Vale o Piloto? – Making History 1x01


“How are you going to make history today?”
O PIOR É QUE VALE! Eu devia parar de ver os Pilotos de séries que decidi não acompanhar, porque depois eu me apaixono depressa e acabo nessa situação… com a chegada de Deborah a 2016, e depois daquela estátua e o “Chris Parrish, killed at the Battle of Lexington, April 24th, 1775”, eu preciso no mínimo voltar para ver o que vai acontecer agora. Com muito bom humor (às vezes bem duvidoso, mas nós adoramos isso, não vamos negar), muito non-sense e referências extraordinárias, Making History é bem carismático. Me convenceu. Não sei se foi o sensacional momento de Dan cantando “My Heart Will Go On” para Deborah, ganhando ela com a trilha sonora de Titanic, ou se foi todo estilo meio “Vamos salvar o Doc Brown, não posso deixá-lo morrer em 1885”, mas o geral é isso: EU GOSTEI BASTANTE.
Tudo o que eu tenho a dizer é: CARREGUE UM PRESUNTO.
Será que só eu que me diverti demais com aqueles presuntos?! Bem, Making History é a história de Dan, um cara de 2016 que descobriu uma máquina do tempo bizarra, invenção de seu pai, e então tem feito viagens esporádicas e perigosas a 1775 – quando ele percebe que ele pode ter impedido a Revolução Americana de acontecer, ele recruta Crhis Parrish, um professor de história, na esperança de que ele possa “consertar tudo”. Temos umas referências como “To infinity and beyond” e a já mencionada canção da Celine Dion, que ele usa para se dar bem, mas eu me diverti particularmente no Dan percebendo como as coisas estavam mudadas. Do tipo o pessoal na lanchonete comendo batata frita e peixe. BRITÂNICOS COMEM ISSO. Ou o melhor: O ANÚNCIO DA STARBUCKS DE CHÁ, E NÃO DE CAFÉ! Okay, alguma coisa estava errada.

“History isn't made by remarkable people. It's made by unremarkable people doing remarkable things. How are you going to make history today?”

A viagem é muito bem conduzida, divertida! Dan leva Chris para a sua casa (os esquilos mortos sobre a pia, presente de sua namorada!), pega um pedação de presunto, e basicamente quebra uma porção de artefatos históricos para convencê-lo de que ele pode conseguir mais. Além do “I’m offering you a chance to start the American Revolution!” E quando Dan convence Chris a entrar no saco com ele, eles vão para 1775 – e que chegada fenomenal. Após ótimos comentários como “Eu não sei porque você está respirando tão pesado, não é como se você tivesse corrido para o passado… você estava deitado” e sobre o cheiro do passado, Chris naturalmente fica empolgadíssimo! UMA MÁQUINA DO TEMPO. De verdade. 21 de Abril de 1775. O passado… dois dias depois de quando a Revolução Americana devia ter começado…
Agora Chris só tem que arrumar tudo.
Gostei também da dinâmica entre Deborah e Dan, como aqueles hilários presentes dela – ri tanto com o chapéu de carcaça de urso e com a história dela sobre como conseguiu matá-lo que mal posso explicar! E ela é um máximo, jogando aquele machado tão instintivamente contra a cabeça de Chris, por exemplo… ou Queequag, como Dan o “nomeia”. Temos também aquela ótima e estranha sequência da taverna (“Show me the money!”), e a selfie com o Paul Revere que, para mim, foi A MELHOR PARTE DO EPISÓDIO! E quando Dan sai com medo das ameaças de Paul? “Um, but if you do change your mind, I'm Tom Cruise. This is Magic Johnson. We're the Blues Brothers, and uh, let's keep a line of communication open just in case anything, like-- good-bye!” Esse tipo de coisa me fez ver que a série tinha um humor todo peculiar…
Um humor que, não vou negar, eu adorei.
Por fim, é hora de ir embora – Dan se despede de Deborah (ela fala de uma casa: “And there's this house I think we should look at. It's five dollars”. COMO EU RI!) e vem aquele momento: “This is gonna sound crazy. I’m from the future”. E depois de rir, ela acredita até bem fácil, porque tudo faz sentido para ela. [Detalhe para ele comentando sobre como as mulheres, no futuro, até podem morrer na guerra, e ela acha isso fantástico!] “Deborah, you complete me. And you had me at hello”. Antes de terminar, temos Chris capturado pelos britânicos e um dos melhores momentos do episódio que foram os gritos estridentes dele ao ser levado. AMEI. E quem salva ele é Deborah, super habilidosa com uma arma! Para finalizar, Chris decide ficar em 1775 para iniciar a Revolução Americana, enquanto Dan leva Deborah para 2016…
Mas não vai poder ficar assim…

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