CHEGOU “Harry Potter and the Cursed Child”!


Nineteen years after the Battle of Hogwarts…
It was always difficult being Harry Potter, and it isn’t much easier now that he is an overworked employee of the Ministry of Magic, a husband and a father of three school-age children. While Harry grapples with a past that refuses to stay where it belongs, his youngest son Albus must struggle with the weight of a family legacy he never wanted. As past and present fuse ominously, both father and son learn the uncomfortable truth: Sometimes, darkness comes from unexpected places.

Estou aqui com o meu exemplar de Harry Potter and the Cursed Child em mãos e a emoção é tão grande que eu não sei bem como lidar. Saí de casa para buscá-lo na livraria, lembrando-me de quando, em 2007, eu acordei cedo para buscar Harry Potter e as Relíquias da Morte e, animadíssimo, estava do lado de fora da livraria esperando-a abrir mas vendo o meu livro pelo vidro. A emoção era tão grande. Voltei para casa sentado no carro ao lado do meu, abraçando-o e folheando ocasionalmente, lendo um trecho aqui e outro ali, mas depois o fechando e dizendo que eu o leria quando eu chegasse em casa. E pronto. Essa emoção foi toda recriada ontem, dia 01 de Agosto de 2016, quase 10 anos depois! Ali estava eu, sentado no carro ao lado da minha mãe, segurando carinhosamente Harry Potter and the Cursed Child, folheando e me permitindo momentos rápidos e fortuitos de prazer enquanto lia trechos, encontrava pequenas informações, imaginava o que estava acontecendo. Dava umas olhadas à frente do que eu deveria.
Guardei.
Vocês conhecem, talvez, aquele sentimento de guardar algo extremamente bom para mais tarde. Distraidamente pegar o livro, abrir em uma página aleatória e ler um trecho. Depois guardar. Porque eu sei que assim que eu me sentar com Cursed Child na mão, eu o lerei todo de uma vez e então tudo terá chegado ao fim, e eu estarei às lágrimas. Estou esperando. Mas não resisto mais que hoje. Estarei ausente pelas próximas horas, com meu exemplar do oitavo Harry Potter em mãos, lendo e rindo, e gritando e chorando. Me emocionando. Vivendo Harry Potter novamente. O livro me surpreendeu pelo tamanho – sendo o roteiro de uma peça (de J. K. Rowling, John Tiffany e Jack Thorne) em duas partes, eu esperava que tivéssemos uma quantidade maior de páginas. A leitura parece rápida, flui com delicadeza. E as emoções parecem imensas, com MUITA coisa acontecendo, aparentemente, o tempo todo no livro. Há muita memória, há muito sonho e pesadelo que evoca o passado, há muita coisa nova com base em deliciosas coisas antigas que retornam.
Eu dei umas espiadinhas. Eu já notei que há MUITA SURPRESA pela frente. Pouco antes de me sentar para escrever esse texto (porque eu queria eternizar a minha sensação de estar com o livro, estar me preparando para lê-lo, mas ainda deixando-o ali), eu folheei e li a cena em que Draco Malfoy está na casa de Harry e Gina Potter conversando sobre Scorpius, e falando sobre como ele sempre sentiu inveja da amizade de Harry, Ron e Hermione. Eu estava meio preparado para algo assim. Mas eu não estava preparado para Gina concordando dizendo que ela também sentia inveja. Eu não estava preparado para encarar Scorpius Malfoy na Sala da Diretora [!] de Hogwarts e ela ser Dolores Umbridge. “For Voldemort and Valor”. Harry trará de volta momentos nostálgicos. Como Tia Petúnia brigando com ele no armário sob a escada. Como o Torneio Tribruxo. Teremos, até, Godric’s Hollow em 1981. A peça promete GRANDES emoções, muito retorno a momentos emocionantes e surpresas atrás de surpresas. E dramas familiares. Não pode ser fácil ser Albus Severus Potter, filho d’Aquele que Sobreviveu. Não tem como ser.
Acho que meu momento de espera chegou ao fim. Fui ontem buscar esse livro, e estou ansiosíssimo para lê-lo. Passei com prazer por todo o momento de admirá-lo, de folheá-lo e de planejar sua leitura. De olhar com calma páginas e, descobrindo coisas demais, largá-lo porque eu queria lê-lo de verdade e não descobrir muito mais. Já sei que Dolores Umbridge está de volta, por exemplo! ESPERO QUE ELA SEJA DESTRUÍDA NOVAMENTE COM ALGO COMO “SORRY, PROFESSOR. I MUST NOT TELL LIES”. Não estou lá em Londres (ainda), vendo a peça ao vivo, que certamente está lindíssima, pelas críticas que lemos e pelas fotos que foram divulgadas. Mas estou aqui fazendo uma das coisas que mais adoro no mundo: lendo Harry Potter. Certamente a emoção e as risadas e a saudade serão tão boas quanto. Voltarei mais tarde, com minha(s) postagem(ns) sobre Harry Potter and the Cursed Child, e talvez eu esteja emotivo demais para fazer sentido. o que não quer dizer que eu possa ler o livro novamente e tentar escrever outros e outros textos.
Afinal de constas, Harry Potter É PARA SEMPRE!
E pensar que isso tudo acontece ano que vem, 19 anos depois da Batalha de Hogwarts!
<3


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