Turma da Mônica Jovem (2ª Fase, Edição Nº 2) – Um Mundo de Distância
“Vocês são
tipo… vingadores? Super-heróis?”
Agora que o Cebolinha está na Austrália por 6
meses fazendo um intercâmbio, nós temos conversas dele e dos amigos através do
computador, via “Skaipe”, e um novo jogo online
surpreendente que esconde muitos perigos… a minha primeira impressão ao pegar a
Edição #2 nas mãos foi controversa. Eu não achei das melhores, mas o espírito
nostálgico valeu, porque parece que estamos de volta às versões dos personagens
em Mavidele, e é uma bela homenagem à Edição #2 da Primeira Fase da Turma da Mônica Jovem. No mais, eu diria
que a Magali e o Cebola estão particularmente LINDOS DEMAIS. Na 4ª Capa, eu
adorei o desenho da Mônica, já nem tanto o do Cebolinha, que eu achei meio
estranho, mas só aqui… na 2ª e na 3ª capa Cebola está, de volta, muito bonito,
assim como todo o desenho com o belíssimo tratamento em lápis e cor azul!
O começo da história já é bem sinistro, com Nik,
um gamer, recebendo uma proposta toda
de um novo jogo online (“KONQUESTIS: UMA AVENTURA VIRTUAL”) de ninguém menos
que Doutor Spam! Então nós já sabemos que tem um plano perverso por ali… antes,
no entanto, de o jogo começar de fato, nós temos algumas cenas muito boas, como
o Cebola e os amigos conversando, o Cascão todo empolgado perguntando “Já foi na Nova Zelândia? Já? Hein?”, e
explicando, quando a Magali questiona a neura toda pelo lugar: “Nerd de pouca fé! É a Terra Meio Média do Senhor dos Pastéis!” No entanto,
não sei porque não usaram “Senhor dos Pincéis”, como nos Clássicos do Cinema. Como não podia faltar, tem um ciuminho da
Mônica de uma tal de Rebeca Parsley, mas que é apenas uma prima do Cebolinha na
casa de quem ele está para almoçar.
E só isso.
À meia-noite, através do canal de Nik, eles se
inscrevem e conseguem ser escolhidos entre os primeiros que jogarão o
KONQUESTIS, recebendo em casa seus óculos de realidade aumentada. Assim, temos
as clássicas Mônica Elfa e Maga Li. Além disso, Cascão se torna um Ogro para
integrar a Equipe Vermelha, e eles ganham, de quebra, um anãozinho como
parceiro. Assim, começa o jogo de fato, em uma série de missões e idas e vindas
entre a realidade virtual e o mundo externo – embora o ritmo ainda tenha me parecido pecar um pouco em nos prender.
É fácil entender, também, que Cebola é o anão que integra o time, e ele está
desconfiado de que há algo errado com o jogo. Afinal de contas, toda vez que
eles param de jogar, eles se sentem cansados, tontos e acabam indo dormir.
Sempre. E Cebola divide com Mônica o que descobriu: O DOUTOR SPAM.
Adoro quando
o Cebola envia aquela mensagem pra o Franja.
Eu AMO o
Franjinha! <3
Um dos momentos mais macabros da aventura é quando
Mônica acorda durante a noite e vê uma versão fantasma macabra sua, logada no
jogo – então ela entra para encontrar o Cebola, em forma de anão, Loudchive, na
UNICÓRNEA PRATEADA. Ali eles veem as versões zumbis de Cascão e Magali andando
pelo mundo, e Cebola tem um plano, que divide com a Mônica, a ser colocado em
prática no domingo, na final. Gostei de quando a turma fala com Nik sobre o
super-vilão, depois que começa um transe geral e os avatares começam a
transmitir dados, e ele questiona: “Vocês
são tipo… vingadores? Super-heróis?” “Quase… somos uma turma!” “Tipo a Turma da
Mônica?” “Ai! Personagem novo é fogo mesmo!” “Cascão!” A história é
inteligente ao misturar o medieval e o tecnológico, em interessantes alegorias…
Bem nerds.
Por fim, Maga Li oferece aos amigos uma “poção”,
que é um “antivírus”, e Mônica e o Doutor Spam se enfrentam, ainda que a Espada
Mágica do Coelho Azul não funcione em um primeiro momento. Enquanto Mônica enrola o vilão para que ele conte o seu plano (é até um
bom plano), eles vencem tudo. E quem é um dos maiores heróis? O FRANJA! Ou
melhor, Fran Jin, o Mago. E o pessoal se desconecta, a lição parece ter sido
aprendida, e o Doutor Spam garante que esse ainda não é o final e que ainda
haverá vingança… vamos aguardar. Sua
última fala, “Ai, que dor de cabeça!”,
me fez pensar MUITO em Rita Repulsa! Será
que foi proposital? Cheio de referências à primeira fase, e até a
reprodução pequena de duas fotos de Mavidele na Primeira Fase da TMJ,
infelizmente essa edição ainda não chega ao nível de qualidade daquelas, mas chegaremos lá.
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