O Show “Cúmplices de um Resgate”

#eusoucúmplice

Antes de tudo eu acho que devo dizer que eu estava bastante emotivo quando fui ver o show. Ou talvez não estivesse. O fato é que o evento me levou sim às lágrimas em mais de uma ocasião – e não estou dizendo que foi perfeito. O fato de eles não cantarem ao vivo me incomodou um pouco, especialmente em momentos que isso ficou EVIDENTE DEMAIS, mas ainda assim foi bom rever no palco algumas pessoas que eu aprendi a amar… como a Dani Moreno interpretando a Safira. De um modo geral, as músicas já começam a causar nostalgia e me trouxeram memórias da novela como um todo, e isso ajudou a me comover, ainda que eu goste de saber que é um ciclo que se fechou. O que mais me emocionou foi ver o elenco subir ao palco no final, foi o elenco interpretar as duas últimas músicas no meio de lágrimas, lágrimas que não eram de seus personagens, mas deles na vida real, e a carinha da Bia Jordão e do Luckas Moura me arrepiaram.

Tá bom, me fizeram CHORAR mesmo!

E MUITO.

Mas vamos ao show…

“C1R”

O show começa com o pessoal da C1R, e eu devo dizer já de imediato e não me xinguem: não é a melhor parte nem a mais marcante do show. Eles começam cantando Cúmplices de um Resgate, como não poderia ser diferente, com a formação original da banda e o figurino clássico, o mesmo que foi usado para divulgar a novela ANTES da estreia. Depois temos Pra Ver Se Cola, que mesmo que a banda não estivesse vestido no estilo anos 1980, os bailarinos estavam, e o cenário de Grease foi parcialmente remontado, bem como a coreografia, e isso eu adoro. A música, na verdade, já se sustenta por si só, mas os efeitos estavam bons e cuidadosos. Cada música tinha uma projeção diferente, “cenários” diferentes e os bailarinos estavam o tempo todo trocando seus figurinos… isso deu uma cara bonita ao show. Como em Pra Ver Se Cola mesmo e, logo em seguida, Na Hora H.

A banda C1R ainda cantou duas outras músicas antes de ir embora. Primeiro, Joaquim cantou Tudo é Você, e eu não sinto que devo fazer todos os comentários que estão em minha mente, então serei resumido: acontece que eu acho a música uma graça, é gostosa e tudo o mais; o que eu não gosto muito é da postura e atitude de Joaquim, você sente durante a música que ele está se sentindo um máximo, e a mesma coreografia que os outros fazem com uma leveza, nele parece ser quase de esnobismo. Como de alguém que se acha demais. E eu lamento isso, não é a imagem que queremos para o Joaquim. A decoração dessa música, no entanto, está PERFEITA. E, por fim, Superstar, o momento de Isabela e Priscila, os passos mais ou menos os mesmos do clipe, a decoração com araras de roupa no melhor estilo Hannah Montana. Ainda não me conformo com a Priscila não ter tido NENHUM solo.

Só eu que queria vê-la cantar Um Tchau e Um Olhar na novela?!

Juju Almeida / Ofélio e os Desafinados / Rebeca

Priscila e Isabela, então, chamam JUJU ALMEIDA para subir ao palco, E É UM MÁXIMO. Quer dizer, eu sei que eu já disse isso em outras postagens, mas vai que você não leu, não é? Eu adoro a Maisa, eu adoro as suas posturas e tudo o mais (MUITO melhores que as de Larissa Manoela, diga-se de passagem) e ela está ARRASANDO em Carinha de Anjo. Acontece que Juju Almeida foi escrita especialmente para a Maisa, e parece ser muito a cara dela, por isso ela está fazendo de uma forma brilhante. Quando ela fica sozinha no palco e começa a conversar com a plateia, a minha primeira impressão é de que ela sabe o que está fazendo… e ainda que quando ela fosse bem criança eu não gostasse dela, ela apresentava programas, então ela tem uma noção do que faz. Ainda bem que Maisa cresceu de forma tão madura, pelo menos até aqui, e espero que ela continue assim, porque me faz admirá-la profundamente. Ela partiu de uma menininha irritante para uma adolescente admirável.

O oposto de outras pessoas.

