele. Mas enquanto isso acontece, Abby e Murphy (MURPHY!)
ajudam Clarke em tudo o que é preciso, o que é impressionante. E eu acho que
nesses momentos não tem como não gostar do Murphy! É bom vê-lo com Abby
ajudando e protegendo Clarke, mas aquela cena de bombear o coração de Ontari
com a mão foi ANGUSTIANTE. Eu reagiria exatamente como ele! Mas ele o fez.
Enquanto isso tudo acontecia, e Clarke conseguia recobrar suas forças na Cidade
das Luzes, ela ganhou de volta o relógio do seu pai em contagem regressiva: 10
MINUTOS PARA IMPEDIR ALIE. E então ela continua com Lexa seguindo os próximos
sinais, em busca da maneira de desativar ALIE depois disso tudo, e ela explica
para aquela versão de Jasper dentro da Cidade das Luzes qual era o problema: “She took away our choice. Human beings have
free will”.
Parecia que tudo funcionava para atrasar Clarke.
As conversas de Jasper. O idiota do Jaha. Mas a Raven ajudando Clarke do lado
de fora e mandando um sinal para ela foi lindo de se ver, bem como a última
ação de Lexa protegendo a amada. Então chegamos a Becca Pramheda. Mas isso não
é tudo. É BECCA PRAMHEDA CONTRA ALIE. E é perfeitamente doentio, macabro e
instigante. Como as duas falam e confundem Clarke, como cada uma se defende,
como ALIE diz que a Cidade das Luzes é a única coisa que pode salvá-los, então
no fim ela só está fazendo o que deve ser feito. “So you see: the City
of Light is the only thing that can save you”. E Becca sabia que ALIE levava tudo ao
extreme e nada pode seguir esse caminho. Cada segundo que passava, cada segundo
mais perto de a alavanca desaparecer, eu ficava mais angustiado. Brincaram com
os nossos sentimentos em um suspense assustador até que Clarke FINALMENTE
puxasse a alavanca. Destruísse ALIE. E talvez condenasse o mundo a apenas mais
6 meses de vida.
Mas isso vamos descobrir na quarta temporada.
Toda a GENIAL tensão de Becca x ALIE chegou ao fim
em um emocionante momento no qual todos deixavam a Cidade das Luzes, que já não
existia mais, e voltavam a ser eles mesmos, em uma avalanche de dor e
sofrimento, de tudo o que não foi sentido até então, e do reconhecimento de
todas suas ações perversas de quando controlados pelo chip. Foram cenas
lindíssimas, como ver o Murphy correndo para Emori, que pedia desculpas, e
exaltava novamente a maneira como ele tem sentimentos, é um ser humano e se
importa com alguém. Ou quando Jasper acordou, lamentou-se porque estava feliz
pela primeira vez em muito tempo, e chorou dolorosamente aquelas lágrimas
sentidas – mas o Monty o apoiou, disse que eles poderiam superar aquilo juntos,
e que pelo menos aquele mundo era real. Aquele abraço dos dois me destruiu. E
Clarke não está compartilhando da alegria de ter “salvado o mundo” com todos os
outros, afinal ela não o fez, não ainda.
Quanto a Octavia? OBRIGADO, O! Ninguém mais queria
o Pike na próxima temporada!
Alguém podia fazer o mesmo com o Jaha, por favor?!
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