Riverdale 1x06 – Chapter Six: Faster, Pussycats! Kill! Kill!

“Here's the thing about fear. It's always there”

Um dos meus episódios favoritos na série – difícil dizer isso, no entanto, uma vez que eu acho que os episódios estão se sucedendo muito bem, crescendo a história aos poucos e nos instigando com os melhores mistérios e as relações mais improváveis entre os personagens. Como sempre digo, adoro o clima da série, o cenário e toda a fotografia. É excelente! Em Faster, Pussycats! Kill! Kill!, Jughead começa nos falando sobre MEDO: “Fear. It's the most basic, the most human emotion. As kids, we're afraid of everything. The dark... The boogeyman under the bed... And we pray for morning. For the monsters to go away. Though they never do. Not really. Just ask Jason Blossom”. E vendo Polly ainda criança com Betty em um flashback, e depois um inusitado café-da-manhã de Jug na casa de Betty, sabemos que o episódio é sobre encontrar Polly.

Presa em uma “Casa para Jovens Problemáticos”.

Oi?

Eu adoro cada vez mais toda essa turma e a química perfeita que eles têm, ainda que os episódios normalmente os dividam. Mas por exemplo, depois da introdução da trama do Show de Talentos de Outono, em que Archie Andrews resolve tentar, e conhecemos todo o seu medo de travar no palco porque, como diz Veronica, “Singing makes you vulnerable in a way that football doesn't”, nós temos uma rápida cena durante o intervalo de Riverdale High, e na mesa amontoam-se Val, Veronica, Kevin, Archie, Betty e Jughead… e eu adoro isso. É simples, mas eu gosto de ver a proximidade deles. E estavam absolutamente fofos. O olhar do Jughead, por exemplo! Queria apertar eternamente. E Veronica garante com Kevin uma nova chance para Archie cantar, e o sorriso do Archie ao aceitar essa nova chance foi absolutamente LINDO.

Enquanto isso, com problemas no grupo, Val deixa o “Josie and the Pussycats”!

Mas as brigas vêm, como é natural. Fred e Hermione começam algum tipo de envolvimento – Fred é super aberto com Archie, conversa com ele sobre isso, o filho o apoia, enquanto Veronica não fica nada feliz ao ver o beijo da mãe, porque ela ainda está casada com seu pai, independente de ele estar na prisão ou não. Isso, naturalmente, se reflete na relação entre Veronica e Archie. Veronica cantaria com Archie, para ele não precisar cantar sozinho no Show de Talentos, mas quando Val deixa o grupo, como eles já ensaiavam juntos, ele decide cantar com ela – mas toda a briga e explosão da Veronica (“You ginger Judas!”) está muito mais relacionada com a raiva transferida dos pais para o Archie, e ela precisa desabafar… não cheguei realmente a julgar o Archie, mas enfim. O que importa é que Veronica passa a integrar as Pussycats.

Quem diria?

Foi FANTÁSTICO conhecer Polly, finalmente! Betty e Jughead vão até o lugar onde ela está “internada”, e depois de um abraço emocionante entre irmãs, as revelações bombásticas: POLLY ESTÁ GRÁVIDA DE JASON! A trama toda começa a fazer muito mais sentido agora… Polly engravidou, Jason ficou super feliz, eles decidiram fugir juntos, e se encontrariam do outro lado do rio no dia 4 de Julho… mas nessa manhã, quando Polly desceu as escadas com malas, os pais tinham dois caras na cozinha que a levaram… eu só posso dizer que eu fiquei com MUITA RAIVA. Porque os pais de Betty e Polly são LOUCOS incontrolados. Foi angustiante quando Polly descobriu que Jason estava morte, e me deu calafrios ver Alice chegar na Casa de Repouso para encontrar Betty… não SUPORTO mais ouvi-la dizer coisas como “Baby, it’s for your own good”.

O abraço separado brutalmente das irmãs… os gritos… QUE ÓDIO DE ALICE!

