SING – Quem Canta Seus Males Espanta (2016)


Um dos filmes MAIS ADORÁVEIS do ano! <3
QUE GRACINHA DE FILME! Eu estava HÁ MESES esperando a estreia de Sing graças aos trailers fantásticos da produção… e o filme é uma maravilha! Saí do cinema dançando, cantando – e chorando. Enfim. A história do filme nos traz Buster Moon, um coalazinho apaixonado pelo teatro desde que foi levado a ele pelo seu pai, e que agora tenta reerguer o teatro que ganhou dele, mas encontra dificuldades. O filme é uma verdadeira declaração de amor à música e ao teatro, e eu me senti demais no Moon. Com músicas incríveis, personagens carismáticos e performances absolutamente IMPRESSIONANTES, o filme tem uma energia e um poder tremendo! Nos emociona, nos diverte e nos envolve. Estou apaixonado, verdadeiramente apaixonado. Fico muito contente com esse tipo de animação musical que pega músicas que conhecemos e adoramos e as coloca de alguma forma no meio da produção – como a Ash cantando Call Me Maybe e chorando, em uma das MELHORES cenas do filme todo.
A primeira parte do filme é mais ou menos como nós vimos nos vários trailers – como Moon está com pouco dinheiro e sob a ameaça de perder o seu teatro, ele tem uma ideia para tentar levantá-lo: e é fazendo um concurso de calouros. O que não sabíamos era porquê seria um sucesso assim tão grande! Acontece que ele oferece um prêmio de 1.000 dólares, mas o olho de vidro da Sra. Crawley cai enquanto ela produz os panfletos, digita dois zeros a mais, e os ventos espalham os panfletos PELA CIDADE INTEIRA – panfletos que prometem um prêmio de 100.000 dólares! Então é claro que isso vira um CAOS, porque quase a cidade toda está ali. Assim, temos uma sequência adorável e hilária de audições, que foram de Nicki Minaj a Lady Gaga (ai o Gunther cantando Bad Romance é PERFEITO!) e tocou até RAGATANGA! Eu não sei se já me diverti tanto quanto vendo aquelas hilárias audições, uma pena que elas tenham passado tão depressa, porque eu ficaria horas assistindo àquilo.
Então Moon escolhe o pessoal para o seu SHOW.
Entre eles, temos a Ash, uma porquinha-espinho. Johnny, um gorila. Rosita, uma porquinha. Gunther, um porquinho. Mike, um rato. E a Meena, uma elefanta tímida que primeiro fica para trabalhar nos bastidores, mas se junta ao “elenco” mais tarde. Tudo é um máximo. Eu adorei o filme, e eu adorei os personagens. Aqueles ensaios eram cada vez melhores, enquanto Moon precisava roubar energia do prédio ao lado, por exemplo… a Ash precisando se adaptar ao estilo que não era dela. O Johnny precisando aprender a tocar o piano. A Rosita, exatamente o oposto da extravagância de Gunther, era toda certinha, e só precisava aprender a se soltar, a sentir a música. Mike era um convencido! E a Meena precisava soltar aquela voz, deixar um pouquinho a timidez do lado… mas os ensaios foram fenomenais. As tentativas de Gunter e Rosita, e aquele tombo dela, por exemplo… ah, e a cena do Bamboléo?
<3
AH, E AQUELAS FOFURINHAS ORIENTAIS?! *-*
Gostei demais porque o filme fez um bom trabalho apresentando e nos conquistando, personagem a personagem. Moon era adorável pela sua dedicação ao teatro, pelo seu amor por tudo aquilo – mas em paralelo a isso, cada um dos candidatos tinham a sua história. Ash, por exemplo, foi abandonada por um namorado idiota. A Rosita, com 25 porquinhos pra cuidar, tinha que lidar com seus filhos e o seu marido (aquela invenção dela para poder deixar a casa sozinha durante os ensaios foi PERFEITA!). Meena tinha que lidar com ela mesma e sua timidez, mas também tinha toda a pressão e expectativa da família – enquanto Mike tinha que lidar com seus problemas de egomania. E o Johnny! O ADORÁVEL JOHNNY, provavelmente o melhor personagem do filme… ELE É UMA FOFURA. Com um pai criminoso que está treinando-o para entrar para a gangue, tudo o que ele quer fazer não é isso, não é ser piloto de fuga: ELE QUER CANTAR.
