Time After Time 1x05 – Picture Fades
“What was so important in Paris on Mach 30th, 1918?”
Gostei bastante de como começaram a explorar outras
possibilidades de Time After Time, e
como mostraram que temos história o suficiente para encher uma temporada, ainda
mais se ela for curta – já começo a
sentir saudades. Enquanto John Stevenson foge na Máquina do Tempo para 30
de Março de 1918 e H. G. Wells vai atrás dele, algumas coisas se insinuam no
presente, em relação às pesquisas dos pais de Griffin e Brooke, que envolvem
uma força sobre humano em um dos pacientes dela, o Nick, por exemplo, e Vanessa
Anders investigando o tal Project Utopia que, talvez, seja exatamente essa
mesma coisa… cheio de mistério instigante muito bem trabalhado, a série ainda
consegue colocar em seus episódios um espírito de aventura e de ficção
científica, além de um romance arrebatador que ameaça nos fazer sofrer.
Fim da Primeira Guerra Mundial, John Stevenson se
refugia em Paris em 1918. O Previously
foi bem instrutivo ao nos lembrar da trama de seu filho, e Jane e “George”
descobrem a mesma coisa: John teve um
filho em Paris, chamado Henry Ayers, e mais do que isso – o filho é um médico
que serviu na Guerra, e que é morto em ação no dia 30 de Março de 1918. Então
entendemos a motivação de John (salvar a vida de seu filho), e enquanto ele
está no passado, roubando roupas e ficando muitíssimo bem em um traje do início
do século XX, H. G. e Jane revisam o seu plano que, colocado em termos de “You’re going to stop a man from saving his
son?”, parece bem cruel, mas tem toda a justificativa de NÃO SE MUDAR O
TEMPO. Embora eles estarem em 2017 muda drasticamente a nossa linha temporal, e
só alguém do nosso futuro poderia dizer o quanto, exatamente.
H. G. se arruma para a Paris de 1918, e impede que
Jane o acompanhe, porque tudo é muito
perigoso. Enquanto isso, no passado, John chega a um café e encontra
Margot, a quem pergunta por Henry Ayers, e é ÓTIMO quando Henry aparece e John
e ele se veem frente a frente. um pouco chocante, um pouco breathtaking, e portanto maravilhoso. E John sondou o filho em
busca de informações que ele tinha de seu pai,
e falou sobre “tirar vidas”, evidenciando o quão diferente Henry é de John –
ele não entende de tirar vidas, sendo salvar vidas seu trabalho, e ele garante
que a linha não é nada tênue entre ambas, como John sugere. Um homem bom e
honrado, quase pensei que John mesmo fosse matá-lo, por causa de uma decepção
ou algo assim. Mas não. Até porque H. G. chega logo e insiste para John que ele não pode interferir.
“Perhaps one day, we shall annihilate
each other. We'll call it ‘The War of the Worlds’”
A ação se desdobra em duas partes. Primeiro, em
1918, H. G. diz para John que ele não pode salvar seu filho, mas John consegue atacá-lo
como um espião, prendê-lo e fugir para impedir que o filho embarque na missão
que o levará à morte, e com um “I have urgent
news from your father”, ele chama sua atenção e faz com que ele pare. E com
seus métodos nada ortodoxos, ele prende o filho e faz todo um discurso sobre
como ele pode ser a ÚNICA coisa BOA que Jack o Estripador já fez na vida! Em
segundo lugar, quase 100 anos depois, em 2017, Jane consegue as fotos que
fotógrafos tiraram da Paris em Guerra no dia 30 de Março de 1918, e é
maravilhoso ver os tempos se completando, como ela olhando a foto do beijo de
Henry e Margot e então vermos a foto ser tirada no passado, quando ele promete
que vai voltar. E então Jane descobre algo assustador: ELES TÊM A INFORMAÇÃO
TODA ERRADA.
Ah, e o H. G. Wells, aparentemente, vai morrer em
30 de Março de 1918 também!
É meio dicotômico e aberto a interpretações, e eu
gostei disso. Jane diz que eles estavam errados, que Henry não morre na emboscada,
mas no Café, na explosão da Paris Gun. Afinal de contas, ela vê uma foto dele
lá, com Margot. A dúvida é: sempre fora
assim, ou a visita de John a 1918 já mudou o futuro que Jane vê? Acredito na
segunda hipótese. O que importa é que o Café será atacado, Henry morrerá, e
segundo a foto do jornal, o próprio H. G. Wells. Portanto, Jane não tem outra
opção a não ser entrar na Máquina do Tempo e ir a 1918 salvá-lo. Achei bem
interessante a interação entre Jane e John, que nos mostra uma outra faceta de
John, uma realmente preocupada com o filho, uma que o faz dizer “Henry dies in the Café. I didn’t save him
after all” com um pesar verdadeiro que humaniza, até certo ponto, o
personagem…
Mais do que isso, H. G. não morre em 1918, mas é
atingido e fica prestes a morrer. A foto é tirada antes que Jane se aproxime e
ele se mexa – sua única esperança de sobrevivência é voltar a 2017 na Máquina
do Tempo, e Jane não pode fazer isso sozinha. Por isso, ela convence John a ajudá-la,
o que é uma vitória importante. Por enquanto, então, John Stevenson está preso
no porão da casa de Vanessa Anders, enquanto George está se recuperando,
lamentando o dia em que tiver que ir embora e abandonar Jane, porque não consegue
mais pensar em sua vida sem ela. Outra coisa importante? Griffin e Brooke estão
prestes a ser desmascarados, ao que parece, porque mesmo com a morte do cara
que contaria sobre o Project Utopia para Vanessa, ela conseguiu alguns
documentos… chegou a hora de começar a
investigar!
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