Último Capítulo de “Cúmplices de um Resgate” (2016)


“Fim. Que pena que acabou. Queria continuar lendo mais”
Um lindíssimo capítulo de finalização, e eu acho que fechou um ciclo muito bem fechado. Na verdade, foi bem menos impactante ou emocionante do que eu esperava – eu não cheguei às lágrimas, por exemplo, mas ainda assim foi comovente. O que mais me alegrou foi ver elementos do primeiro capítulo retornando para ganhar paralelos no fim da novela, e isso mostra um cuidado em fechar um ciclo começado há mais de um ano. Cúmplices de um Resgate chegou ao final e certamente vai deixar saudade. Nos trouxe, ao longo de 357 capítulos, muita alegria, muita diversão, muitas músicas boas, muitas lágrimas… e valeu a pena. Agora, preparamo-nos para nos despedir de seus personagens, de seus cenários e de tudo… mas ainda bem que o SBT, inteligente que só, já nos deu mais de 3 semanas de Carinha de Anjo para que, a uma altura dessas, estivéssemos tão apaixonados por ela que podemos passar por essa fase de forma melhor. É claro que a estratégia é para audiência, mas isso também nos dá uma baita ajuda!
Vamos falar dos finais então…
A Meire, um verdadeiro sucesso na internet por causa de suas fotos e vídeos dos gatos, e agora mais ainda com os filhotinhos de Bartolomeu e Josephine, ela fica toda tristinha quando Alícia diz que os Vaz estão se mudando do prédio – e é tão lindo! Primeiro o André e a Lola se despedem (e a Lola se desfaz de Beijoca para que ela possa ir morar no Vilarejo e ficar perto do seu grande amor, o Tuntum), mas depois a estrela é a Meire. Ela chorando é tanto hilário quanto absurdamente fofo, falando sobre como vai sentir falta deles, sobre como não vai ter quem incomodar, de quem reclamar e isso tudo – o que só expressa o carinho e o amor que, depois de tudo o que passaram, é inevitável que eles sintam uns pelos outros. Acredito que a família esteja se mudando para a antiga casa de Mateus e Dóris? Mas tudo acontece porque a Rebeca oferece um bom emprego na confecção para a Tia Flora, e ela já gostava do Vilarejo, e enfim…
Então Joaquim pode ficar mais perto da Manuela, mas o casal não tem química. Ainda.
Dinho ganha um emprego na gravadora, e a cena dele com Vicente foi FOFA.
Outras histórias vão se resolvendo rapidamente em pequenas cenas. O Padre e o Pastor fazem um sermão juntos, para tentar terminar as brigas entre as igrejas, e o Giuseppe é eleito o novo prefeito do Vilarejo. Pedro e Helena aparecem com uma “novidade”, falando para seus pais sobre como eles serão avós, e Dona Nina e Dona Fiorina são como sempre foram, desesperadas, mas nem tinha gravidez coisa nenhuma… ERAM FILHOTINHOS DE CACHORRO, pelo menos por enquanto. E é mesmo a cara deles! Foi fofo. Como também foi fofo a Alegra voltar para o Vilarejo, para o contentamento de Nico, e rapidamente eles já se “casam” – ou pelo menos vão morar juntos. Chloé vai ao haras visitar o Omar, eles são ainda MUITO fofos juntos, e ela dá um desenho dele para ele, e é bom saber que ela está bem. E a Priscila, finalmente com a chance de investir em uma carreira solo, não quer… prefere tocar numa banda.
Então ela provavelmente estará de volta aos Cúmplices de um Resgate.
MELHOR CASAL? Eu lamento que Isabela e Téo não tenham tido mais tempo como um casal de fato, mas seu desenvolvimento começou timidamente LÁ NO INÍCIO da novela, como com aquela cena da chuva, e foi um romance lindo, inocente, puro – e apaixonante. Eles têm química, eles são fofos e tudo parece dar certo entre eles. Ela cresceu demais. O Téo é uma graça. Juntos, na frente da Árvore dos Sonhos, eles compartilham um momento lindíssimo. Adorei a diversão de seus pensamentos, o super nervosismo do Téo, e então ele finalmente arruma coragem para pedi-la em namoro. E É UM AMOR! O sorriso e a carinha dela, tão visivelmente feliz, aquilo é incrível… e então é ela quem o beija. Queríamos mais casais assim, com essa química e esse amor. Ah, falando em Isa e Téo, é com eles que chegamos ao final de Marina: ela e Ofélio ADOTARAM filhinhos gêmeos que são uns amores. Isa pedindo para ser madrinha foi lindo… embora ela seja bem jovem para ser madrinha, especialmente a personagem.
