Harry Potter and the Cursed Child, Part 2 – Act 3 (Texto 2 de 2)
“When the
dementors were – inside my head – Severus Snape told me to think of you”
Parece quase que o terceiro ato de Harry Potter and the Cursed Child se
divide em duas partes. Primeiro nós temos o eletrizante momento todo em que
Scorpius Malfoy pode brilhar e protagonizar. Embora eu acredite que ele brilhe
e protagonize do começo ao fim! É um assustador mundo controlado por Lord
Voldemort que nos mostra como todos os detalhes são importantes para a
construção da história como a conhecemos. Como em O Som do Trovão, quando retornamos para o passado e matamos,
acidentalmente, uma borboleta, e ela significa toda a extinção da humanidade.
Isso não está tão longe da realidade, pelo o que as viagens no tempo da ficção
e a Teoria do Caos nos indicam. Quer dizer, Efeito
Borboleta foi construído inteiramente em cima disso, e nós podemos ter uma
boa noção do que acontece. Então depois que Scorpius consegue colocar tudo de
volta nos eixos, depois de cenas desesperadoras e muito suspense, nós estamos no
mundo da história oficial, em que Albus Potter existe e está na Grifinória.
Tudo como deveria ser. Tudo como ansiamos que fosse nos trazido de volta o mais
rápido possível.
Então temos coisas importantes sendo ditas. Acho
que o momento em que seria a bronca de Harry a Albus foi marcada pela emoção e
por muita coisa dita ao não se dizer nada. Foi rápido e verdadeiramente
impactante. Albus explicou para o pai que estar na Sonserina não era o problema
deles. Em um universo paralelo ele esteve na Grifinória e eles não estavam nada
melhor por isso. Não. “Are you okay,
Albus?” “No” “No. Nor me”. E então os sonhos e pesadelos de Harry Potter
retornam, mostrando que ainda há perigo a ser enfrentado. Harry, criança, está
em Godric’s Hollow com a Tia Petúnia, visitando o túmulo de seus pais. Flores e
agradecimentos por todo lado, embora Petúnia os negue. Então Voldemort. E Albus
Potter, por fim, emerge da capa de Voldemort. E aquelas palavras do roteiro que
constam sempre do fim dos pesadelos: “Words
said with na unmistakable voice. The voice of VOLDEMORT… Haaarry
Pottttter”. E
Harry tenta entender o que os sonhos lhe dizem. “I smell guilt, there
is a stench of guilt upon the air”.
Todos ainda estão em perigo.
E, depois de tanto tempo, a cicatriz dói e Harry
pode usar a Ofidioglosia.
Mas voltemos a Scorpius – a cena dele e de Albus
no dormitório da Sonserina beira a perfeição, de tão fofa. NINGUÉM melhor que o
Scorpius, NADA melhor que a amizade desses dois. Tipo o Scorpius contando sobre
como tentou abraçar Rose ao vê-la de volta. O destemido, o corajoso, sem ansiedade! Albus está fofíssimo também em “You’re scary when you’re in a good mood,
you know that?” e “I’m not sure being
fearless is going to be good for your health”. Foi lindo o Scorpius
contando sobre o “outro” Scorpius que conheceu no mundo dominado por Voldemort,
e sobre como ele quis voltar porque sabia quem deveria ser e quem queria ser. E sobre a amizade? “You’re to thank for that as much as me.
When the dementors were – inside my head – Severus Snape told me to think of
you. You may not have been there, Albus, but you were fighting – fighting
alongside me”. AQUILO ME ARREPIOU! Assim como Albus, que foi
visivelmente tocado por aquilo. E o roteiro diz isso. E a fofura dos três é
mesmo incomparável, e temos momentos tão simples e tontos como esse [mas que
são lindos]:
“It’s time that time-turning became
a thing of the past”
“You’re quite proud of that phrase,
aren’t you?”
