[Season Finale] DC’s Legends of Tomorrow 1x16 – Legendary


“I’m glad we’re passed the point of worrying about the timeline”
Foi um episódio até bem interessante, mas continuou fraco e mostrou claramente que a temporada não tinha muito propósito – alguns elementos da finalização me deixaram com alguma curiosidade para a próxima temporada, mas é tão mínimo que não é o suficiente. Enquanto preparo o Vale o Piloto da temporada 2016/2017, com tantas séries promissoras, eu me dou conta de que não posso ficar com Legends of Tomorrow na minha grade com tantas outras boas séries para as quais eu preciso de tempo para me dedicar. De todo modo, a trama é fechada na primeira temporada, e eles finalmente conseguem matar o Vandal Savage: e surpresa, surpresa, eles nem precisavam de Kendra e de Carter no fim das contas. Por que então não podiam tê-lo matado muito antes? Quer dizer, a série teria ficado MUITO mais interessante se nós não tivéssemos que aturar a Kendra o tempo todo e o Carter de vez enquanto. Ah, aí está: uma das motivações para retornar à segunda temporada. NÃO TEM KENDRA E CARTER. Bem, com certeza a série já tem alguma possibilidade de avanço a partir disso!
O episódio começa com Rip Hunter levando os viajantes de volta para 2016 (Maio) e os largando lá, para que eles possam de fato escolher se continuam na missão ao seu lado ou não. Assim, acompanhamos cada um tentando se reintegrar às suas antigas vidas, com o momento mais emocionante estando para Sara Lance, que encontra o pai que lhe conta sobre a morte de Laurel. É arrepiante a dor dela e todo o sofrimento. Já em Central City, Mick Rory retorna aos seus antigos hábitos de roubar bem depressa, e quem aparece para ser seu piloto de fuga? RAY PALMER! Ray conversa com ele, desculpa-se por se sentir culpado da morte de Leonard Snart e se oferece como seu parceiro dali em diante. Martin Stein retorna para casa e para a esposa, mas parece distante enquanto defende o seu novo fascínio pela história, que desenvolveu ao longo de sua “sabática”. E então todos os cinco se juntam depressa, com Martin e Ray conseguindo mandar um sinal para Rip Hunter, que não tem outra opção a não ser retornar a 2016.
Então todos estão de volta à missão.
MUITO RAPIDAMENTE.
Quis sim que Sara pudesse voltar no tempo e salvar a Laurel, afinal eles vivem bagunçando a linha do tempo mesmo, e como ela é minha personagem favorita, foi doloroso vê-la sofrer daquele jeito, naquela atuação perfeita e cheia de sentimento dela! E então todos partem para Saint-Lô, na França, em 1944, onde Kendra está escondida. E como eles sabem? Por causa de um bilhetinho que ela colocou em um capacete e que, coincidentemente, está na nave de Rip Hunter. Beleza, aquilo ali foi quase interessante, mas foi BEM FORÇADO. O negócio de Deus ex-machina funcionando loucamente. E isso me incomoda. E sobre Kendra ser uma inútil (porque ela é), depois que o Jefferson faz de tudo para salvar ela e o Carter, e consegue, ela simplesmente é atingida, cai e desmaia? Sinceramente, eles podiam ter matado logo a personagem e nos poupado de todo o drama e inutilidade dela em qualquer momento dessa série. Ela nem foi útil de verdade, por exemplo, quando todo o plano entrou em ação, dividido em três tempos.
Tinha tudo a ver com os meteoros.
Até foi bacana porque eles conseguiram trazer alguns elementos da temporada de volta e tentaram explicar as andanças sem sentido da nave ao longo dos outros 15 episódios, mas tornar Vandal Savage mortal novamente (destruindo suas Horcruxes) pareceu simples demais para todo aquele drama de que “só Kendra ou Carter pode matá-lo”. De todo modo, a missão se divide entre três tempos, para deixar Vandal vulnerável, destruir os meteoritos e matá-lo três vezes, “simultaneamente”. Em 2021 ficam Rip Hunter e Carter Hall. Em 1958, Mick Rory e Ray Palmer. E, em 1975, Sara Lance e o Firestorm. Uma pausa para comentar: Rip Hunter levando um tiro e caindo pela amurada, mas retornando de braços cruzados, cheio de atitude, em cima da nave, foi MUITO DE VOLTA PARA O FUTURO! Muito Marty McFly na Parte 2, no 1985-A. As três mortes de Vandal Savage foram excelentes. Rip estava poderoso e raivoso. Mick um máximo. E a Sara é a Sara, nem tem o que dizer.
Daí vem um drama extra.
“Time would be intact. The world? Not so much”
Que foi muito mal aproveitado e me faz pensar qual foi mesmo a intenção de adicionar aquele plot. Afinal, dois dos meteoritos foram destruídos de forma simples, com um terceiro sobrando para ser uma grande ameaça ao mundo todo. Mas Rip Hunter resolveu todo o problema de forma rápida e simples, levando-o até o sol e depois retornando pelo resto da equipe. Não sei onde entra todo o drama de “Eu não quero morrer” dele e da Gideon. Por fim, depois que todos retornam para casa, com missão cumprida, para seguir com suas vidas, alguns resolvem voltar a sair. Mick Rory tem uma despedida bonita com Snart, lá em 2013, com direito a “You’re the best guy I’ve ever knew” e tudo! O Martin Stein soltou um “Oh my God! This is an intervention!” que eu JURO que foi uma referência dupla, a Friends e How I met your mother, em uma única frase! E, sem Carter e Kendra na nova missão (UHULL!!!), conhecemos rapidamente uma nova cara de Legends of Tomorrow, que apresenta a Sociedade da Justiça para a segunda temporada, e o lindo do Patrick J. Adams interpretando Rex Tyler.
“My name is Rex Tyler. I’m a member of The Justice Society of America”
Fiquei mexido, sim. Curioso. Mas não retorno.

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