MacGyver 1x11 – Scissors
“And since we’ve no place to go / Let it snow, let it
snow, let it snow”
Um adorável episódio de Natal que ajudou a me
mostrar, uma vez mais, porque eu estou ADORANDO MacGyver. Eu confesso que, lá em setembro, eu fiquei muito
inclinado a ver a série por Lucas Till, não nego. Atualmente, eu vejo a série
por tudo. Adoro os personagens, adoro os casos, adoro a química – e nem é o meu
estilo favorito de série. É interessante como, enquanto penso em abandonar
algumas séries (três das séries que atualmente reviso no blog estão na berlinda!), MacGyver é um dos meus amorzinhos na semana, fico esperando pelo
episódio. Tivemos um lindo episódio natalino que resolveu algumas coisas e
trouxe muito mais sentimento do que eu estava esperando para essa semana, e eu
me emocionei, de verdade. Conhecemos melhor Riley e, no pacote, também
conhecemos melhor Jack, enquanto MacGyver se torna apenas um acessório bacana e
bonito que tem suas ideias mirabolantes para ajudá-los a impedir um míssil
chinês atacar os Estados Unidos e, claro, a Terceira Guerra Mundial.
Acontece que enquanto Bozer está todo animado e em
clima natalino, Riley tem sentimentos não tão bons sobre essa época do ano, e
misteriosamente desaparece enquanto Bozer vai colocar a carne numa
churrasqueira toda avançada criada por Mac – e, no mesmo dia, alguém invade a
NSA e rouba informações, inclusive de uma cyber-arma que ameaça a China e pode
ser a causa de uma Terceira Guerra Mundial, já que, em resposta, os chineses
deixaram mísseis prontos para atacar o país. Era de se esperar, mas não é menos
ridículo, que Riley seja acusada por isso, devido ao seu timing perfeito: “Riley’s
disappearance in the same day the NSA got attacked… that’s suspicious”. E
eu lamento profundamente que, mesmo que por algum tempo, Angus MacGyver tenha
acreditado que ela podia ter dado uma de Nikki e ser mesmo a culpada. No
entanto, eu também admiro demais o Jack por NUNCA duvidar de Riley.
Nem por um segundo.
Afinal de contas, ele a conhece desde que ela
tinha 12 ANOS.
Portanto,
a missão da Phoenix nesse episódio é simples: “Find Riley, discover what was stolen from NSA and bring it back before
it turns into World War III”. Encontrar Riley, descobrir o que foi
roubado e impedir o início de uma nova Guerra. Eles começam encontrando um cara
que pode ter ajudado Riley, Jaden, e Mac o forçando a colaborar é um MÁXIMO…
assim, seu notebook é rastreado a Vancouver, no Canadá – e é para lá que vamos. E lá está Riley, realmente entregando o
notebook, provavelmente com as informações da NSA, para um grupo conhecido como
THE COLLECTIVE, mas nós entendemos toda a trama depressa: porque assim que
Riley entrega o notebook, uma mulher é jogada da parte de trás do caminhão: SUA
MÃE. Assim, durante a cena desesperadora em que Mac tem que impedir que a mãe
de Riley, Diane, morra enforcada, nós entendemos que Riley realmente fez o que
suspeitam que ela tenha feito, mas não por mal.
No entanto, o erro precisa ser corrigido mesmo
assim.
Afinal de contas “Eu fiz para salvar minha mãe” não é desculpa contra traição.
Assim, enquanto Bozer e Diane voltam para os
Estados Unidos (e antes Diane tem uma intensa conversa com Jack sobre Riley, e
aquilo é tão MATERNAL!), Riley, Jack e Mac vão para Shanghai, na China. E a
cena no Shanghai Tower é FENOMENAL. Mac e Riley bancam os noivos, e Jack é o
“pai” de Mac – mas as discussões ali, para distrair os seguranças e permitir
que Mac consiga as informações que deseja, se tornam muito mais verdadeiras do que
precisavam ser, e acredito que Riley desabafa naquele “You’re not my dad”. É engraçado e eficaz, mas ao mesmo tempo é
bastante sério e meio doloroso. E
Mac conversa com Riley sobre Jack: “What
I meant was… look, what I’m trying to say is whatever is going on between you
two, we just need to work through it… together”. No entanto, é na
cena do elevador que os sentimentos VÊM À TONA de verdade, e é impactante: “I’m not mad because you bit up my dad. I’m mad because you basically were my dad, the closest thing I’ve ever
had, and then you just left”.
OUCH.
Nessa perspectiva, chegou um momento em que eu
estava muito menos interessado em toda a questão da Terceira Guerra Mundial, ou
no plano de MacGyver de “mover” a Terra (que deu certo, por sinal), ou o
“Milagre de Natal” inicial que acabou com eles sendo levados pela polícia
chinesa. Eu estava preocupado e interessado em Jack e Riley, naquelas coisas
ditas no elevador e no quanto o sentimento entre eles é bonito e
incompreendido. A finalização do episódio, no entanto, não poderia ser mais
perfeita. Uma festa de Natal tardia. Riley dá a Bozer os últimos números de seu
telefone. Mac conta para ela que chegou a duvidar dela, mas Jack não, em NENHUM
momento. E, assim, Riley e Jack “conversam”, mas pouco mais precisa ser dito,
porque tudo foi entendido – e então eles se abraçam, e é maravilhoso. A “neve”
caindo produzindo o primeiro “White Christmas” de Riley é apenas um toque a
mais para o belíssimo e emocionante final de um episódio incrível.
Sem mais.
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