Cúmplices de um Resgate (2016) – Capítulos 236 a 245
“Eu estou
pasma! A Isabela encarnou a irmã mesmo. Tão puritana quanto!”
Ah, eu acho que o grande destaque desses últimos
dias foi ter a Isabela de volta na mansão deixando a Regina louquinha com a
história do fantasma de Orlando. Bem, ela realmente é muito boa em fazer essas
coisas, e por isso nós tivemos cenas divertidíssimas, fora que vê-la se passar
pela irmã é extremamente hilário. Toda dissimulada e fingida. Mas falando em
dissimulação e fingimento, vamos dizer que isso também é algo que a própria
Manuela aprendeu com a irmã ao longo desses meses todos – afinal de contas, no
hospital, para que o Raul não a visse visitando o Otávio, o que a Manu fez? Se jogou
sobre o corpo dele, como se estivesse chorando desesperadamente. EU RI DEMAIS. Quem
diria que a Manuela faria esse tipo de coisa, huh? No mais, nós tivemos a resolução
do caso dos Irmãos Vaz, felizmente, com uma deliciosa ajuda de Meire – e eu
estou esperando quem é que vai descobrir aquelas provas contra o Geraldo
jogadas no lixo pelo advogado corrupto que foi colocado para “ajudar” o
Vicente. O pessoal devia ser um pouquinho mais inteligente e se dar conta que,
se o Geraldo o sugeriu, e agora ele está procurado pela polícia com provas
contra ele, o advogado não pode prestar.
Mas ninguém se liga nisso!
Vamos começar no caso dos Vaz, porque isso já me
parece tão distante! As coisas até que estão acontecendo rápido na novela, então
temos muita informação. A Julia, desde sempre, sabia que tinha alguma coisa
errada com o casal, provando o quanto ela é inteligente e o quanto os irmãos são
limitados. Muito. O que me deixou feliz foi a Meire (com o Dinho e a Flora)
descobrindo tudo, aquela atrocidade de tráfico de crianças que foi fotografada
para que os dois pudessem ser acusados. E então, quando eles estavam mesmo
quase conseguindo adotar as crianças, tudo se resolve e os Vaz são salvos. No entanto,
eu achei a cena bem fraca, inapurada e tratada com descaso. Foi tudo muito
rápido, eu queria uma ênfase maior na prisão, embora eu tenha ficado muito
feliz que tudo tenha se resolvido. Mas eu queria mais dedicação do roteiro naquela
cena, sério. Com as crianças de volta em casa, um monte de novas coisas
acontecendo, Flora tentando trabalhar como porteira e zeladora mas sendo
explorada pela Meire, as crianças tentando ajudá-la para que ela desse conta de
tudo… por fim, Tia Flora acabou trabalhando na On Enterprise quase derrubando
café no Thomaz, que bem que merecia.
Enquanto o Otávio ainda está fora, no hospital.
Ah sim, porque a Regina tentou matá-lo por ele
descobrir das gêmeas!
Manuela e alguns problemas para se adaptar
novamente ao Vilarejo em relação aos eventos que perdeu – e como não deixar que todos pensem que ela é bipolar como a Sabrina
acha? Ela começa não reconhecendo o Omar, por exemplo. O que eu gostei foi
da cumplicidade reforçada em relação às amizades no Vilarejo. Depois que Manu
só tinha o Téo com quem confidenciar (adorei os dois falando de Joaquim e
Isabela – “Melhor seria se estivéssemos todos
juntos”), ela acabou contando toda a verdade para as outras crianças: Mateus
e Dóris. Todos mereciam saber e se tornar cúmplices. Finalmente. Menos Sabrina,
embora ela esteja lentamente se reintegrando ao grupo, ainda com dificuldade. As
crianças querem fazer com que ela e Mateus façam as pazes de uma vez por todas,
e então as coisas darão certo. E falando nesse tipo de coisa, na cidade,
Isabela já de cara não gosta de Benjamin, o que é ÓTIMO, e ela dá umas duras
nele, embora ele não aprenda. Ah, e a Isabela toda dissimulada fingindo uma
briga com a Priscila, chorando, para cancelar o ensaio daquele dia?! MUITO BOA!
