Cúmplices de um Resgate (2016) – Capítulos 271 a 275

“Eu vou pro Vilarejo com vocês. Tcharam”

Por algum motivo, ontem eu fui dormir pensando no começo da novela. Me veio a primeira semana em mente, lembrei-me da expressão da Isabela, com uma faixa branca, olhando a Manuela cantar com os seus amigos no coreto, e o choque que foi para ela. É legal pensar que foi mais de um ano e as coisas se transformaram muito desde então. A jornada já foi bastante longa, tivemos mudanças significativas e a trama evoluiu. Estamos em uma nova fase, completamente diferente daquela inicial. E é engraçado pensar em como eu estava empolgado, naquela época, em ver todo o lance das trocas de lugar, o sequestro e a Isabela vindo morar no Vilarejo se passando pela irmã… coisas que ainda estavam tão distantes de acontecer, e agora já aconteceram. Ainda com uns 4 meses de novela (se você me perguntar, eu vou confessar que acho muito, mesmo que vá ficar com saudades), precisamos encarar a realidade de que a novela está chegando ao fim… e estamos tendo um conjunto de boas cenas para provar isso.

Embora ainda vá acontecer muita coisa.

Mas vamos por partes.

FELICIDADE IMENSA por Vicente estar fora da cadeia! Ele ainda não está realmente livre, porque o julgamento ainda está para acontecer, mas foi um alívio tão grande ver que o Dinho conseguiu tirá-lo para responder em liberdade. E eu chorei. Durante a prisão do Vicente, nós tivemos várias cenas verdadeiramente emocionantes dele com a família, especialmente com a Lola, como no momento em que ela se esgueirou até a prisão para entregar para ele a Beijoca, para fazer-lhe companhia. Aquele tipo de cena me deixou apreensivo pelo reencontro dos dois, que não podia ser nada menos que emocionante! Foi rápido, passou bem depressa, mas eu fiquei encantado da mesma maneira! Ele entrando em casa, feliz, abraçando os filhos! Aquilo valeu tudo! Até o Sandro ficou feliz lá na cadeia, e foi legal da parte do guarda lhe contar isso! Agora a vida do Vicente não vai ser nada fácil, foi uma cena humilhante ele ir até o Arthur tentando conseguir o emprego de volta e sendo recusado – embora eu entenda os dois lados, Arthur não podia simplesmente contratá-lo.

Ainda teve o negócio do André chamado de “ladrãozinho” pelos roubos do Omar!

Pelo menos aquilo não se prolongou, e isso me deixa aliviado.

Vamos falar de Sabrina! As coisas finalmente se esclareceram no Vilarejo, e eu gostei da história – primeiro a Sabrina aparece com uma nova inscrição para o Dourado em uma corrida, quando todo mundo estava desesperançado, e depois o Mateus continua insistente em descobrir a verdade sobre ela, o que nos dá uma DIVERTIDÍSSIMA cena dela fantasiada com a peruca preta e os óculos para enrolar eles. Adorei a voz e me diverti muito com falas como “Ah, vocês têm sorte” quando eles dizem que são amigos da Sabrina. Ela estava mais fofa do que nunca, definitivamente. Neta do prefeito, finalmente entendemos toda a influência que ela parecia ter, e os motivos que a levaram a esconder isso, porque ela não queria ficar conhecida como a neta do prefeito do vilarejo. Queria amigos de verdade que gostassem dela por ela. E foi o que ela conseguiu. Porque esse grupo está uma coisa fofíssima e absurda! É tão bom vê-los trabalhando ao lado de Sabrina, inteiramente integrada ao grupo agora. Porque eu sempre gostei da personagem.

Então é uma vitória!

