X-Men: Apocalypse (2016)
“Only the strong will survive”
Acredito que a FOX está conseguindo trazer uma
EXCELENTE nova leva de filmes dos X-Men
com a nova franquia que se iniciou em 2011 com o Primeira Classe. Desde então, o elenco dos X-Men está sendo revisado, já que o ponto da linha do tempo foi
jogada anos e anos ao passado (estamos, atualmente, em 1983), enquanto a
conexão com o elenco antigo da franquia foi assegurada a partir de Dias de um Futuro Esquecido. Agora, nós
ganhamos toda uma nova leva de X-Men
em um elenco talentosíssimo que carrega um filme excelente nas mãos.
Eletrizante, com muito suspense, cenas de ação impressionantes e toda uma
discussão política e humanitária, X-Men:
Apocalypse é mais um filme de sucesso da franquia, que eu tenho vontade de
assistir várias vezes. Acho que usando o elenco que já está nos filmes desde Primeira Classe e trazendo ótimos atores
para interpretar os “novos” personagens, a franquia continua se reinventando e
mantendo o espírito de novidade e grandiosidade necessário a X-Men, que é uma equipe GIGANTESCA dos
quadrinhos da Marvel! E, claro, que produção lindíssima e que efeitos
especiais!
O início do filme já é de arrepiar. Lembrando
vagamente a cena pós-créditos de Dias de
um Futuro Esquecido, nós começamos lá no Egito Antigo para conhecermos En
Sabah Nur, o Apocalypse, na primeira sequência grandiosa do filme. Eu tenho uma
paixão especial pelo Egito Antigo e pela magnífica arquitetura de lá – então
foi lindíssimo. Toda a construção da pirâmide, a didática inteligente que nos
faz entender como funciona o processo de imortalidade e tomada de poderes de
Apocalypse, antes de chegarmos à década de 1980, 10 anos depois de Dias de um Futuro Esquecido, quando os
mutantes foram “aceitos” pela humanidade e Mística se tornou uma heroína
admirada por mutantes de todos os lugares. O Instituto Xavier funciona a todo o
vapor, lindíssimo, e novos recrutamentos acontecem o tempo todo. Conhecemos,
por exemplo, o Ciclope a partir de seu irmão (Lucas Till de volta interpretando
Alex Summers, com cabelinho grande de MacGyver) que o leva para o Instituto
depois de um incidente na escola.
As apresentações no começo do filme são eficazes e
nos deixam curiosos para retornar aos novos personagens. Enquanto Ciclope está
se integrando ao Instituto, por exemplo, Mística (não azul, porque não quer ser
reconhecida como a heroína que não acredita ser) está em busca de mutantes por
si só, chegando a uma arena de luta, na qual Anjo luta contra Noturno, e ela
consegue salvar o Noturno. Que, a partir de então, a persegue insistentemente.
Eu não sabia que eu ia gostar tanto dele e de sua forma excêntrica, das suas
orações de puro medo em momentos angustiantes, ou seu estilo animado de
adolescente. Foi ótimo. Toda a apresentação deles é fascinante, e a construção
de suas personalidades e de suas participações na trama do filme são bem
convincentes. Nós nos importamos com eles, gostamos deles e queremos vê-los em
cena. Do outro lado, temos a apresentação de Tempestade enquanto Apocalypse anda
pela nova versão do Egito despertando os poderes e criando mais raiva dos
humanos, fracos, que dominaram a Terra. A cena das novas asas do Anjo foi
angustiante e perfeita.
Já na parte do elenco que já está conosco desde Primeira Classe, nós temos lindos desenvolvimentos,
como Michael Fassbender sempre excelente como Erik, o Magneto. A cena dele com
a família, quando ele perde as duas, foi FORTÍSSIMA e revoltante, e assim eu
compreendi toda a raiva pela qual ele estava passando quando ele foi recrutado
por Apocalypse e demonstrou todo o seu poder de destruição quando ele o ajudou
a entendê-lo por completo. E nós sempre adoramos aquelas cenas poderosas do
Magneto quando ele está causando toda aquela destruição – o que nos fez pensar
muito em Primeira Classe, graças aos
rápidos e úteis flashbacks, que nos
levaram de volta à primeira vez que ele foi recrutado, quando mataram sua mãe e
ele causou todo aquele estrago. Magneto sendo o Magneto desde SEMPRE. Enquanto
Magneto trilhava um caminho cada vez mais sombrio, nós tivemos Mística
lentamente encontrando a luz ao voltar para o Instituto, e o próprio Xavier, em
uma versão revitalizada do Instituto pelo qual eu me apaixonei. Era cheio de
cor e de vida e ele estava em uma posição muito melhor do que aquela na qual o
encontramos no início de Dias de um
Futuro Esquecido.