Em casa, a Isabela encarna mesmo o papel da irmã. Se
torna um anjinho, resolve “ajudar” a Regina. E aquilo fica assustador para a
Regina e divertidíssimo para nós! Ela abraça, ela fala que quer fazer mais
programas juntas e ela só quase escorrega quando solta um intenso “Não!” típico da Isabela quando Regina
ameaça o Téo por causa da história do celular. Mas se recompõe depressa. Então começam
as coisas todas. Regina vê uma bolinha de golfe no quarto de Isa. Depois ela é
bombardeada com bolinhas de golfe. Depois a Isa, fingindo ser Manu, fica
contando histórias de fantasmas do Vilarejo, e diz estar ouvindo barulhos na
casa. Então, Regina fica presa no escritório de Orlando, sem luz, com a cadeira
girando. Vídeo do Orlando. Taco de golfe ao seu lado na cama. Ficou bem mais
macabro com a mensagem de “sangue” no vidro do carro e as mãos sujas ao tocar
no volante. E quando ela coloca todo mundo na parede, o Tuntum dá uma ajudinha
interpretando o fantasma de Orlando. E pronto. Adoro as expressões da Regina, o
estado de choque, os olhos esbugalhados. Ela está perdendo o juízo rapidamente!
Agora vai ser justificado ela ir internada.
Porque quando a novela começou, eu achava a nossa versão
da Regina MUITO má, mas eu não a via muito bem digna de ser internada em um
hospital psiquiátrico como a Regina da versão original foi. Mas tudo bem, isso
está em processo de desenvolvimento, e eu acho que quando ela retornar como
Tânia tudo vai só se concretizar. Continuando fazendo a Regina perder o juízo,
eu adorei a parte do som, sempre me divertindo com as reações da Isa. E o que a
Regina diz, desesperada, no telefone para o Geraldo? “Eu acho que o fantasma do Orlando resolveu me assombrar”. Está feito.
Eu ri com a cara dela, eu ri com a reação dele mandando ela procurar ajuda
médica e ela concordando, dizendo que vai fazer isso mesmo “antes que fique
louca”. Embora talvez já seja tarde demais para isso. E sobre o Geraldo,
procurado, é angustiante ver a Isa tão bem-sucedida em conseguir provas contra
ele, entregando para as crianças, e então eles entregam para o advogado que
está com o Geraldo, só para que ele destrua as provas e eles retornem à estaca
zero.
É decepcionante.
A mansão agora não tem mais os seguranças, todos
presos junto com o Vicente – e ali nós podíamos ter avanços sérios. Porque eu
fiquei muito orgulhoso do Sandro, e a Laurinha também ficaria! Todos incriminaram
o Geraldo, colocaram em dúvida o envolvimento do Vicente e, por fim, o Sandro
até mencionou o sequestro. Mas quando a polícia foi investigar, Isabela mentiu
para os policiais. Então não caminhamos em nada. Para a Isabela, o negócio das
provas contra o Geraldo foi um empecilho não esperado, porque como o advogado
está com eles, a notícia chegou logo aos ouvidos da Regina e, juntando todas as
informações, ela se deu conta de que as duas irmãs tinham trocado de lugar
novamente. E então a Regina entra no joguinho da Isabela de forma divertida, eu
AMEI aquilo. Fingindo-se também de boazinha e amiga, ela manda a Laura preparar
rabada para a “Manu”, depois manda limpar a prataria… eu ri demais com a
falsidade da Regina, juro, como ria antes da falsidade da Isabela toda boazinha.
Melhor que comédia. As duas estão muito envolvidas em um joguinho sério, vamos
ver quem aguenta mais.
Outros comentários: adorei a Safira indo conversar
com a Rebeca, para resolver essa parte de sua vida. “Eu vim te pedir perdão. Por todo o mal que eu lhe causei”. Foi lindo
e, surpreendentemente convincente. Safira também foi uma ÓTIMA mãe quando a
Priscila descobriu que o pai era um criminoso procurado pela polícia, e eu
gostei de ver a força e o amor entre aquelas duas. E agora a Safira vai
trabalhar na gravadora, onde o Arthur precisa de alguém de confiança agora que não
tem nem o Geraldo nem o Vicente. Faz sentido. E ele está caidinho pela Safira
também, então também tem isso. Também gostei da Flora dando dinheiro para
ajudar a Alícia que não consegue pagar as contas, justificando: “Você cuidou dos meus sobrinhos na minha
ausência, minha dívida com você é eterna”. Foi uma cena linda e o abraço
das duas foi terno, cheio de gratidão. Fiquei feliz e a Flora também ficou feliz
por poder ajudar. Emocionante e digno.
