Supergirl 2x10 – We Can Be Heroes

“Didn’t you hear? He graduated from superhero kindergarten”

Estamos confusos depois desse episódio. Eu amo o Mon-El e eu detesto o James, mas nós precisamos pensar um pouco no que Livewire disse: “You know what I love? Little boys that think they can do a better job than a woman who’s an actual superhero. It’s pathetic”. Afinal de contas, We Can Be Heroes trouxe com exaustão a trama de James se tornando o Guardião e Mon-El se tornando um super-herói, mas não podemos nos esquecer que ainda é a SÉRIE DA SUPERGIRL! Acho que temos que focar nela, acima de tudo, e eu estou sentindo uma falta terrível de Cat Grant que só eu sei! De todo modo, o episódio começa com Supergirl treinando Mon-El e é uma cena muito interessante e bem-feita, e ali ela deixa claro: proteger as pessoas acima de QUALQUER COISA. Não acho que ele tenha realmente entendido essa última parte, mas ele teve um bom motivo então o perdoo.

Winn sacaneou no uniforme dele! Baseado em Matrix? SUPER SIMPLES!

Acontece que o episódio pareceu ficar focado mesmo nisso. Mon-El está se tornando um herói, e quando Winn dá a notícia a James (“Didn’t you hear? He graduated from superhero kindergarten”), ele fica todo incomodadinho e, por puro ciúme, resolve contar para a Kara que é o Guardião. AH, ME POUPE! Cresce um pouquinho, James, e desaparece. Quem é ele para chamar o James de “frat boy”? Não se enxerga mesmo! Pelo menos quando ele tentou contar para a Kara sobre sua identidade secreta, ela estava tão incomodada com o fato de Livewire ter escapado, que ela nem lhe deu oportunidade de falar de fato – e quando ele disse que ela não precisava enfrentar isso tudo sozinha, ela soltou um “I don’t have to face her alone. I have Mon-El!” que foi o melhor tapa na cara que ela poderia ter dado em James! Não que ele tenha aprendido.

Enquanto isso, vemos um retorno de M’gann M’orzz, dessa vez sofrendo um ataque psíquico que pode culminar em uma morte cerebral caso algo não seja feito. Mas J’onn J’onzz não se incomoda em deixá-la morrer – “Let her drown in her own sins”. A raiva dele até que era bem pertinente, e a sentíamos em cada cena, mas eu acho que Alex tinha razão ao defender M’gann e pedir uma chance… ela conseguiu, por fim, que J’onn J’onzz se conectasse a M’gann, a única maneira de, talvez, salvá-la. A cena foi ótima. De volta a Marte, vemos M’gann sofrendo, mandando o Green Martian fugir, falando de um garoto que não teve coragem de matar, falando sobre como se voltou contra seu próprio povo. É lindo e triste. “I’m here with you. I see you. You are my friend, M’gann M’orzz. You are forgiven” Mas quando J’onn J’onzz a perdoa! <3

No entanto, agora os White Martians sabem onde ela está e ESTÃO VINDO!

Livewire aparece nesse episódio um pouco diferente do que a conhecemos. Não necessariamente como A VILÃ. Livewire, dessa vez, é usada porque querem tomar-lhe o poder. Ela não deixa de ser uma vítima. Na primeira sequência de ação do episódio, Mon-El tem a obrigação de salvar civis, mas acaba deixando-os para salvar Supergirl, por se importar tanto com ela, mas é perturbador que James chegue como o Guardião para salvá-los, então. E é aí que Kara descobre sua identidade secreta, ao tirar seu capacete. E ELA FICA REVOLTADA. Naturalmente. Sentiu-se traída. E então ela percebeu que Winn fez o traje, que Alex disse para eles contarem a semanas, e que todos sabiam menos ela… e menos Mon-El, que se defende com um “I-I didn’t” e uma mãozinha levantada que não poderiam ter sido mais fofas. Mas não é o suficiente.

James é absurdamente REVOLTANTE. Eu não gosto do personagem e não gosto dele HÁ MUITO TEMPO! Ele não tem carisma nenhum, é um verdadeiro nojo de personagem. Quando, se sentindo tão superior, ele se posiciona contra Supergirl, eu achei aquilo risível e ABSURDO. Ridículo, dizendo coisas como “Who are you to tell me who to be?”, quando ela só estava preocupada com ele. Adorei quando Kara disse “If you don’t stop, I will stop you”. Infelizmente não veremos a ameaça se concretizar. Kara Danvers é igualmente dura com Mon-El, por motivos diferentes. Mas acontece que ele não fez o que ela mandou, e deixou os civis para salvá-la, e não é isso do que ela precisa em um parceiro. E então ela pergunta, direta: “Are you working with me because you like me?” Talvez seja verdade, mas talvez seja só parte da verdade.

Talvez Mon-El queira de fato mudar.

Quando Winn e James vão sozinhos atrás de Livewire para “se provar” a Supergirl, Mon-El escuta e faz o mesmo. “I’m the other Superman. In training”. Acaba com os dois presos enquanto Supergirl precisa aparecer para salvá-los, o que é patético para eles. É interessante perceber uma nova faceta de Livewire e vê-la fazendo um acordo com Supergirl que permite que ela ainva fique livre, pelo menos por enquanto. Uma coisa é certa: ELA VOLTARÁ. Outra coisa é certa: MON-EL GOSTA DE KARA. E ele finalmente diz isso. “You were right. I remember kissing you”. Foi uma cena linda, cheia de tensão sexual e MUITA química, mas Kara ficou tão surpresa e tão sem fôlego que não teve condições de dizer nada, e então ele tirou suas conclusões, disse que entendia, e saiu… NÃO ACREDITO QUE ELA DEIXOU ELE IR EMBORA! Bem, ainda vamos ver muito dessa história.

Eu sei que eu estou ansiando por um novo beijo do casal!

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