Vale o Piloto! – Frequency
“Tell me you did not just burned the
box!”
Digamos que, de certa maneira, essa série ajuda a
suprir a necessidade que nós, amantes de ficção científica, temos da viagem no
tempo – ela não acontece propriamente dita, mas a linha temporal é um dos
personagens principais e a maneira como o presente e o passado estão
interligados e interferindo um no outro é perigoso para a construção do futuro.
Basicamente, toda uma premissa da Teoria do Caos que nos faz lembrar de Efeito Borboleta, quando uma mudança no
passado causa grandes catástrofes no futuro. Como o perigo de pisar em uma
borboleta, lembrado por Martha Jones na terceira temporada de Doctor Who. A série me chama a atenção
por toda a premissa que traz tudo o que eu realmente adoro, mas também por ser
uma releitura de um filme que eu ADORO. De mesmo nome, Frequency foi um filme de 2000 no qual John Sullivan, interpretado
por Jim Caviezel (nosso John Reese!), conseguia falar com o seu pai, Frank
(Dennis Quaid), 30 anos no passado através de um rádio e uma espécie de Ponte
de Einstein-Rosen criada através dos inexplorados mistérios da Aurora Boreal.
Você pode ler uma review minha de 2013 sobre o filme clicando aqui.
Nessa releitura do maravilhoso filme, o papel anteriormente
interpretado por Jim Caviezel vai ser transposto a uma mulher, uma detetive de
polícia com uma premissa bastante parecida com a do filme original: ela
consegue falar, através de um rádio amador, com o seu pai, que morreu em 1996.
De maneira similar àquilo que acompanhamos em Alta Frequência, de 2000, eles trabalharão juntos em um caso (de
assassinato), mas a interferência no passado causará alguns estragos no
presente. No elenco, temos
Riley Smith (Nashville, True Blood),
Mekhi Phifer (ER), Peyton List (The Flash, The Tomorrow People), Lenny
Jacobson (Nurse Jackie), Anthony
Ruivivar (Third Watch), Devin Kelley
(Chernobyl Diaries) e Daniel Bonjour
(The Walking Dead), conforme
informações retiradas do site Minha
Série. Confira a página da série no site clicando aqui. Confira o trailer divulgado pela CW abaixo
(ainda sem data definida de estreia, mas ela está prevista para esse ano,
provavelmente entre setembro e outubro):
Percebemos pelo trailer uma abordagem vagamente
diferente, mas um suspense tão eletrizante que eu já fiquei todo apreensivo
apenas nos menos de 5 minutos vendo o trailer da série. Mantendo o nome de
Frank Sullivan para o pai, parece-me que a relação entre os dois e a própria
personalidade dele é muito mais questionável, criando um interessante mistério
a ser explorado ao longo da temporada – e a diferença entre os anos foi
diminuída para 20 anos, enquanto a Aurora Boreal é inexistente. O primeiro
contato entre os dois, a primeira vez em que ela fala com o pai, cita 1996 e um
jogo específico, e se revolta achando que alguém está fazendo uma piada com
ele… eu fiquei todo arrepiado! A proposta da série parece brincar muito mais
com a proposta de alteração da linha temporal e o próprio efeito borboleta, em
uma espécie de suspense de ficção científica que vai ser marcada, muito mais,
pelo tempo. Depois de ver a mesa se
queimando na sua frente, ela consegue impedir que o pai morra no dia seguinte,
em 1996. Então tudo começa a mudar, enquanto ela guarda as memórias dos dois
acontecimentos: a morte de seu pai e as
memórias que construiu com ele por ele ter sobrevivido.
Paradoxal.
“Everything
is changed!”
A mudança no tempo mantém o pai, mas perde-se o
namorado e, claro, A MÃE!
Já é angustiante, perturbador, e manteve-se a
belíssima cena da conversa com ela mesma!
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