Batalha Benjamin e Joaquim na gravadora: AQUILO
NEM FAZIA SENTIDO! Quer dizer, o Joaquim esteve na banda desde o começo, ele
sempre foi o guitarrista da banda, e era claro desde sempre que o Benjamin
estava ali para SUBSTITUÍ-LO. Não tem razão para tanto drama e ceninha. Fim. Mas
Joaquim não briga apenas com o Benjamin, mas também com o Omar, quando ele
encrenca com as crianças no prédio, e foi merecido! Não querendo incentivar a
violência nem nada, mas eu juro que queria muito que o Joaquim conseguisse
bater um pouco no Omar de verdade, porque ele merecia. Foi uma pena que a Meire
tenha aparecido. Não sei como nem quando o Omar vai aprender alguma coisa, e eu
fico muito triste por aquela mãe que tem que aturar esse filho desprezível
dentro de casa. Inclusive, essa semana ficou muito mais chocante quando ele
roubou uma jaqueta (!) e, depois, quando tentou fugir de um restaurante sem
pagar, mas acabou preso. E, por isso, foi levado para lavar louça. O que eu
achei merecidíssimo!
Uma pena que ele não vá aprender nada com isso.
Ah, esqueci de comentar a visita de Joaquim ao
Vilarejo, foi bem bacana!
Mas vamos terminar com um destaque especial dessa
semana. Ao som da emocionante “Velha Roupa Colorida”, nós tivemos flashbacks incríveis do início dos anos
1970 enquanto as crianças tentavam descobrir as raízes da briga de Dona Fiorina
e Dona Nina. Helena interpretando Dona Nina. Pedro interpretando o Giuseppe. E outra
atriz para a Fiorina. Dublados pelos atores mais velhos. FOI HILÁRIO! O estilo
de narrativa me lembrou bastante How I
met your mother, quando os cinco contavam várias versões da mesma história.
E foi o típico: cada um exagerou em uma parte, e a história oficial deve ser
uma mistura das três. O que sabemos é: no início dos anos 1970, Giuseppe estava
fotografando um grupo de hippies itinerantes que passava pelo Vilarejo, quando
Nina chegou à cidade (LINDA!) com a família. E surgiu aquela foto que Giuseppe
tirou de Nina. Dona Nina exagerou na sua santidade. Dona Fiorina exagerou em
uma Nina atirada que ficou dando em cima de seu namorado. E o Giuseppe exagerou
como um garanhão italiano. O que importa é que visualmente estava lindo, a
música era emocionante, os figurinos eram fofíssimos e a dublagem estava
hilária.
Amei mesmo! <3
Resultado disso? Agora Dona Nina e Dona Fiorina
são MELHORES AMIGAS. Bem, eu não canso de dizer que, no fundo, essas duas se
amam. As provas estão lá, quando a Manuela é sequestrada, por exemplo, e a
Fiorina vai levar um bolo para a Dona Nina. Elas já brigam porque é costume
brigar. Mas com a ajuda das crianças (tudo bem, foi mentira), elas acabaram se
tornando amigas. Deu tudo certo. Ah,
e eu não podia deixar de amar profundamente e rir DEMAIS em todas as cenas das
duas. Se abraçando na rua (“Caríssima!”),
rindo juntas, depois excluindo o Giuseppe para um almoço com a Antonela, só das meninas. “Me conta, quais são as novidades, Fiorina?” “Agora, o de 30 anos atrás”.
Bem, as duas riram muito, se divertiram, Fiorina fez lasanha para a Nina, tudo
está um MÁXIMO! Vamos ver quanto tempo dura, mas eu sei que estou me divertindo
horrores com essa versão BFF das duas. Queria que elas ficassem amigas PARA
SEMPRE.
Por que não?
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