Mas enfim.

É Juju Almeida quem anuncia: “Então com vocês: Ofélio e os Desafinados”. E vou ser sincero, embora eu não entenda o motivo: EU CHOREI. Não sei, não sei, não sei. Quando o Ofélio entrou com a banda dele, aquela roupa extravagante e colorida e Farofa Fá começou a tocar… as lágrimas me tomaram. Foram bem tímidas, tudo bem, mas elas estavam ali. E eu parei para pensar, pela primeira vez talvez, que eu estou sentindo saudade. Se você não reviu o show, experimente assisti-lo hoje à noite, talvez você experimente emoções parecidas com as minhas. Depois, Juju Almeida faz uns comentários, fala da novela, faz perguntas, e chama ao palco Rebeca – a decoração estava bonita para ela cantar Contigo Sempre, parecido com o clipe, mas os gestos dela estavam exagerados demais, e quando a Larissa Manoela voltou como Manuela e, embora estivesse cantando, não ouvimos sua voz… não, a falsidade do playback me incomodou.

Foi mais emocionante quando reprisaram a música, a capella, com a plateia… AÍ SIM!

“Eu te amo, filha”

“Ah, eu também te amo, mãezinha”

“Manuela e Seus Amigos”

O show prossegue deixando a Manuela no palco (e aquele vestido de borboletas estava LINDÍSSIMO, o mais lindo do show todo!) e vem toda a banda do Vilarejo… novamente, emoções. Vou sentir MUITO MAIS FALTA desse núcleo da novela do que do núcleo da cidade. Vou sentir falta do Téo. Do Mateus. Da Sabrina. Da Dóris! Vou sentir falta do Pedro e da Helena. Dessas músicas. Músicas como Minha Alegria é Viver – e embora eu adore a música, eu também tive dificuldades para lidar com o playback aqui, já que Mateus e Pedro estavam berrando a música e a única voz que escutávamos era a da Larissa Manoela, já que era a que estava gravada. No entanto, cuidei dos cuidados com pequenos detalhes, como a Dóris ajudando o Téozinho a se movimentar para outras partes do palco, para que não se quebrasse a imagem do personagem Fhelipe Gomes, e esse é um dos grandes elogios que eu preciso fazer ao show.

Depois, tivemos Alcançar a Liberdade, e aqui me vieram memórias. Porque eu me lembrei do quanto fiquei FELIZ quando o SBT começou a divulgação intensa da novela e tinha um trechinho dessa música – porque ela é clássica da nossa versão de Cúmplices. Depois, a banda em si vai embora, depois que a Manu fala do clima que está sentindo no palco e pede as luzes de celulares… Pedro e Helena ficam sozinhos, em um cenário fofíssimo com um banco de praça, e eles cantam Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda, e aquela música É LINDA DEMAIS. Fora que eu adoro a voz de Elam Lima cantando (não tanto a de Thays Gorga, mas tudo bem). De todo modo, a cena estava uma graça, o cenário estava fofo, a música é linda e teve até um beijinho no final, super terno, combinando bastante com o que conhecemos dos personagens na novela.

Valeu a pena.

Capangas / Safira

Então, com o fim do show da Manuela e Seus Amigos, Juju Almeida retorna e chama os capangas. Sei lá o que eu senti. Confesso que eu gostei. Os capangas são absolutamente ridículos e eu não acho que vá sentir falta deles, porque eu NÃO gostava dos personagens (um pouco do Sandro, só), mas fez parte da novela, trouxe memórias. Depois de É Nóis no Let Gols, um dos meus momentos FAVORITOS: Dani Moreno, a Safira. Ela estava linda, talentosa, e cantando Decadence Avec Elegance foi LINDA. Eu amo ela, eu adoro a sua interpretação, que é perfeita e dá show em metade do elenco. Ela nos convenceu e nos enfureceu na primeira parte da novela, a nojenta Safira. Ela nos convenceu, nos comoveu e nos fez amar a nova Safira quando as coisas mudaram. Ela interpretou com um brilhantismo inegável. Assim, eu devo dizer: SOU APAIXONADO POR ELA. Vê-la cantar sua música tema, que eu adoro, por sinal, me deixou MUITO CONTENTE. Bem como aquilo que ela disse: “Que história linda que a gente cumpriu aqui, obrigada”. Ela não é uma fofa?