“Been working on it all day”
Assim, começamos toda a preparação para a
finalização do Terceiro Ato, que tem que ser impactante o suficiente, já que
estamos muito próximos do final! Enquanto Scorpius e Albus desaparecem, os
adultos se unem todos novamente em uma preocupação constante, e coisas se
tornam mais claras. Como Delphi. É revoltante ir percebendo quem ela é e todo o
seu plano, mas eu devo confessar que alguma coisa me deixou tranquilo. Porque
eu não queria, de jeito nenhum, que o Albus ficasse com ela. Não gostava dele
desde o princípio, mas podia ser só por achar que Scorpius era meio
apaixonadinho pelo Albus mesmo. “Albus. I am the new past. I am the
new future. I am the answer this world has been looking for”. Delphi já sabe o que deve
ser feito para que o Reinado de Voldemort possa ascender. E, com o Vira-Tempo
roubado de Scorpius e Albus, ela tem o poder de fazê-lo. E, de volta ao St.
Oswald’s Home for Old Witches and Wizards, eles descobrem algo assustador: que
Amos Diggory não tem nenhuma sobrinha, porque nem ele nem sua esposa nunca
tiveram nenhum irmão.
“We need to find out who she is –
now”
Acho que esse é um dos momentos de maior tensão na
peça inteira. Eu me tremo todo de angústia. Eita suspense bom! Pela sua
interpretação da nova profecia (“When
spares are spared, when time is turned, when unseen children murder their
fathers: Then will the Dark Lord return”), Delphi acha que o próprio Albus
precisa ser o que vai humilhar Cedrico e transformá-lo em Comensal da Morte.
Então tenta obrigá-lo a fazê-lo. Fazer Cedrico aparecer montado nu em uma
vassoura com penas rosas ou algo assim. Mas como ela tenta manipular Albus?
ATRAVÉS DA TORTURA DE SCORPIUS! E aquilo não só é revoltante como perturbador.
Lembrei-me de Hermione sendo torturada em Relíquias
da Morte. A dor para Albus deve ser a mesma que foi para Ron Weasley. Dói
ver aquele que você ama sofrer. E a Crucio
é cruel! E a maneira como aquilo atinge Albus só prova o quanto o amor da
amizade daqueles dois é forte e inquestionável. Por fim, Delphi usando
impiedosa e friamente um Avada Kedavra me causa calafrios.
“It took me a long time to discover
your weakness, Albus Potter. I thought it was pride, I thought it was the need
to impress your father, but then I realized your weakness was the same as your
father’s: friendship. You will do exactly as you’re told, otherwise Scorpius
will die, just like that spare did”.
TRIWIZARD TOURNAMENT, MAZE, 1995
A cena acontece depressa, e é eletrizante.
Scorpius afirma que está disposta a morrer se isso significa que Delphi não vai
conseguir trazer Voldemort de volta. Delphi voando, uma cena angustiante, só
prova que ela é filha de Voldemort, remontando à cena chocante da perseguição
em Relíquias da Morte. Achei digno o
Cedrico Diggory aparecer, como o jovem bonito e de bom coração que é, para
salvar Albus e Scorpius de Delphi no Labirinto. A boa pessoa, íntegra e lufana,
que sempre foi! E o Albus dizendo para ele que seu pai lhe ama me tocou
profundamente. É triste deixá-lo caminhar para sua própria morte, mas
necessário. E então o ato acaba de forma eletrizante e você não sabe as proporções
que vai tomar na última parte. Delphi resolve mudar o Passado por sua própria
conta. O Vira-Tempo é destruído e os garotos ficam presos em 1995, enquanto ela
foge voando. E os adultos descobrem tudo o que deve estar acontecendo, A FILHA
DE VOLDEMORT. “Voldemort had a daughter?”
Bem. Sim. “Welcome, Augurey”.
Então nós nos seguramos para a última parte. ÉPICA. Certamente.
“I will rebirth the Dark. I will bring my father back”
You’re to thank for that as much as me. When the dementors were – inside my head – Severus Snape told me to think of you. You may not have been there, Albus, but you were fighting – fighting alongside me
ResponderExcluirAUNCH <3
Foi lindo demais, né? <3
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