O recrutamento dos times, Apocalypse vs Xavier me fez pensar em Guerra Civil.
A cena de transição entre a introdução e
apresentação do filme e toda a ação que levou ao clímax aconteceu em uma
divertidíssima cena de Evan Peters como o excelente Mercúrio que a FOX faz!
Presente em Dias de um Futuro Esquecido
em apenas uma (ÓTIMA) sequência, ele foi um dos grandes destaques do filme
anterior. Dessa forma, ele retorna para uma participação um pouco maior em Apocalypse, agora já sabendo que Magneto
é seu pai. Toda a cena na qual o Instituto Xavier está explodindo
(dolorosamente) é mostrada em câmera lenta (para nos indicar a maneira como o
Mercúrio vê o mundo nesses momentos) com os fones de ouvido do Mercúrio e então
ele salva TODO MUNDO do Instituto antes que eles sejam explodidos junto com a
Mansão. E é MUITO DIVERTIDO, como só poderia ser! Porque ele não só salva as
pessoas, mas faz suas gracinhas, joga gente pela janela que serão amparados por
um lençol gigante, e é uma cena verdadeiramente maravilhosa. Novamente um
destaque.
Fora o momento de Peter e Raven no ELEVADOR! \o/
Dali em diante o filme fica muito mais tenso, em
um suspense crescente que me deixou apreensivo até a grande finalização da
obra! Charles Xavier tenta contatar (um pouco antes da participação do
Mercúrio) o Magneto mas acaba interceptado por Apocalypse, com um poder
dolorosamente imenso, e então ele acaba sequestrado. É terrível ver o Xavier
sequestrado, mas aquele momento em que ele transmite uma mensagem para a mente
do mundo inteiro (uma especial para Jean) foi impressionante. E, por algum
motivo, James McAvoy estava MUITO mais lindo do que o normal. Indescritível. A
tensão angustiante daquela parte foi ver a tentativa de Apocalypse de
transferir sua consciência para o corpo de Xavier, tomando assim o seu poder, o
que o tornaria impossivelmente indestrutível. E é ali, durante a cerimônia, que
Charles Xavier perde o seu cabelo e se torna o clássico personagem que sempre
conhecemos – e felizmente a equipe liderada por Mística, com uma utilíssima
ajuda de Noturno, consegue salvá-lo a tempo, por mais fraco que ele esteja.
E nesse período perdemos Scott.
Toda a ação final do filme estava FANTÁSTICA, um
clímax de tirar o fôlego! Mística e Mercúrio tentam chegar até Magneto, embora
Peter não tenha coragem de contar-lhe que é seu filho, e as tentativas solo de
derrotar Apocalypse (iniciadas por Mercúrio) são frustradas, até que todos se
unam. Xavier se projeta para a mente de Apocalypse, aproveitando a conexão que
ainda existe entre eles, em uma batalha épica (na qual ele ainda tem cabelo)
que ajuda a enfraquecê-lo, enquanto Xavier explica que ele nunca poderá ganhar,
porque ele está sozinho, e eles não. Bem parecido com Harry conversando com Voldemort
dentro de sua própria mente no final de A
Ordem da Fênix. Toda a ação dali foi incrivelmente bem feita, bem digna de
um filme adaptado dos quadrinhos, e eu adorei. Assim como adorei todo o poder
de Jean expressado na forma como ela conseguiu dar o golpe final que realmente
vulnerabilizou Apocalypse definitivamente para que, em conjunto, todos pudessem
derrotá-lo. A morte dele foi meio As
Relíquias da Morte, Parte 2, com o Voldemort e o Apocalypse meio que se
esfarelando.
Como é bom ver o Instituto reconstruído, lindo,
poderoso e acolhedor ali no fim!
<3
Adoro os filmes da Marvel, de 2000 pra cá melhoram a cada ano.
ResponderExcluirConcordo com você em relação aos filmes, eles melhoraram MUITO nos últimos anos! Ansioso pelo filme do Homem-Aranha!
ExcluirE respondi seu comentário lá no Príncipe Caspian, não sei como você desenterrou essa postagem KKK