This is Us 1x10 – Last Christmas
“Nothing bad happens on Christmas Eve”
O melhor episódio dentre os dez lindíssimos
episódios trazidos por This is Us.
Tudo estava tão lindo, tão perfeito, tão cuidadosamente construído. Talvez
tenha sido um episódio menos impactante (com exceção do final, é claro, que me
deixou abalado), mas foi um episódio pautado em cima de sentimento, de amor, de
cuidado – bem ao espírito natalino, e não poderia ter construído isso de forma
mais bonita. Emocionante do início ao fim, eu escolhi o meu favorito.
Acompanhamos, como sempre, uma história lindíssima em 1989, que me arrepiou,
enquanto no presente as coisas caminharam para todos os personagens. Pudemos
ver um avanço de Kevin, ao mesmo tempo em que vimos um pouco mais da relação de
Kate e Rebecca, que estávamos tão ansiosos por conhecer. Produzido com todo o
cuidado e carinho, o amor passa da produção para nós e os sentimentos bons e
sofridos que essa série nos proporciona são inegáveis. O Natal mais lindo de
todos, estou apaixonado. É por isso que essa série está sendo chamada de
“estreia do ano”.
Também pudera!
Em 1989, as coisas estão se arrumando para um
Natal comum entre a família, mas a dor da qual Kate reclama na barriga se torna
cada vez mais intensa e eles acabam no hospital, para uma cirurgia de
apendicite, em plena Véspera de Natal. Dessa vez é Rebecca que,
surpreendentemente, faz um discurso motivacional para Kate, prometendo-lhe que
tudo vai ficar bem. Enquanto isso, eles descobrem o Dr. K, aquele que deu à luz
os filhos de Rebecca e Jack, internado sem família. Tudo é belíssimo. Kevin,
com a dor da irmã, querendo rezar. Randall gastando o dinheiro que ganhou de
Natal da avó para comprar um globo de neve (que acende!) para dar de presente
ao Dr. K: “My dad said you’re the reason
they adopted me. So thank you”. Foi ali que eu comecei a chorar. Com toda a
beleza do coração de Randall, absurdamente fofo daquele jeito! O sorriso de
Rebecca era exatamente o mesmo que o meu, profundamente orgulhosa do filho que
criou. Eu juro que eu fiquei apreensivo, no entanto, pelo futuro do Dr. K.
Mas deu tudo certo.
Em 2016, acompanhamos primeiro a história de
Kevin. Ele é carregado para uma comemoração de Hanukkah por Sloane, e na
verdade ele não tinha mesmo muita escolha – ele tinha dormido com ela, e ela
falou para a família que estava namorando o “Manny” para que deixassem de pegar
no seu pé. E que família é aquela?! Sloane sofre de verdade com aquelas
pessoas! E, ao longo do episódio, eu fui descobrindo que eu gosto muito da
Sloane, que ela é fofa, bonita, e talentosa. Olha ela contando aquela história
de Hanukkah, por exemplo? Foi tão apaixonante que o Kevin achou o mesmo e
começou a sugerir ideias: fazer a peça caminhar, independente do que produtores
estão dizendo, independente da ausência de Olivia, porque ninguém precisa dela
mesmo! Ele acredita nela, e quer fazer algo – foi o primeiro momento, talvez,
em que Kevin se mostrou verdadeiramente fofo e eu gostei dele, de verdade.
Assim como Sloane, que pulou em seu pescoço.
Tudo daria certo.
E a história dele acaba de melhorar.
Enquanto isso, Kate está realmente movendo as
peças para a sua futura cirurgia, que é altamente perigosa e difícil. Não diria
que é perigosa porque ela corre o risco de morrer – embora essa seja a
preocupação de Rebecca, talvez, que, como mãe, não quer reviver aquela Véspera
de Natal que passou com a filha no hospital, em 1989. Mas é uma escolha
verdadeiramente difícil e para o resto da vida. Eu entendo bem o desejo da
Kate, mas ao mesmo tempo tudo é tão radical, e a vida dela mudará tão
drasticamente PARA SEMPRE que você acaba colocando as coisas em uma balança. É
uma mudança radical para a qual não acredito que as pessoas estejam de fato
preparadas – e eu não sei se Kate vai conseguir levar essa ideia adiante. Em paralelo
a isso percebemos que, embora Rebecca queira proteger a filha de qualquer
maneira, existe muito que ela NÃO sabe sobre a própria filha, e eu entendo que
isso seja doloroso. Mas ainda não é o suficiente, queremos ver mais de Rebecca
e Kate nos próximos episódios!
Em relação a Randall, ele fica tristonho porque
ninguém apareceu para a festa de Natal. Nem a mãe, nem o pai, nem os irmãos.
Mas todos com seus motivos, mais ou menos. E o de William foi lindo, e
SURPREENDENTE. Eu não estava esperando aquele reencontro que nos mostrou algo
incrível: que William é gay! E a felicidade de Jessie de vê-lo novamente e o
que ele propôs foi lindo demais: “William
Hill, I loved you and you left. Now I’d like to spend whatever time
you have remaining together. Would you?” Em contrapartida, Randall
tem um Natal bem menos empolgante, quando decide devolver um barco que comprou,
e descobre que Andy está ali, se preparando para se matar. Afinal de contas,
ele teve um caso no Natal passado, sua mulher descobriu recentemente, então
toda sua vida desmoronou, sua carreira acabou, e no terraço, com uma carta para
a filha, Randall é a única pessoa que pode impedi-lo de fazer alguma coisa. E
ele consegue. Ainda bem que Randall consegue, porque seria uma tragédia da qual
ele não se recuperaria tão fácil.
Mas que tensão de cena.
Que nos foi presenteada com uma lindíssima
finalização depois. Porque todos se reuniram, no fim de tudo, na casa de
Randall. Primeiro Randall e Beth voltam para casa, ligam a árvore, lindíssima.
Depois chegam Sloane e Kevin. Depois Kate, Miguel e Rebecca. A surpresa está em
Toby chegando, e ele é FOFO DEMAIS, todo carinhoso e querido, lutando por Kate,
disposto a fazer a dieta novamente. “I can live without pizza and
cookies and potato chips and whatever that brownie thing was that they were
serving on the plane. The one thing I cannot live without… is you”. Olhei para a cena com a mesma
expressão da família, encantado. E eles se beijam embaixo do visgo.
Depois chegam William e Jessie – e a cena do piano é um máximo, com William
tocando e a mão de Jessie em suas costas. A filha de Randall e Beth entende
tudo mais rápido que todo mundo: “Dad,
Grandpa’s gay. Or at least bi”. E é um MÁXIMO. Eu ri e adorei, é claro. Uma
sequência lindíssima e emocionante de cenas que tornaram o Natal maravilhoso.
Até Toby passando mal e despencando na sala.
Aquilo e a cena do hospital foram tão
desesperadoras. Toby L
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