[Season Finale] Supermax 1x12


“Será que tem alguma outra saída além da nossa morte?”
Chegou ao fim, e mesmo com todas as ressalvas feitas ao longo da temporada, eu fiquei com vontade de continuar acompanhando e de ver porque loucos caminhos a série poderia caminhar em um segundo ano – se a negociação com os Estados Unidos funcionar para uma série em 3 temporadas, eu vou querer acompanhar. De todo modo, com muita tensão e horror, vimos o fim de vários personagens enquanto novas coisas se estabelecem em um fim mais ou menos esperado e, mesmo assim, não menos chocante. A primeira morte do episódio vem enquanto as mulheres ameaçam se matar para não serem levadas por Baal, e Dante implora sua cura e sua glória, mas Baal o mata friamente dizendo que ele “não é merecedor de sua glória”. Tchau, Dante. Depois Janette, após o grito de frustração por descobrir que ela não servia a seus interesses.
“Faz tempo que eu deixei de me interessar pelo o que é humano”
Mas a reação de Baal a Janette foi bem mais amena do que eu imaginei, embora tenha matado ela, claro. Depois as coisas ameaçam mudar depressa demais. As Guerreiras de Baal aparecem mortas no topo da escada (não sabemos se foi Nando ou se foi Zé Augusto), e como há um animal selvagem à solta, eles entram nas tubulações e planejam uma fuga, com o plano de se dividir em dois grupos. Entre a primeira e a segunda parte do episódio, a impressão é de que perdemos alguma coisa. Na volta da abertura, percebemos, de cara, que TUDO DESANDOU. Sem plano nenhum foi um verdadeiro massacre. Baal e seus seguidores podem até brilhar no escuro, mas astutamente se escondem na areia, e assim mataram um a um. Arthur. Timóteo na caixa d’água. E então resta apenas um macho vivo: SÉRGIO. E Baal vai atrás dele.
Parece a Contagem Regressiva de fim de temporada de American Horror Story. Ainda tinha 4 vivos. Diana é, então, perseguida por Zé Augusto – e logo em seguida Baal mata os DOIS, afinal ela já está infectada: “Essa daí não serve mais. Contraiu a peste”. Mais 3. Bruna e Sabrina são presas por Baal, e Sérgio está prestes a ser morto por ele com a mesma pedra que matou Mauro em 2008 (ou parecida, enfim), e aparece NANDO! Ele mata todos, um a um, os seguidores de Baal e ele próprio. Então se vira contra Bruna, Sabrina e Sérgio – ele já está tomado pelo vírus, bastante animalesco e fora de si, mas ainda há alguma consciência, e o Sérgio conseguiu apelar para sua compaixão, humanidade e Deus e, assim, Nando não matou nenhum deles… saiu correndo daquele jeito assustador de quem contraiu a Peste, mas pelo menos fugiu.
E os deixou vivos.
“O pesadelo acabou”
Eu estava ansioso pelo final – falar que o pesadelo acabou se ainda há mais 10 MINUTOS de episódio parece ser um pedido clamoroso de desgraça. Bruna e Sabrina abrem as portas da Supermax para encontrar um exército de armas apontadas contra elas, o General e o Doutor dizendo que elas vão precisar ficar lá dentro até encontrarem a cura do vírus – e ainda jogam a teoria de que Baal podia ser uma alucinação causada pelo vírus, um caso de surto coletivo. [Ah, e lembra o "BigFone” tocando? Era a salvação, e ninguém atendeu!] As mulheres escolhem morrer, pois não há sentido em continuar ali. Sobre Sérgio, vivo e escondido, vendo a faixa de campeão da Supermax (Parabéns!), o que é uma angustiante ironia da vida. Sobra também “Nando”, correndo até a caverna, sendo atingido pela radiação, se transformando… virando um novo Baal.
Um final angustiante, mas fechou bem a proposta da série.
Gostei.

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