Supermax 1x06e07
“Vocês
ainda acham que quem tá infectado é o monstro!”
Muito bacana conhecer melhor alguns personagens
enquanto estamos num momento crucial da primeira temporada de Supermax porque estamos vendo as coisas
mudarem de figura desesperadamente. Fiquei um tempo sem ver porque tinha
maratonas para colocar em dia que priorizei – e não é que eu senti saudade? Eu
gosto do roteiro de Supermax, acho-o
instigante, e mesmo que muitas interpretações ainda me enervem, eu gosto da
série. E estou gostando dos rumos que ela está tomando, agora que começamos com
um estilo meio The Walking Dead. Não
mentira, não é porque temos um “zumbi” na série que temos The Walking Dead, até porque eu nunca assisti à série, então o que
eu estou dizendo? De todo modo, aquela questão toda do vírus, de infecção, os
símbolos, o contágio… ah, ali eu senti uma inspiração de Resident Evil e isso eu não posso negar! De todo modo, estamos
começando uma parte bacana da temporada, mais ou menso em sua metade, porque
tudo está ficando mais ágil, e a ação fez bem a Supermax.
Vamos falar sobre o Sexto Episódio. Primeiro, e eu achei que isso seria mais marcante
no restante do episódio (e estava enganado), tivemos um destaque para o Capitão
Sérgio no início, com um pouco de seu flashback,
mas o personagem ainda é envolto em mistério – de todo modo, abusaram nas cenas
dos garotos sem camisa, e Sérgio me surpreendeu! “Girl, look at that body! Girl, look at that
body! Girl, look at that body! I work out!” Fora isso, vamos
combinar: QUE TESÃO DE CENA A DELE E DE BRUNA. Bem, não vou ser hipócrita e
dizer que eu não adorei. Cada segunda. Eles estavam no auge do desejo, e isso
nos proporcionou uma cena ousada e intensa, do começo ao fim… da Bruna
abaixando a calça de Sérgio (detalhe para a o nude de trás) até a cena propriamente dita… extremamente hot. De todo modo, isso não viria a ser tão importante
no restante do episódio, e eu passei aqui um parágrafo comentando sobre isso.
I don’t care.
A série assume um tom mais próximo do horror que
me fez pensar em American Horror Story,
e isso pôde ser visto nas cenas que focaram a perna de Sabrina depois de ela
ter caído na armadilha de onça, apavorante, e na transformação de Cecília
depois da infecção e rápida cura… primeiro ela tocando aquela panela quente,
que foi apavorante. “A Cecília… ela se
curou, mas você não acha que tem uma parada muito errada com ela?” Então as
reações dela se intensificam. Os olhos são angustiantes. E acho que ela se aproxima,
mais ou menos, a uma descrição de zumbi (um zumbi ágil, no entanto, tanto que
no episódio seguinte a sua corridinha me fez pensar quase em The Flash) e, assim, as coisas ficam
sérias. Os ataques foram FORTÍSSIMOS! A agilidade de câmera, os gritos
apavorados, a mordida que o Arthur levou e o esfaqueamento… Cecília se soltando
das amarras que a prendiam, torcendo os ossos, foi bem nível O Exorcista.
Estou repleto de referências hoje, huh?
Assim, a decisão parece ser a respeito do que
fazer com Cecília. E mesmo que o padre insista em preservar sua vida, não há
mais ninguém disposto a fazê-lo… portanto, a ordem é MATÁ-LA. É assim que o Sétimo Episódio começa com uma visão do
padre de todos felizes no milharal, antes de ele ver Cecília e todos começarem
a pegar fogo… então, em um ritual animalesco, todos se revezam para esfaquear Cecília
(respiração super Darth Vader, e
prometo que esse é o último comentário no estilo), com muito sangue e gritos
marcados, até que ela esteja, de fato, morta. O fato se torna obsessão, e
parece que os participantes vão, rapidamente, perdendo sua humanidade – “O cadáver da Cecília ainda tá queimando e
vocês já tão falando de matar o próximo. E vocês ainda acham que quem tá
infectado é o monstro”. O medo toma conta, e isso transforma as pessoas de
uma forma que não é necessariamente saudável.
Preocupante.
Enquanto isso, desesperado porque foi mordido,
Arthur busca incessantemente uma saída, chegando à sala da produção (e como em American Horror Story: Roanoke, o cara
da produção está MORTO) e, ali, ele tem acesso aos arquivos e depoimentos de
todos os participantes. Arthur, basicamente, estava se sentindo na frente do
catálogo da Netflix. Viu seu próprio vídeo, depois o de Sabrina, de Diana, de
Timóteo, de Bruna… descobrindo os podres de cada um, menos o de Sérgio, uma vez
que o vídeo trava e pede senha no meio, antes que ele revele algo importante.
[Acho que a mensalidade não foi paga no dia] De todo modo, algumas coisas vêm à
tona (Bruna não é só uma psicopata? É também uma mercenária?), e quando Arthur
volta para a Supermax, as tensões se intensificam. Enquanto analisam seu corpo
em busca de marcas que justifiquem seu assassinato, Arthur acusa Bruna de
querer matar Sabrina, e tudo vêm à tona… depois de uma “conversa” intensa e perigosa
entre Sérgio e Bruna, ela simplesmente desaparece numa virada de corredor…
E agora?
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