Shadowhunters 2x04 – Day of Wrath
“Can you pledge your unconditional loyalty to the
Clave?”
As tensões se intensificaram de forma quase
assustadora em um dia bastante agitado em Shadowhunters,
que proporcionou um episódio eletrizante repleto de ação e mortes
surpreendentes – embora não lamentosas. Jace Wayland está na Cidade dos Ossos
depois que foi entregue para a Clave, e o começo do episódio nos apresenta
novamente o lugar com Clary caminhando ao lado de um dos Irmãos do Silêncio,
aquelas criaturas macabras que falam dentro de nossas mentes. Supostamente tudo
estava destinado a dar certo quando Jace tocasse a Espada-Alma e então eles
saberiam que ele nunca esteve do lado de Valentine, mas as coisas são muito
mais complicadas do que isso. Enquanto isso, Simon busca a ajuda de Magnus e
ele precisa decidir se entrega Camille ou não, apesar de toda a história que já
compartilharam, e Jocelyn, preparando-se para partir para Idris a pedido da Clave,
convida Clary para ir com ela.
Tá bom.
Infelizmente, o momento lindíssimo de Alec e
Magnus passa depressa, mas ainda assim enche nossos corações. Alec estava
incrivelmente LINDO naquela camisa azul, e aquele sorriso e aquele amor, aquele
convite para um encontro… mas então ele é chamado para uma reunião sobre um
demônio, e dali em diante não há tempo para pausas. Uma missão se estabelece
protagonizada por um time formado por Alec, Isabelle e Clary, enquanto eles
andam pela cidade em busca de um poderoso demônio. É uma cena um pouco chocante
quando eles encontram a garota que esteve possuída, com as mãos cheias de
sangue, desesperada, sem saber o que aconteceu. Logo em seguida, o demônio é
visto DENTRO DO INSTITUTO. Possessão, camuflagem, capacidade de invadir o
Instituto… eles estão lidando com um dos
experimentos de Valentine.
Um demônio muito mais poderoso que o normal.
Enquanto isso, Raphael é preso acusado de todas as
ações que foram comandadas por Camille, e é angustiante vê-lo sendo torturado,
e mais ainda vê-lo chegar em um estado destruído (fraco, machucado, queimado)
na casa de Magnus, implorando por ajuda. Pouco depois, Simon também aparece lá,
e a tensão entre ele e Raphael porque ele ameaçou a sua mãe é palpável, mas
eles precisam trabalhar juntos – e convencer Magnus a invocar Camille,
independente da história que eles tiveram, agora que eles têm terra de sua
cova, em uma caixinha aberta com o sangue de Simon, que também carrega o sangue
de Camille. Foi forte a cena em que Simon e Magnus conversaram sobre Camille,
porque Magnus disse que ela era sua rocha assim como Clary era a rocha de
Simon, e nós nunca pensamos nisso dessa maneira. Mas, por fim, Magnus fez o que
achou certo, e por mais difícil que fosse, invocou Camille, prendeu-a e
entregou-a para a Clave.
E que façam com ela o que bem entenderem.
Assim como estão fazendo com Jace. É perturbador
vê-lo preso na Cidade dos Ossos, mas aquela cena do interrogatório de Aldertree
foi forte e revoltante. Jace segurou a Espada-Alma nas mãos, e lidou com toda a
dor e sofrimento que ela lhe causou em parceria com as perguntas indutoras e
cruéis de Aldertree. Não via a necessidade de uma pergunta como aquela sobre o
tipo de amor que Jace sente por Clary, que não é de um irmão por uma irmã. Mas
Jace foi forte sempre dizendo o que pensava, atacando a Clave de forma polida,
se necessário, e real. Por fim, o angustiante “Can you pledge your unconditional loyalty to the Clave?” repetido
duas vezes recebeu como resposta um categórico “Não”, e aquilo nos arrepiou. Porque era tudo o que Aldertree,
aquele MONSTRO, queria. E então Jace pôde ser condenado a uma prisão perpétua e
possíveis torturas assombrosas na Cidade dos Ossos, sem nunca ter feito
realmente nada.
Agradecíamos a eminente partida de Jocelyn, sobre
a qual todos já sabiam (“Wow, does this
Institute have, like, a Twitter feed?”), mas não previmos o quão macabra a
história poderia se tornar agora, com todo o poder de possessão – Alec está
MAIS LINDO DO QUE NUNCA (que homem é esse, minha gente?) ao lutar contra o
demônio que ataca Lydia, com sua camisa maravilhosa e seu arco-e-flecha, mas a
próxima vez em que o vemos é completamente diferente. Ele está sentado no chão,
arrasado, com a voz tremendo, as mãos cheias de sangue e se perguntando: “What did I do?” E Alec foi o
responsável por carregar o demônio que matou JOCELYN, e foi tenso ver Clary
assistir àquele vídeo, porque a já conturbada relação dos dois só tende a se
tornar ainda mais complicada a partir disso. No entanto, eu devo dizer com toda
a minha falta de humanidade aparente, que eu não senti pena de Jocelyn não.
Eu não gostava dela mesmo.
Toda a ação do clímax se desenvolveu em um ritmo
desenfreado de nos deixar ofegantes. Valentine invadiu a prisão na Cidade dos
Ossos para salvar Jace Wayland, e a cena foi repleta de mortes frias e rápidas,
enquanto Jace lutava poderosamente contra o pai, e ali eu acho que ele ficou
mais atraente que nunca. E ele teria matado o próprio Valentine se não fosse
por Dot – ao menos, foi ÓTIMO que o Aldertree tenha presenciado isso e agora
vai carregar para sempre a verdade de que só continua vivo POR CAUSA DE JACE.
Ah, a vingança. Mas eu queria mais. QUERIA MUITO MAIS. No Instituto, o demônio
no corpo de Izzy luta contra Clary e Alec em uma eletrizante cena que acaba com
a Clary resolvendo tudo com uma facada e um golpe de espada contra a fumaça
que, agora, era o demônio… wow. Um episódio forte e eletrizante que acaba de
forma comovente com uma trilha sonora tocante e uma cena de Jace e Simon
chegando ao Instituto.
Simon corre para abraçar Clary e dar-lhe a força
de que precisa, traumatizada.
Jace ajuda os Lightwood, e olha para Clary à
distância…
MARAVILHOSO!
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