[Season Finale] Emerald City 1x10 – No Place Like Home
“We are not The Beast Forever, you fool”
Vai deixar saudades. Com uma temporada rápida e
bem conduzida, infelizmente Emerald City
chega ao fim de seu primeiro ano com um cliffhanger
que nos deixa desejando voltar a Oz uma vez mais e conhecer o que de fato vai
acontecer – mas as chances de cancelamento são bem grandes, então provavelmente
teremos que nos despedir de Dorothy e companhia desse jeito mesmo. Nesse Season Finale, tivemos Tipo chegando a
Emerald City como a Princesa Ozma, oficialmente, ao lado de West, enquanto a
Guerra se insinua de diferentes frentes, e você percebe que nenhuma é realmente
“apoiável”. Como o Mágico nunca fora, Glinda também não é o caso… já desejava que Ozma e Dorothy trabalhassem
juntas para colocar fim nesse negócio e pronto! Mas ainda temos a Besta
Eterna, que é uma trama mais sugerida que concretizada.
Os Macacos Alados iniciam o episódio, fugindo do
Mágico e formando uma mensagem no céu: OZMA. A entrada de Ozma, temida por
todos, é FENOMENAL – “Fear rules. Not
kings and queens”. Um dos melhores momentos foi o Leão curvando-se perante
Ozma, e ela pergunta porque ela foi poupada, e então lhe inflige a pior e mais
justa vingança possível, e então eu aplaudi porque soube que ela seria uma
ÓTIMA governante: ela pede que tragam a
família dele, e ele acha que ela vai matá-los, mas ela faz pior. Ela o apaga
completamente da memória deles, de Maeve, de Isha, de Indra, que respondem às
suas investidas com “How do you know my name?” ou “I don’t know you, sir”, e
não poderia ter sido mais PERFEITO! “You took away my family. Now I took
away yours”. E
então ela o expulsa de Emerald City, como a Besta que realmente é.
E West conclama:
“When your
father died, I thought justice had died with him. I was wrong. My queen”
Do Mágico, o nosso asco apenas cresce. Primeiro
com Dorothy, na discussão sobre o protótipo de arma e o arsenal construído, e
aquele desejo dele de matar TODAS AS MENINAS DE GLINDA! O Jack quase tirou a sua
vida, ele esteve a ponto de fazê-lo, reduzindo o Mágico ao velho patético que
ele é, ridículo e indefeso implorando pela sua vida – mas a morte não vem, apenas a revelação de que Jane é a mãe de Dorothy.
Então a Guerra começa, com a chegada de Glinda e seu exército, o ataque dos
insetos e o grande poder de Dorothy que a mantém no centro disso tudo… enquanto
Dorothy tenta argumentar e evitar a Guerra, a única sensata, Glinda usa Sylvie
para destruir o Gigante de Dorothy, e o Mágico dá o primeiro tiro, “matando”
Sylvie… então a Guerra começa. Caos.
Tiros. Morte atrás de morte. Jack é destruído de forma terrível.
E Glinda culpa Dorothy: “Now you see. Everyone’s dying because of you”
Foi uma SENSAÇÃO quando Sylvie levantou-se e então
todas as demais bruxas também se levantaram, e só então eu me dei conta de uma
informação constante desde o Piloto, que era importante para isso: “Only a witch can kill a witch. […] We are not
The Beast Forever, you fool”. Enquanto as Bruxas se erguem, vemos a Besta
Eterna se preparar para deixar a Prisão da Abjeção, libertada por Dorothy – e é
macabro. Enquanto isso, em Emerald City, Glinda e West se reencontram frente a
verdade: “Ozma lives!”, e West, tão
“ingênua” e esperançosa, oferece a sua mão para Glinda, para que elas possam
governar JUNTAS, lado a lado… e até
parece que Glinda vai querer algo assim, sendo ela tão mal quanto o Mágico.
E me incomoda um pouco o roteiro não acrescentar um momento mais revoltante de
Glinda no meio da bagunça, mas ela é tão VISIVELMENTE ***** ** ****.
O episódio se insinua para a sua finalização com
Dorothy se preparando para mandar o Mágico embora, mais ou menos como no livro,
e ele retorna à sua versão patética, implorando por sua vida, e me dá NOJO ver
o seu jeito de falar, sua voz estridente, esse clamor de que, no outro mundo,
“ele não era nada”. E ele quase destruiu a Máquina que poderia mandar QUALQUER
UM de volta para o Kansas, mas foi morto por Jane, FINALMENTE – embora o tiro
tenha sido bem duvidoso. O momento de Dorothy e Jane foi bem bonito, com a
história de verdade, o motivo da tatuagem, enquanto a Besta Eterna voa sobre
Oz, preparando-se para a grande devastação e o clímax da Guerra, que cada vez
mais percebemos que não vamos poder assistir, porque acompanhamos tudo do ponto
de vista de Dorothy, e ela está partindo de volta ao Kansas.
There’s no place like home.
Tudo o que Jane quis, como mãe de Dorothy, foi
protegê-la, mantê-la segura, longe dessa confusão toda. Então ela retorna,
sozinha e infeliz – de volta ao Kansas.
É triste. É triste ver as memórias vindo à superfície com os dedos sujos da
tia, o espantalho pendurado, ou um cachorro como o Totó… ATÉ QUE VEJAMOS LUCAS,
DE FATO! “I’m just dreaming. It’s just a dream. It’s
just a dream”. A
história que Lucas conta é que Jane o mandou até ali para levá-la de volta,
porque só ela pode destruir a Besta Eterna, mas isso ainda me parece meio
estranho, porque a Jane estava muito disposta, pouco tempo atrás, a mandar a
filha para a segurança… de todo modo, a série termina com “She's a prisoner... of The Beast Forever. And only you can stop it”,
com o Lucas/Roan clamando que está levando Dorothy “de volta para casa”,
embora, para mim, sua história ainda pareça cheia de furos…
Queria muito uma segunda temporada!
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