Mighty Morphin Power Rangers – “It’s Morphing Time!”


Começando a ver Mighty Morphin Power Rangers, você percebe que o roteiro é bastante simples, especialmente no começo, e os episódios se desenrolam mais ou menos parecidos. Claro, isso antes de entrarmos em tramas de episódios especiais de mais de uma parte, que são sempre os melhores, porque temos mais tempo para tratar um tema específico, ou ainda a chegada de Tommy, como o perverso Ranger Verde que é capanga de Rita Repulsa, em um episódio dividido em 5 PARTES! Mas, antes disso, temos episódios que contam com alguma trama para os adolescentes, uns monstros de argila no começo, um monstro para ser derrotado, tornado, então, gigante por Rita Repulsa, novamente e definitivamente derrotado pelo Megazord. Em meio a isso, temos tímidas tramas sobre superar os seus medos (High Five) ou sobre união e trabalho em equipe (Teamwork).
Um episódio curioso, Different Drum, traz como tema a música e a dança – infelizmente, o tema não é explorado a fundo como gostaríamos, mas temos toda uma trama gostosa no início do episódio. Por exemplo, temos o Billy tentando dançar no início do episódio (e ele é um FOFO!) e a Kimberly dando aula de dança, e eu acho que é um dos episódios que melhor definem a personagem, mostrando que ela não é apenas uma patricinha de cor-de-rosa, que faz piadas fúteis como “O capacete vai amassar meu cabelo”, do Piloto, mas que tem um coração… acho que especialmente em sua relação com sua aluna de dança que é surda, Lisa. Também tem o Zack em uma competição de dança hilária com Bulk, e Rita Repulsa usa isso tudo como ideia para trazer à vida um monstro “musical”. Não é dos monstros mais icônicos de Power Rangers, mas é um episódio do qual eu gosto.
Como o vilão usa sons para hipnotizar e prender um grupo de adolescentes, Lisa é a única que se salva e, por isso, volta à Academia para pedir ajuda de Jason, a primeira pessoa que ela encontra. O episódio caminha bem, traz as lutas convencionais, pouca inovação, em algum momento achei que o Megazord ia dançar, hipnotizado, mas foi algo bem breve e pouco explorado… de todo o modo, o episódio ficou bem legal e nos convence pelas cenas dos adolescentes, não só os cinco protagonistas, mas Lisa e os demais que, agora, devem sua vida a ela… e aquele final, que foi tão bonitinho, porque Lisa incentivou o Billy a dançar e o colocou lá no meio, e até que ele se saiu bem, não se saiu? Bem, certamente muito melhor do que eu me sairia… me identifico mais com o Billy do início do episódio do que com o Billy do fim do episódio.
“She’s a miracle worker”
Outro episódio que chama a atenção é Food Fight. É um episódio bastante bobinho e simples, mas é diferente e por isso é interessante! Acontece que o monstro da semana é um porco mutante que, supostamente, vai comer todo o estoque de comida do Planeta Terra dentro de 48 horas. O bacana do episódio é que, além de uma bagunçada guerra de comida no Festival da escola, o episódio termina sem o uso dos zords, dessa vez, porque os Rangers percebem que o “porco mutante” não gosta de coisas apimentadas, e o vencem, por fim, com um sanduíche bem picante. É meio idiota, mas é tão bom! Ah, para completar, o Jason estava particularmente FOFO nesse episódio (seu rostinho, seu avental e chapeuzinho do Festival, e os braços, fora que ele teve uma risada que vemos em poucas ocasiões!) e ouvir o “It’s morphing time!” NUNCA FALHA.
É MUITO AMOR! <3
Por fim, depois que os Rangers já estão usando os seus Cristais de Poder, Rita Repulsa está incansavelmente buscando uma maneira de vencê-los, e ela vai atrás dos Power Eggs em Big Sisters, presos dentro de um baú que apenas uma criança inocente pode abrir – coincidindo com o dia em que Trini e Kimberly estão de babá de Maria, uma garota de 12 anos que não é tão inocente assim, diga-se de passagem! Lembram da introdução dela, desligando a força e tornando os banhos da Academia frios? Só pra chamar a atenção! O episódio ainda conta com uma invenção BIZARRA de Billy, que é um fusca poderoso que vai de 0 a 3000 [!] por hora em 2,8 segundos! E é assim, voando nesse fusca super poderoso, que eles chegam à Central de Comando dia desses, quando os seus teletransportadores não estão funcionando por um motivo qualquer…
Enfim, é muito bacana!

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