Então ela anuncia:

“E agora… a banda da minha filhota, Priscila: INSANOS!”

Insanos

Infelizmente Os Insanos tiveram uma participação diminuta no show. Depois de um anúncio bem fofo da Safira (e eu gostei dela e da Priscila se abraçando), eles sobem ao palco e cantam Meu Mundo é Você, que é uma música lindinha que eu adoro – e eu fiquei TÃO feliz em ver a Chloé. Acontece que, muito mais do que eu achei, eu aprendi a gostar MUITO da personagem, de sua fofura, da maneira como ajudou o Omar… bem, ela se tornou uma fofa. E a música é um máximo. Gostei também dos figurinos da banda, dos cataventos gigantes e dos figurinos dos bailarinos… foi uma apresentação bonita, com energia, e eu acho que a combinação de vozes de Chloé e Priscila é praticamente perfeita, elas cantando juntas soa muito bonito, harmônico, legal. Infelizmente a música nem chegou a ir para o CD, e é um dos motivos que me fazem desejar um CD com as músicas do show, embora não faça muito sentido se as músicas foram todas playback.

Enfim. O que quero dizer é: Insanos merecia mais música, tipo Esperando na Janela.

Momento Manuela e Joaquim

Eu preciso dizer que eu NÃO gosto do casal?

Ah, não gosto mesmo, e isso ficou claro nas minhas postagens ao longo da novela, acredito eu. De todo modo, não me surpreende que os atores já tenham terminado o namoro, porque se fôssemos julgar pela falta de química dos personagens… enfim, maldades à parte, o trecho começa com Coisas Boas da Vida, em que a Manuela estava LINDA e o lance dos balões foi bem legal, mas foi vergonhoso usar tão descaradamente a versão gravada, até com a MESMÍSSIMA risada do CD, do clipe e de tudo… sério, gente? Terra de Gigantes é uma música legal, o figurino do Joaquim estava muito bonito, gostei dos “gigantes”. Não vou dizer mais que isso. E, depois, Fugir Agora, em que a Larissa Manoela apareceu como Isabela e cantou com o Joaquim – eu gosto da música, bastante. É bonita. Teve beijinho, Juju Almeida foi usada para explicar o figurino, mostrando que era, na verdade, a “Manuela” disfarçada de “Isabela”, ainda que isso não fizesse sentido…

“Não acredito! Eles fizeram isso aqui! É a Manuela!”

Enfim.

Carinha de Anjo

Um dos momentos MAIS BONITOS do show. Tudo bem que eu já estou COMPLETAMENTE apaixonado por Carinha de Anjo, porque a novela tem uma doçura incrível, uma delicadeza, uma inocência – é o tipo de coisa que faz bem assistir, e a Lorena Queiroz está uma fofura no papel de Dulce Maria. Então, já adorando os personagens, foi fácil curtir essa parte do show (que foi longa, por sinal). Primeiro, Juju Almeida foi convidada a cantar, e cantou a sua música tema na novela, QUE TEM TUDO A VER COM A PERSONAGEM. Juju canta Anjo da Internet com o Emílio, que estava uma gracinha, e com um “Eu quero muito grito pra eles” do Emílio, eles chamam Zeca, Zé Felipe e Inácio, que cantam A Gente Corre Atrás, que é a música que ele mais canta na novela, e que eu gosto bastante, porque é uma letra lindíssima. Emotivo como eu estava, adivinhem o resultado? SIM, CHOREI. Aquela música me arrepia todo, é linda.

Assim como a novela toda é linda.

Depois eles chamam LUCERO, e ela está lindíssima chegando, e é uma mistura de orgulho e felicidade vê-la subir ao palco, confesso. Ela canta a lindíssima e deliciosa Joia Rara, com um cenário de nuvens, e quando a Lorena Queiroz sobe ao palco, a coisa mais fofa desse mundo com um sorriso ENCANTADOR, e abraça a Teresa e dança com ela… eu me emocionei. Partimos, então, para Amor, uma música super FOFA, e com as cores de Carinha de Anjo projetadas, Tia Perucas sob, linda de amarelo, com as outras crianças, e é um momento tão fofo, tão terno, tão simples e lindinho. Lucero retorna para Filha Linda, que é tocante (mas senti falta de Pequena Aprendiz, que eu amo) e eu tiro isso da parte de Carinha de Anjo no show: que as músicas são mais calmas, introspectivas, tocantes… devo dizer que Lorena Queiroz estava muito mais tímida na segunda música com a “mãe”, parecia não saber o que fazer.