Digamos que Betty teve alguns de seus MELHORES MOMENTOS na série até agora, com uma coragem absurda de enfrentar os pais (que são uns monstros), dizendo coisas como “You hate the Blossoms. You hated Jason, and now Polly is pregnant with his baby. That gives you a motive” e “The night of the drive-in, did you break into Sheriff Keller's house and steal his case files? You weren't at the drive-in” e, por fim, a MAIS DIRETA DE TODAS: “Did you kill Jason Blossom?” Eu APLAUDI e eu acho que nunca gostei tanto da Betty ou senti tanto orgulho dela quanto dessa vez… embora fosse perigoso fazer o que fez. Quase explodi com a risada de Alice, dizendo que queria ter feito isso, mas não fez – essa mulher PRECISA SER INTERNADA. Foi profundamente desesperador assistir a qualquer cena de Betty com a família, com aqueles pais chamando Polly de “louca”…

Que tudo era uma fantasia…

“She is depressed and delusional. Did you actually believe the story she told you? About running off to Never-Never Land and raising a family? That's a fantasy, Betty”

Não, não era!

Para aliviar um pouco a tensão, falemos do Show de Talentos. Em primeiro lugar, eu devo dizer que, desde o Piloto, eu acho a relação de pai e filho de Fred e Archie uma FOFURA. Tipo essa conversa deles sobre música, sobre falhar… Fred é um PAIZÃO! No momento, finalmente, da apresentação, Archie conversa com Val e diz que “I don’t wanna be the guy who broke up The Beatles”, então diz que ela deveria cantar com as Pussycats naquela noite… ele ficaria bem, e cantaria sozinho. Assim, Val vai conversar com Josie, e é até bem bonitinho, e o grupo se apresenta com 4 garotas naquela noite! Enquanto isso, Jughead entra pela janela de Betty (“Hello, Juliet!”), uma verdadeira graça, e quando ela tem um princípio de surto, diz que talvez Polly seja louca mesmo, e talvez ela seja louca também, ele é absolutamente FOFO com ela, E ENTÃO ELES SE BEIJAM!

Como eu AMEI esse beijo! <3

Então as cenas passam a se desenvolver de dois lados simultâneos. Enquanto Josie and the Pussycats se apresentam, e mesmo que seja uma apresentação linda, o pai de Josie sai e deixa a filha arrasada – mas os aplausos foram intensos, Jughead e Betty vão investigar o carro em que Polly e Jason fugiriam. E LÁ ESTÁ. Com a blusa do time de futebol de Jason, com drogas… “Crap. This whole car is a crime scene”. Parecíamos ter chegado em algo GRANDIOSO. Mas enquanto Jug tira suas fotos, nós sabemos que tem alguém observando, e isso nos deixa apreensivos. Depois, Veronica pede desculpas para o Archie, dá força para ele, e mesmo com o medo tomando conta de si, e com comentários maldosos como “Stick to football!”, Archie enfrenta e pensa no apoio da Veronica, no sorriso de orgulho e apoio do pai, e se apresenta MUITO BEM!

Adorei a voz de Archie Andrews cantando! *-*

E o sorriso FELIZ dele no fim da música, com os aplausos, foi FOFINHO DEMAIS!

Por fim, como era de se esperar, ainda não vamos ter, realmente, uma resposta para o assassinato de Jason Blossom, mas estamos caminhando para isso. Jughead e Betty chegam até o Xerife Keller com as fotos que tiraram e o levam até o carro abandonado – e eu senti que o carro não estaria mais lá, embora estivesse. Em chamas, com toda e qualquer prova em seu interior destruída, mas o carro estar ali, e queimado, é uma prova de que TINHA ALGUMA COISA. Acho que, assim, talvez seja um avanço de qualquer maneira. Ou não. Mais surpreendente que isso, ainda, foi Betty e Jughead correndo nos corredores da Casa de Repouso em busca de Polly, encontrando o seu quarto vazio, com o vidro quebrado, um pouco de sangue no vidro… como me deixou apreensivo ver aquilo e não saber, ao certo, o que aconteceu!

“Here's the thing about fear. It's always there. Fear of the unknown, fear of facing it alone... Fear that those closest to you are the monsters. Fear that as soon as you slay one, there's another monster waiting to take its place. Fear that there's one more boogeyman waiting at the end of the dark hall. […] She was out there. Alone, bereft, unmoored... Where was she going? And what would she do next?”

Sinto que Polly ainda vai ser uma deliciosa reviravolta em Riverdale!

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