\o/

Rebeca passou a semana na mansão, com Manuela – tivemos uma infinidade de cenas fofas, e finalmente eu vejo que a Rebeca está tentando, e isso me satisfaz. Porque não é automático para a Isabela, ao saber que ela é sua mãe, que ela a ama incondicionalmente. É uma relação construída, todas as relações se constroem. E Rebeca precisa fazer sua parte, que está sendo muito bem feita nessa semana! Ainda encontrando certas resistências, Isabela foi se abrindo, sorriu, chorou… foi tudo muito bacana! Rebeca começou a semana fazendo um cafezinho para as filhas… Isa gostou do jeito dela. Depois, com o Otávio, eles jogaram cartas em duplas e a Isa se sentiu um pouquinho excluída – mas depois as três saíram às compras e foi super divertido! Tipo aquele casaco peludo que a Rebeca fez a Isa tirar (parecia comédia!) e o negócio de molhar o pão no café… bem, do ponto de vista da Rebeca: estou pagando uma fortuna por isso, me deixa comer do jeito que eu quiser! Do ponto de vista da Isabela: ai, mãe, olha o vexame. Não dá para dizer que nenhuma das duas esteja errada. E já começamos a usar bastante a palavra “pai”.

Está chegando?

Na gravadora, eu gostei de como as meninas levaram a Rebeca para um ensaio – e ainda teve a cena com a Safira. A Rebeca estava cuidadosa ao tratar igual ambas as filhas (talvez pelas primeiras vezes), abraçando a Manu, mas depois seguindo até a Isa para abraçá-la e beijá-la, com todo o carinho merecido. Safira cantou, e foi lindo! E então a Rebeca começou a cantar Contigo Sempre, o que inicialmente me enervou. Mas então foi lindo. Porque ela cantou para a Isa também, e foi emocionante. A Manu chorou, mas a carinha da Isa era impagável! Os olhinhos vermelhos e emocionados, o choro e o sorriso, se rendendo. No fim, Isa e Rebeca ainda jogaram beijinhos uma para a outra e foi LINDO! Bem como o lindo momento quando a Rebeca vai acordar a Isa e se voluntaria para pentear o seu cabelo e disse que aquela era a primeira vez que ela fazia isso, porque quando ela estava se passando por Manuela não contava. Foi, sim, muito fofo. E a atuação de Larissa Manoela, sempre IMPECÁVEL. Aqueles olhos vermelhos e emocionados da Isa sem nem precisar dizer nada… me arrepia!

Assim como não conta o cabelo, quando ela era Manuela…

…também tem a história de chamar a Rebeca de mãe. Vai acontecer.

Téozinho! No começo da semana ele estava lá no Vilarejo, se sentindo sozinho, com o Vilarejo sem-graça… é real, porque é a Isa que realmente faz falta para ele, mais que a Manu, com quem ele passou toda a infância. E é assim mesmo! Porque nós sentimos falta dos amigos, mas aquela paixonite é diferente. O Téo está com saudade da Isa, e por isso escreveu uma carta para ela! Adorei a cena de flashbacks com a lindíssima trilha sonora, adorei a maneira como a preocupação autêntica dele, dita ao Pedro, foi bem trabalhada e o Pedro foi um excelente irmão mais velho! Uma cena cheia de amor e verdade. E sobre Isa e Téo… a Isa estava na mansão, tristonha porque a mãe e a irmã estavam se preparando para ir embora. Eu diria que foi um conjunto de coisas, ao longo da semana, que construíram todo o momento e levaram à decisão da Isa, mas precisamos encarar os fatos: foi mais a carta do Téo que qualquer coisa que fizeram a Isa tomar a decisão de ir ao Vilarejo! Adorei a cena dela lindo! A felicidade dela pegando a carta é uma coisa, mas todo o esforço e dedicação dela para decifrá-la é algo incrível. É amor. Então não tinha mais como mudar de ideia… ela estava voltando para o vilarejo. Muito pelo Téo.

“Eu vou pro Vilarejo com vocês. Tcharam. […] Pera aí, ninguém falou em morar, vamo com calma! Eu vou só fazer uma visitinha”

Fofa <3

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P.S.: Um último comentário: orgulho infinito do André enfrentando o Benjamin: “E sabe de uma coisa, Benjamin? Eu tenho pena de você. Primeiro por ter orgulho de um pai desonesto como o seu. E segundo porque você é igualzinho”. Wow. PAH!