Timeless 1x09 – Last Ride of Bonnie & Clyde
“You never heard of Lucy and Wyatt?”
23 de Maio de 1934. Bonnie and Clyde. Timeless tem, em sua premissa, uma
capacidade incrível de trazer figuras históricas para a tela, fazer com que os
personagens expressem suas opiniões e admiração ao vê-los, e recria, a cada
episódio, uma época diferente, nesse caso a década de 1930, com cenários e
figurinos lindíssimos. Não é o maior primor da ficção científica nem nada, nem
de perto, porque não explora as complexidades da viagem no tempo e suas
consequências, mas é uma diversão semanal bacana porque nós gostamos dos casos,
da ambientação, e desses personagens que já aprendemos a amar. E, claro, o
Wyatt está mais lindo a cada episódio. Aqui, enquanto víamos uma dupla de
criminosos completamente apaixonados, algumas bandeiras são levantadas e parece
que não há mais dúvida no futuro investimento de Lucy e Wyatt como um casal –
quer dizer, Lucy não está dando nada certo com o seu novo “noivo”; e se eles
não salvarem Jessica, Wyatt vai ter que superar isso mais cedo ou mais tarde.
Não?
Assim, a trama do episódio nos leva a 1934,
seguindo, claro, Garcia Flynn. Wyatt, Lucy e Rufus estão atrás de uma chave, e
a encontram pendurada no pescoço de Bonnie durante um assalto. E então eles
precisam se aproximar deles. Como fazê-lo? Enquanto a polícia atira
incessantemente e tanto Bonnie e Clyde quanto Lucy e Wyatt se escondem atrás de
carros, eles fingem que são outra dupla de criminosos. E oferecem ajuda. Eu
diria que é genial. A dinâmica do quarteto é instantânea, eu adorei. E eles
tinham apenas até a manhã seguinte para recuperar a chave de Bonnie, porque no
dia seguinte eles seriam assassinados. “Great.
This just keeps getting better and better”. Portanto, Lucy e Wyatt precisam
estar por perto, conquistar a confiança deles, e interpretar o que for preciso
interpretar enquanto eles escutam as histórias de Bonnie e Clyde, como a
animação dela ao contar como foi pedida em casamento. E Lucy pode expressar a
sua admiração em comentários como “That’s
even better than I’ve read about”.
É ótimo.
Especialmente porque Wyatt e Lucy interpretam um
papel. E se entregam. Quando Bonnie pergunta como Wyatt a pediu em casamento, é
ele mesmo quem conta a história, lindíssima e emocionado, reproduzindo o seu
pedido de casamento a Jessica. E mesmo com a dor da perda e da memória, a cena
é linda. “You remember that, honey?”
E eles se beijam – talvez para convencer Clyde de que tudo era verdade. Talvez
porque parte de Wyatt quisesse beijar Lucy. Talvez ambos. Agora, eles deitados
na cama? É PURO AMOR! Porque além de eles terem química, Lucy é extremamente
direta em seu discurso: “There’s only one
person for you in the world, and you lose them. Does that mean you
have to live the rest of your life with no one else?” Eu senti, na maneira como
eles se viraram e se olharam, que o clima era perfeito para um beijo, caso
Bonnie e Clyde não tivessem caído no sono e eles precisassem trabalhar… de todo
modo, deu para sentir a tensão, e é deliciosa. Mal me importei com toda a
resolução futura do caso.
Embora o clímax tenha sido intenso.
E a morte de Bonnie e Clyde muito triste. Com uma
fala lindíssima.
Por fim, é hora das verdades! “I’ll tell you
everything I know about Rittenhouse”.
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