The 100 4x07 – Gimme Shelter
“You can’t save someone who doesn’t wanna be saved”
Que episódio FENOMENAL! Eu acho um máximo como, a
cada episódio, nós temos uma nova “última esperança” da humanidade, mas tudo
bem… independente disso, eu gosto das questões éticas e humanas que o episódio
levanta, quando Abby pergunta para Kane: “If
I take a life to find the cure, does it make me a murderer?” É um dilema
interessante e REAL. O episódio trabalha em cima de MUITA EMOÇÃO, acima de
tudo, e nós temos destaques maravilhosos para a família Blake – com duas
histórias bem diferentes, tanto Octavia quanto Bellamy tiveram um desenvolvimento
brilhante, enquanto Clarke chega até a mãe na Estação de Becca para descobrir
que temos, sim, outra opção de sobrevivência… e tendo em vista que The 100 já foi renovada para a quinta temporada,
parece seguro dizer que a maioria das pessoas sobrevivem.
Digo “a maioria” porque nunca se sabe o que
esperar de The 100.
A motivação inicial do episódio é a BLACK RAIN,
apavorante. Em um momento desesperador que joga o elenco para cá e para lá em
busca de segurança, nós temos Bellamy com sua necessidade de salvar todo mundo,
saindo para resgatar Louis que ficou caído na chuva, mesmo que ele já não possa
mais ser salvo… e tudo o que pesa sobre
Bellamy é a culpa de não saber onde está Octavia, e de não tê-la podido salvar.
[Detalhe para Bob Morley sem camisa, adoramos isso!] Bellamy passa o episódio
quase em busca de redenção, tentando fazer o máximo para salvar as pessoas com
quem se importa, como Mark e Peter, e dói bastante vê-lo falhar, e vê-lo ter
que contar isso para eles (“Mark. Peter. I
can’t get to you”), e eu sofri ao lado de Bellamy toda a frustração e a
tristeza de vê-lo desolado, e o sentimento é forte, porque ele se sente inútil
por não ter podido salvar nem eles nem a irmã!
Fora aquele
momento de “jogar verdades na cara do Kane”, que eu ADOREI!
Enquanto o irmão se preocupava com ela, Octavia
está realmente sofrendo por tudo o que ela passou ao longo dessas quatro
temporadas, e sua história toma um rumo estranho que, de uma maneira ou de
outra, estamos gostando, fazer o quê?! Por algum motivo, ele salva a vida de
Ilian da Chuva Ácida, e eles acabam presos dentro de uma caverna, juntos, se
protegendo até que a tempestade passe… e
destruída, por um triz ela não sai, semi-nua, da caverna em direção à chuva,
porque a dor é grande demais e viver é um peso que ela já não pode mais
suportar. E quem a salva, dessa vez, é Ilian, que a agarra, e em uma
verdadeira GUERRA, não deixa que ela saia da segurança… é um desespero angustiante. E para piorar tudo, ELA BEIJA ELE!
Aham, isso mesmo! OCTAVIA BEIJA O ILIAN! E como lidar se eles TÊM QUÍMICA?!
De todo modo, ela queria sentir alguma coisa.
Por fim, temos Clarke nas instalações de Becca, e
a possibilidade da criação de Nightblood ali mesmo na Terra, mas para isso eles
precisam de uma cobaia que seja submetida à radiação para testar se funciona ou
não… e Emori escuta tudo. Enquanto Clarke é levada para a Mansão de Becca
(MARAVILHOSA!), branca, limpa, aconchegante, ela liga a lareira, toma um banho
quente, se deita sobre os edredons… enquanto isso, Emori desmancha toda a
ilusão FOFA de um John Murphy que cozinha e é apaixonante, pensando em fugir
porque ela não quer ser escolhida como cobaia para o Nightblood. Assim, quando
um cara ataca a casa (Baylis), e John Murphy a salva com uma tábua (e ele está
um máximo de atraente ali!), ela começa uma interpretação elaborada de coisas
horríveis que aquele homem fez com ela, até que Clarke finalmente sugira: “What if his death could save us all?”
Foi uma interpretação tão boa e tão INTELIGENTE
que eu virei fã de Emori!
“Someone other than me who’s going
to that oven”
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