Sherlock 1x02 – The Blind Banker
“So that’s what you do, you and John. You solve
puzzles for a living”
De certa maneira, eu estou contente que tenha
demorado tanto para começar Sherlock,
porque eu já estou automaticamente apaixonado por essa série e viciado nela,
consequentemente. Não tem como parar de assisti-la, e acredito que três
episódios por temporada é MUITO POUCO – não que eu esteja de fato reclamando,
porque eu sei que isso permite todo o esmero que eles têm com as histórias e
produção, mas que nós queríamos mais, isso nós queríamos sim! Se eu tivesse
visto em 2010, como aguentaria esperar até 2012? De todo modo, sinto que ao fim
da terceira temporada (em pouquíssimo tempo) eu estarei louco por ter que
esperar até 2017 pela nova temporada… de todo modo, eu ADOREI esse segundo
episódio da série, ainda mais do que o primeiro! Já por dentro da história e
conhecendo os personagens e seus intérpretes, nós parecemos já colocados dentro
da ação, e isso foi maravilhoso. O episódio começa confuso, com muitas peças a
se encaixarem, mas tudo começa a fazer sentido de uma forma brilhante, e toda a
tensão do episódio quase acabou comigo.
Eu adoro essa coisa de decifrar enigmas.
Também é o que o Sherlock Holmes adora, não é?
Como eu disse na review passada, ele
adora um mistério, uma pergunta, algo a ser desvendado – e eu sou apaixonado
por códigos como aquele que ele precisa decifrar com os números chineses e,
claro, o livro que era a chave da criptografia. Foi genial! O episódio tem toda
uma organização de um filme, com uma direção excelente, e história centrada e
fechada em um episódio ainda que haja uma trama maior, que é a própria trama
maior dos livros do Sir Arthur Conan Doyle: Moriarty.
Afinal, aquele “M” do fim do episódio, com quem a General Shan conversa antes
de ser brutalmente assassinada, só pode ser dele, e ele já foi mencionado na
finalização do episódio passado – talvez eles já o tragam de forma mais
incisiva no último episódio da temporada? Anyway.
A belíssima direção em forma de filme nos guia pela história com propriedade,
enquanto conhecemos Soo Lin Yao trabalhando no museu com aqueles bules de chá,
repletos de histórias e possibilidades. E é lindíssimo. E então Sherlock e
Watson se veem envolvidos em um caso de assassinato sendo que, novamente, a
vítima é tida como suicida. Já é a segunda vez em dois episódios!
Mas canhoto, como o apartamento mostra, não era
possível ser o atirador.
Assim, a história se desenrola enquanto Sherlock
investiga todos os detalhes, tentando encontrar evidências que lhe digam alguma
coisa. Qualquer coisa. E a série nos presenteia com aqueles momentos nos quais
a mente de Sherlock Holmes está trabalhando e você tenta acompanhá-lo, mais
desejando que pudesse ser um pouquinho como ele do que realmente o admirando.
Mentira, nós o admiramos DEMAIS. A própria explicação das duas viagens por mês
através do relógio é um exemplo fascinante de como ele funciona. E então é
surpreendente que os números chineses lhe demorem tanto para fazer sentido – o
que, por sua vez, eu adoro, porque mostra que ele não é invulnerável. O
assassinato de Eddie Van Coon e Brian Lukis por Zhi Zhu nos leva de volta a Soo
Lin Yao, desaparecida – a irmã do assassino, ex-membro da Lótus Negra, uma
máfia chinesa de contrabando que está atuando em Londres, e que foram roubados
por um dos contrabandistas assassinados. Tudo se encaixa perfeitamente em uma
bonita junção do quebra-cabeças, enquanto cenas de ação se misturam a um
suspense angustiante.
E é angustiante.
Foi esse episódio que nos mostrou, mais
enfaticamente, um Sherlock Holmes que não é completamente sedentário como ele
poderia ser – embora ele peça por uma caneta e passe uma hora esperando que
Watson a entregue. Mas é muito bom como as cenas nos mostram um paralelo entre
o Watson brigando no supermercado com uma máquina, por exemplo, enquanto o
Sherlock luta no apartamento deles com um chinês. Também foi um episódio fofo
para o Watson, com um encontro, embora a noite no Yellow Dragon Circus e depois
sendo sequestrado e ameaçado de morte pela máfia chinesa não sejam, realmente,
a definição de um encontro perfeito. Para eles, ao menos. Porque para nós, foi
sensacional. A maneira como Watson precisava convencer seus raptores de que não
era Sherlock Holmes, embora não parecesse possível, e como sua acompanhante
estava à beira da morte e parecia quase impossível que ela saísse dali, mesmo
que nós soubéssemos que ela tinha que sair. Foi fantástico. Tenebroso, e eu roí
todas minhas unhas, mas fantástico. Eu adoro esse suspense, esse sublime
sentimento de angústia porque parece que não vai dar tempo de se resolver as
coisas…
Fora, claro, todo o lance do código secreto.
Porque eu ADORO criptografia.
Todo o momento de Sherlock com o livro, desvendando,
e todas as cenas dos livros!
<3
P.S.: “How would you
describe me, John? Resourceful? Dynamic? Enigmatic?” “Late?”
P.P.S.: “Actually,
I’ve got a date” “What?” “It’s when two people who like each other go out and
have fun” “That’s what I was suggesting” “No it wasn’t. At least I hope not”.
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