Stitchers 2x09 – The Guest
“It’s like you speak for the dead”
Não dá para acreditar que nós já estamos tão
próximos do fim da segunda temporada! Tudo passou tão depressa e eu estou
verdadeiramente orgulhoso desse maravilhoso segundo ano de Stitchers. Com um roteiro bem amarrado e contínuo, nós tivemos uma
sequência de episódios que, independente de casos semanais, trouxe uma
construção, peça a peça, de uma trama maior, que é a de Kirsten Clark
procurando seu pai, Daniel Stinger – o que envolveu a anomalia nos stitches, aparecendo na forma de Cameron
quando criança para conversar com ela, o retorno de Liam e a recente aparição
de Ivy Brown, irmã de Kirsten. Toda a construção e desenvolvimento não deixa de
trazer casos semanais profundamente interessantes, e aqueles momentos em que
nos enchemos de orgulho dos personagens quando eles resolvem os casos ou só
estão sendo MUITO poderosos em suas falas firmes, como Kirsten no fim desse
episódio. Fora toda a construção impressionante de um lado sentimental muito
mais intenso para todo mundo. Kirsten, Cameron, Linus.
O episódio começa trazendo Ivy Brown, e nós não
conseguimos confiar nela em nenhum momento, do início ao fim do episódio,
embora ela vá se aproximando de Kirsten, conseguindo extrair pequenas informações,
mas não as maiores – mas ela está ali, insistente, suspeita com seus
conhecimentos avançados sobre computadores e matemática… parece-me muito
conveniente que ela apareça um episódio antes do Season Finale, justamente em um no qual Liam é assassinado quando
ele finalmente resolve fazer a diferença e contar para Kirsten o que ele sabe
(é uma pena que ele tenha morrido, TÃO LINDO!), e pouco depois que o Cameron
criança, durante o stitch, dá
mensagens para ela, como “Alguém vai
aparecer para te ver com uma pergunta bem específica. Então saberemos se você
está pronta para ouvir a verdade”. Eu só consigo pensar que a anomalia de
Cameron criança é uma manifestação do próprio Daniel Stinger, capaz de
controlar sua tecnologia remotamente.
E Ivy Brown seria apenas uma enviada.
Talvez ela nem seja realmente irmã de Kirsten, até onde sabemos. De qualquer modo, o
episódio se divide entre Kirsten conversando com Ivy e contando sobre seu
trabalho, dando como exemplo o último caso em que trabalharam, e as próprias
cenas do caso para que possamos acompanhar. ZipCouch. É um caso razoavelmente
simples, mas é BEM interessante em toda sua composição, e na própria maneira
como Kirsten vai o desvendando. Todo o caso foi se resolvendo enquanto Kirsten
entendia (com a ajuda de Ivy) todo o dinheiro desviado pelo fundador, em um
golpe para roubar os investidores que envolveu, até, assassinato. Kirsten
falando contra ele na coletiva de imprensa do final do episódio me encheu de
orgulho. Mas nada disso era verdadeiramente importante, não tanto quanto a
insistência de Ivy Brown em saber qual
era a tecnologia do pai de Kirsten, sem contar onde ele estava, o que me
faz associá-la a Liam, por exemplo, em uma nova estratégia para conseguir
informações de Kirsten, que não as liberou completamente. Felizmente.
De todo modo, eu NÃO confiei em Ivy.
Principalmente quando o Liam Granger apareceu
morto. NÃO PODIA!
P.S.: Sobre Cameron, eu
fiquei profundamente desapontado com ele. Não acredito que ele teve toda a
chance de terminar com a Nina e ele simplesmente NÃO fez isso. Estava tudo
certo por mais doloroso que fosse, e ele recuou. Como se não fosse óbvio para
todo mundo o que ele sente pela Kirsten!
P.P.S.: O Linus no hospital
com o pai me deu muito dó, mas a Camille é mesmo uma fofa. Como ela apareceu
para dar força, como ela levou os doces para o pai dele, e depois como deu todo
o apoio a Linus quando ele chorou com medo da cirurgia do pai. E vê-lo chorar
foi muito emocionante, me faz gostar mais dele. E como ela agiu, me faz gostar
mais dela.
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