E é uma fofura!
Por isso o filme é uma graça… porque ele te comove, ele faz com que você se importe com todos os personagens, e então você lamenta o fato de tudo ameaçar desandar porque o Moon não tem 100.000 dólares para pagar de prêmio, como prometido, e quando ele tenta conseguir o dinheiro com Nana Noodleman, tudo vai por água abaixo. LITERALMENTE. Me partiu o coração ver o estrago irreparável no qual ficou aquele teatro depois que os vidros se partiram, as lulas foram todas embora, tudo desmoronou… um verdadeiro desastre. Então o sonho parecia ter acabado. Moon ficou em casa, triste. Cada um, embora tenha tentado, como uma família, reerguer o show, voltou para sua casa – e podia ter sido o fim. [Pausa para a cena HILÁRIA de Moon, Eddie e a Sra. Crawley LAVANDO CARROS! Como eu ri naquela sequência!] Mas então a ideia vem: de fazer o show de qualquer maneira, ao ar livre. Improvisar nos escombros do teatro um palco e apresentar o show…
E aquilo foi FENOMENAL.
Porque o sentimento era lindo DEMAIS. Enquanto se dedicava ao seu novo emprego, sem nenhum prazer, Moon escutou Meena cantando a lindíssima Hallelujah, e aquilo o tocou, então ele foi atrás de seu sonho novamente. Cada ligação foi incrível. Porque as reações de cada um atendendo e depois tendo suas feições se iluminando era tocante! Porque não era mais o teatro ou o show apenas do Moon. Era o teatro e o show do Moon, da Ash, do Johnny, da Rosita, do Gunther, da Meena… todos estavam igualmente envolvidos e interessados naquilo, todos queriam que desse certo. Ninguém mais (tudo bem, o Mike sim) estava fazendo aquilo pelo prêmio do dinheiro… não havia mais prêmio, não haveria mais dinheiro. Haveria amor para reerguer o teatro de Moon. E ali as apresentações foram, talvez, MAIS LINDAS DO QUE NUNCA! Primeiro, para abrir, aquele espetáculo que foi Gunther e Rosita cantando Shake It Off.
E aquilo foi um sucesso.
LOTOU O TEATRO.
Devo dizer que eu AMO Shake It Off, e a apresentação deles foi perfeita. Todo o conceito da apresentação também foi hilário. A Rosita com sua roupinha de sempre e um avental, supostamente lavando roupa, com Gunther saindo de dentro da máquina de lavar… depois quando, no refrão, Rosita aparece toda produzida. AI QUE LINDA! A apresentação foi de arrepiar! Depois o Johnny cantou uma lindíssima versão empolgada de I’m Still Standing, tocando lindamente o piano, até emocionou o seu pai e o fez fugir da cadeia para atravessar a cidade atrás dele, para que pudesse dizer que estava orgulhoso. Ash cantou uma música autoral, Set It All Free, e a finalização foi IDÊNTICA ao Marty McFly tocando no Baile em De Volta Para o Futuro. A maneira como ela se jogou no chão, como dedilhou a guitarra e como abriu os olhos, olhou para a plateia, parada e chocada… EXATAMENTE igual à cena de De Volta Para o Futuro.
Nem preciso dizer que isso me deixou AOS PULOS.
Depois, Mike ainda volta para fazer uma apresentação cheia de estilo com My Way, porque mesmo com helicópteros sobrevoando o teatro ao ar livre (buscando o pai de Johnny), ele não se intimidou. Cantou, manteve a pose, mesmo quando estava sendo sugado pelo vento do helicóptero… e quando caiu, fazendo aquela cena toda maravilhosa! Por fim, Meena arrasando, claro, com Don’t You Worry ‘bout a Thing. Foi uma apresentação tão fofa, tão linda… começou tímida, mas ela se soltou, se empolgou, e estava incrível e fofa demais, cantando e se divertindo… aquela plateia toda pulando, aqueles familiares empolgados, aquela parte de trás do palco caindo… TUDO FOI LINDO. O filme em si foi lindo. Os personagens, as músicas, as performances, a história, a mensagem… tudo é lindo. Deixei o cinema com uma vontade tremenda de voltar para a sessão do dia seguinte, porque certamente vale a pena. Agora espero o CD e o DVD.

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