Mighty Morphin Power Rangers – Primeira Temporada (Parte 1)
“Nobody messes with my friends!”
Está tão divertido reassistir a Mighty Morphin Power Rangers que me
parece que um episódio é melhor que o outro e o nível da série só está
aumentando – tivemos algumas histórias muito bacanas, e eu começo chegar à
conclusão que Kimberly e Billy SÃO UMA DUPLA E TANTO! Quer dizer, dentro de
alguns episódios eles passaram por umas boas coisas juntos, de se tornarem punks a encarnarem uma versão de Sexta-Feira Muito Louca. Eu gosto,
também, de como os episódios vão se dividindo entre os personagens. Temos os
bonecos de infância da Trini. O aniversário do Zack. A pilotagem com o tio da
Kimberly. A paixão de Billy. Eu só acho meio triste que, embora o suposto líder
do grupo, Jason seja quem ganha menos atenção em relação a episódios voltados
para ele. E ele é TÃO fofinho que eu queria vê-lo um pouco mais…
E agora já está quase na hora de entrar o Tommy,
então já viu, né?!
O episódio I,
Eye Guy traz um monstro cheio de olhos e o irmão de Billy, Willy, que é
basicamente um Billy em miniatura… adoro a sua inteligência, a sua maneira de
falar, e a sua super invenção de um jogo virtual que simula a realidade em uma
montanha-russa! Rita Repulsa acha o garoto fascinante, claramente,
especialmente com seus capangas intelectualmente limitados: “There is a boy with the Power Rangers. I
wanna steal his intelligence and make it my own”. Gosto muito de como o
grupo se preocupa com Billy e o busca depois que ele é sequestrado, bem como
ADORO as cenas de ação ANTES de morfarem (engraçado que isso é atual, eu não
gostava tanto assim quando criança, queria mesmo era ver os uniformes!), enquanto
os cinco amigos procuram o Willy no parque e pistas que possam levar a ele.
Um dos meus episódios favoritos está centrado em
Trini, com For Whom the Bell Trolls,
em que na semana do hobby, na escola, ela leva sua coleção de bonecas, de
várias culturas, e apresenta o Sr. Espirro, o seu favorito, porque tinha
pertencido à sua mãe. [Jason faz uma demonstração de luta com uma vara, e está
gato. Zack surfa, ao invés de dançar. Kimberly faz ginástica. Billy faz um
vulcão em erupção] Penso que todo o episódio foi uma MALDADE! Porque a Trini
gostava tanto do Sr. Espirro que era crueldade da Rita transformá-lo no monstro
da semana… mas ela o faz. E o seu poder é colecionar tudo, independente de seu
tamanho, apontando uma garrafa para ele… assim, ele coleciona torres, motos,
carros, aviões, trens, e até o carro com Billy e Trini dentro! Por fim, ele captura até o Megazord!
“This is the best goodie I’ve ever
collected”.
Por fim, era tudo um sonho, o que faz PLENO
sentido!
Achei fofo o final da Trini com o Sr. Espirro!
Happy
Birthday, Zack foi um episódio bem fofinho que ajudou a mostrar a amizade
entre os cinco Power Rangers – Kimberly, Trini, Billy e Jason preparam uma
festa surpresa para o amigo, e ele fica magoado de verdade quando Kimberly, na
escola, finge esquecer o seu aniversário, típico, mas o final é FOFÍSSIMO!
Gostei muito da festa, das danças no final, da felicidade do Zack abraçando a
todos… Trini retorna ao centro em No
Clowning Around, quando está responsável pela sua prima Sylvia no parque de
diversões, e ela acaba perdendo-a e um palhaço a transforma em uma criatura
bi-dimensional de papelão (Alpha salva a garota, depois, só jogando água). O
cenário é bacana, com o parque de diversões e os “palhaços” como vilões, e
novamente eu preciso dizer que ADORO as cenas de ação, como do parque, com os
heróis ANTES DE MORFAR!
Foi uma sequência EXCELENTE. Eles estavam um
máximo!
Vamos falar de BILLY APAIXONADO! Eu não sei vocês,
mas eu sempre tive um carinho especial por Billy. Todo nerdizinho, fofo, bom
amigo e meio desengonçado, ele sempre foi meu favorito! Adorável como ele é, em
Peace, Love and Woe ele não tem com
quem ir ao baile daquela noite, mas então o destino o faz esbarrar em Marge e
pronto… ela fala exatamente como ele,
naqueles termos complicados e difíceis de entender. As faíscas (e não são
as das lutas) surgem imediatamente! Eles conversam, ela comenta do baile, os
amigos falam pra ele chamar ela, e ele está todo nervoso e fofo, e quem o
chama, no fim, é a própria Marge, mas ele marca um encontro extra com ela, no
Parque, às 16h. É muito fofo os outros amigos sorrindo atrás… mas é claro que
um episódio de Power Rangers não
poderia ser só fofinho assim e pronto…
Então um dos
monstros da Rita levam Marge por engano!