Mas ela cresce ao interpretar.

A vozinha, o pulinho e o sorriso…

Por fim, chegam as freiras com o clássico Oh Happy Day, que foi uma emoção porque é muita felicidade ver a empolgação daquelas freiras, tão felizes cantando no palco. Meu coração já dispara. As meninas são trazidas de novo, a Irmã Cecília está toda carinhosa e doce cuidando delas, a Irmã Fabiana está completamente envolvida com a música, entregue, e aquela animação, aquele sorriso, aquela dança… não tem como não amar. E a coreografia das meninas no refrão? Amei.

Pra Não Ter Fim

Depois de Carinha de Anjo começamos a finalização do show Cúmplices de um Resgate, e é TOCANTE. Começa com o Téo entrando no palco cantando Pra Não Ter Fim, que é uma das músicas mais lindas da novela, sozinho e com sua bengala. A música é de arrepiar, e quando chega o refrão e todo o elenco infantil vem correndo para abraçar o Téo… bem, ali eu comecei a chorar, e não parei até o fim do show. Mas ali eu chorei bastante, foi muito lindo. Não poderia ser mais tocante, mais maravilhoso, mais bonito. As crianças formam um círculo em volta dele, mais ou menos como no clipe da música, e acaba com todos abraçando o Téo e ali eles já estão se permitindo começar a mostrar os seus sentimentos de verdade… se você ver a FOFA da Bia Lanutti, a Lola, no fim da música, ela já está chorando. E, como eu já disse para vocês, eu AMO aquela garotinha e mantenho minha campanha para que ela seja a Pollyanna na próxima novela.

QUEREMOS BIA LANUTTI COMO POLLYANNA!

Finalização do SHOW

Então chega ao fim. Chega ao fim não só um show, mas um ciclo, e é emocionante para nós, para eles, para todos. Porque estamos nos despedindo e vamos sentir muita saudade. O final foi de um bom gosto extraordinário. Guardar Juntos para o fim foi perfeito. A música estava linda, o elenco infantil estava todo junto, Larissa Manoela ainda ficou trocando no palco, bem rapidamente, entre Isabela e Manuela, e isso foi ótimo, mas eu estava interessado em coisas como a Bia Jordão, completamente comovida, chorando, e aquilo me arrepiou, porque eu ADORAVA a Julia, uma fofa maravilhosa! E o Luckas Moura, porque não estávamos habituados na novela a ver o Omar chorar ou expressar sentimentos, na maior parte do tempo, pelo menos, e toda vez que mostrou ele e como ele estava comovido e CHORANDO de verdade, eu desatei em choros mais fortes. Vê-lo chorar me fez ver uma sensibilidade do ATOR que eu não conhecia, e isso me deixou feliz e comovido.

Portanto, chorei.

O show termina, de fato, com uma reprise de Cúmplices de um Resgate, dessa vez um coro de vozes indistintas e ficou lindo. É bacana ver as crianças se emocionarem, porque criança sente tudo de verdade e expressa isso sem medo. Eu que nem sou criança estava chorando horrores. Todo o elenco se reuniu no palco, quem participou e quem não participou do show (por que a Meire e o Dinho não cantaram?), e foi bonito ver os aplausos, as despedidas, ver Larissa Manoela abraçando Marhessa, vê-la abraçando a Juliana Baroni que certamente lhe disse algo muito bonito… sei lá, eu gosto de ver pessoas emocionadas daquele jeito, me mostra que elas têm sentimento, e eu não resisto. Era muita emoção e muita lágrima, mas lágrimas boas – e meio tristes também, mas fazer o quê? O sentimento no palco podia ser sentido do lado de cá, e Cúmplices certamente deixará saudade.

Mas foi uma linda jornada até aqui.

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