Mas enfim.
Outras resoluções se encaminham. Sabrina, sempre ADORÁVEL, está no coreto brincando de “se casar” com o Mateus, sozinha (aquilo é meio deprimente, mas bem fofo, e TÃO Sabrina!), quando ele chega e diz um “Sim” que não foi confirmado mais tarde, mas já significou muito. Ele estava particularmente fofo, e o sorriso dele quando ela disse que queria casar com ele… ele só riu, não respondeu, mas foi MUITO FOFO. Esses dois! Falando em casais, Fred e Lurdinha também ficaram juntos e responsáveis pela On, enquanto Otávio trabalha de casa, lá no Vilarejo. E Regina, internada em um hospital psiquiátrico, tem um final excelente – ela não foge como a Regina do Cúmplices original, mas a sua caracterização e interpretação são incríveis. Regina está destruída, acabada e fora de seu juízo. Ela se recusa a tomar o remédio, e aquela reação, entre a risada e o choro, à notícia no jornal da prisão de Geraldo e Maurício foi tensa e completa.
Adorei.
Na finalização EM SI, eu esperava um pouquinho mais. Queria mais da cena do “casamento” de Rebeca e Otávio, esperava no mínimo uma cerimônia de verdade, mais emoção. Foi bem simples, com uma decoração, uma mesa e os figurinos – e então todo o elenco se reúne na valsa e esse é o fim da novela. É bom ver todo o elenco reunido, mas o casamento poderia ter sido um pouquinho melhor. De todo modo, foi bacana os “noivos” passarem de mesa em mesa “apresentando” todo o elenco, ao som de Cúmplices de um Resgate e terminando com os aplausos… também ganhamos uma finalização lá na época medieval, meio conto de fadas, como a novela começou, lá no primeiro capítulo. Fazia todo o sentido. O Duque e a Duquesa se casaram e viveram felizes para sempre com suas filhas gêmeas, enquanto a Rainha Má foi presa na Torre mais alta do castelo, gritando eternamente: “Eu não sou louca!”
AMEI aquilo.
Assim, Dóris fecha o livro. Acabou. Fim. Aquele mesmo cenário da BIBLIOTHECA do início da novela, em que Dóris (outra Dóris) começava a leitura de seu conto de fadas, a história das gêmeas. É bacana e meio arrepiante estar de volta ao lugar, sabendo que ali tudo começou e, agora, ali tudo está chegando ao fim. O mesmo lugar, o mesmo livro do início. Foi um final incrível. “Fim. Que pena que acabou. Queria continuar lendo mais”. E a Dóris estava uma fofura, fechando o livro e deixando o cenário, vazio, bem com a mensagem de que as coisas acabaram, mas talvez não precisem acabar. Porque os ventos ainda reabriram o livro, e eu não sei bem o que isso significa. Que não acabou, talvez? Ou, mais filosófico e bonito que isso: que Cúmplices de um Resgate não precisa acabar porque foi uma novela que amamos e acompanhamos de todo o coração, então ela estará para sempre guardada nas nossas mentes e corações… que bom!

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P.S.: Não pude assistir ao capítulo nem ao show na TV, então ainda não vi o show. Pretendo ver e comentar até o fim da semana, fiquem atentos! Curiosidade: cortaram o show do último capítulo? Porque nossa versão acabava com um show e, quando o Show do Ibirapuera foi anunciado, Priscila ainda comentava: “Você pode aparecer no último capítulo da novela!” Não rolou. Só o show, em um especial DEPOIS da novela mesmo.

Comentários

  1. Quando apareceu "Fim" teve uma transição para o show com o telão escrito "Fim!"

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    1. Uhm, entendi... mas continua não fazendo parte do capítulo de verdade... :P

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Como o Geraldo foi preso ??

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