Madame Dor fica por apenas um episódio, mas é uma
boa vilã! Quando Billy chega ao Parque, com flores para Marge, ele não a
encontra, mas encontra o colar… depois de toda uma luta no parque, Billy se
sente culpado e então ele assume a liderança – para derrotar Madame Dor, eles
precisam combinar as 5 Moedas do Poder, que será assumido por apenas um deles –
há luta em outra dimensão, e o Billy realmente toma, enquanto morfado, a
liderança do episódio, lutando bastante contra Madame Dor antes de poder,
finalmente, receber a ajuda dos amigos. O mais fofo é o fim do episódio, com
Marge e Billy sendo absolutamente fofos, e ela comentando sobre como foi ter o
dia salvo pelos Power Rangers: “Especially
the one in blue. I’m partial to blue. He was so gallant, so
heroic”. OWN,
QUE BAITA DECLARAÇÃO DE AMOR!
Para Billy ou para o Ranger Azul?
É o velho dilema: apaixonada pelo Homem-Aranha ou por Peter Parker?
Kimberly tem destaque em Foul Play in the Sky, quando sai para voar com o Tio Steve e um
plano de Rita Repulsa o coloca para dormir, obrigando-a a pousar o avião ela
mesma, com a ajuda de Alpha. Detalhe para o momento “Ay ay ay ay ay” do Alpha respondido por um “Alpha, don’t say that! You’re scaring me” da Kimberly. Ótima
dinâmica! E novamente o Billy em Dark
Warrior, quando Bulk e Skull o jogam no lixo e, quando a Trini o ajuda a
sair, ele comenta: “I’m always getting
picked on”. Portanto, ele resolve voltar para as aulas de karatê do Jason,
e é um máximo! Ainda tem a ajudinha do Tio Harold, da Trini! Eu amo ver o Billy
com sua roupinha de karatê, com a faixa azul na cabeça e nos pulsos, fora o All
Star azul. O episódio traz a ideia de uma Fórmula da Invisibilidade e de
superação e “acreditar em si mesmo” do Billy.
“I really just needed to prove to
myself that I could do it”
Eu me emocionei com o Billy melhor e o Jason dando
a faixa amarela para ele! <3
Agora, VAMOS FALAR DE BILLY E KIMBERLY! Dois
episódios. Primeiramente, em Power
Ranger Punks. Depois de um jogo de vôlei dos cinco amigos, Billy e Kimberly
tomam água que foi modificada com uma poção do Baboo para torná-los MAUS, e
então temos novas versões dos personagens, numa mistura com Bulk, Skull e a
risada da Rita Repulsa. É uma loucura bizarra! Mudam-se as roupas, a atitude… a
atuação não é das melhores, mas a ideia é engraçada, e os outros três estão meio
desesperados para trazê-los de volta e conseguir a ajuda deles contra o monstro
da semana, o Sapo do Terror [ah, por sinal, é BEM bizarro o sapo engolindo os
Power Rangers!], e é o Alpha quem salva Kim e Billy colhendo abobrinha cantante
para fazer um suco para eles que vai trazê-los de volta ao normal… em algum
momento, a Kimberly assume a liderança da equipe, quando é a única não engolida
pelo sapo.
“Nobody messes with my friends!”
Por fim, e esse é um dos MELHORES EPISÓDIOS de Mighty Morphin Power Rangers. Não serve
para a grande mitologia da série, nem nada, mas é bem engraçado e serve na
caracterização dos personagens. Billy inventa uma máquina que, supostamente, é
capaz de ler os pensamentos das pessoas, mas acontece mais do que isso… quando
ele e Kimberly vão testar a funcionalidade da máquina, eles TROCAM DE CORPO! E
aqui as interpretações estão BEM melhores e absolutamente hilárias. Adoro ver a
Kimberly colocando os óculos de Billy, e eu adoro como o Billy ficou bonito sem
eles. Amo ver o “Billy” falando mais despojado, ver a “Kimberly” usando os
termos complicados que o Billy costuma usar… e a reação dos outros três vendo
eles trocados é muito boa, e eu me diverti horrores. Especialmente porque eles
estavam brigando…
Com razão.
Quer dizer, um NÃO SABE assumir o lugar do outro,
naturalmente. São duas pessoas diferentes, afinal de contas! Eu adoro como o
Billy, no corpo da Kimberly, não se veste assim tão bem, e certamente não sabe
passar maquiagem, e ainda faz um estrago explodindo coisas na aula de
culinária. A Kimberly, no corpo do Billy, é um desastre parecido. Não em
questão das roupas, porque ela veste Billy bem e ele fica muito bonito, mas ela
não sabe o que está fazendo com aquele computador e acaba explodindo-o também…
enfim, me diverti muito, também, com a parte dos zords, quando o Ranger Azul
senta e anuncia ser Kimberly, ou quando a Ranger Rosa se sente e anuncia ser o
Billy… nas vozes dos atores que interpretam o outro. Enfim, é uma noção muito
divertida, usada em inúmeros filmes e séries, mas que nunca perde a graça!
Um dos meus favoritos!
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