Chico Bento Moço, Edição #7 – Bicos e Altas Confusões


“Num falei? Todo mundo conhece o Chico!”
QUE DELÍCIA DE EDIÇÃO! Uma das edições mais leves e mais divertidas do Chico Bento Moço até o momento, e foi muito bom ver essa interessante duplicidade da história, se dividindo entre o Chico Bento e o Zé Lelé, na cidade grande, enquanto o primo vem da roça para visitar o universitário em Nova Esperança, sem avisar, e acaba em uma série de desencontros porque o Chico está há alguns meses se desdobrando feito louco no fim de semana em quatro bicos diferentes para pagar a República… o Mercadinho. O Pet Shop. A Loja de Calçados. E, por fim, como Entregador de Pizza. A edição é uma fofura, e traz toda a ternura inocente desse povo Bento – o Zé Lelé com sua leveza e o Chico com a sua determinação e carinho. Ele gosta do que faz, e faz tudo muito bem feito! A capa e a contra-capa também são geniais, com os dois primos basicamente na mesma posição.
A versão do Chico… e a versão do Zé Lelé.
Bem, o Zé Lelé está tranquilo lá em Vila Abobrinha, quando de repente surge a oportunidade de ir até a cidade visitar o Chico, já que o cara que veio buscar goiabas conhece o Chico, afinal de contas as goiabas são para o Mercadinho onde ele trabalha – e ele trabalha lá de forma exemplar, sabendo de tudo e sendo super simpático e querido. Do mesmo modo no Pet Shop, mais tarde, com um cuidado especial com os bichinhos, como aquele banho do Pimpolho… ou então levando o Luke para casa: “Luke, né? Por que você tem esse nome? AAAAHH! VOCÊ TEM A FORÇA!” Acontece que o Zé Lelé vai perguntando sobre o Chico Bento e parece que TODO MUNDO CONHECE ELE, justamente pela sua natureza simples e prestativa, por ele ser um FOFO adorável – não tem como não se apaixonar por ele! O Zé Lelé? Uma confusão atrás da outra.
No meio do caminho ele já entra no carro errado depois de ir ao banheiro, conhece o Júlio, que também está indo para Nova Esperança levar ração para o Pet Shop no qual o Chico trabalha, e então ele vai indicar o caminho. É muito legal ver os encontros e desencontros, ver o quanto Chico e Zé estão PRÓXIMOS, o quanto seus caminhos se cruzam, mas eles não se encontram. O Zé vai para o mercadinho, conhece a velhinha que conhece o Chico, conhece a dona do Luke e até tira um cochilinho no parque no qual o Chico já trabalhou! É uma edição DELICIOSA de se ler, bem divertida e leve. E enquanto eles se aproximam e não se encontram, fiquei pensando em como a vida é assim mesmo! Zé vira a esquina da Loja de Calçados enquanto o Chico sai, encontra o professor do Chico, de quem ganha uma botina nova, e o Chico passa de bicicleta atrás do Zé, para entregar pizza, enquanto o Zé pergunta sobre ele na Loja.
Wow.
E eu ADOREI a sequência toda do Zé Lelé com a Violette! Rolou um clima inegável, ainda que a Violette ainda esteja apaixonada pelo Chico (aquela coisa de perguntar se ele tem “alguém especial” em sua vida, e o Zé respondendo que sim, claro, “muitas”, como a mãe, o pai e assim por diante…). Quer dizer, quando eles se esbarraram e se abaixaram para pegar o “celofane”, ou então quando Zé Lelé a segurou no colo por causa do Pimpolho (olha os caminhos se cruzando!), e no fim a Violette disse que ele era um fofo e deu até um beijinho no rosto… e, quem diria? ELES NÃO SE ENCONTRAM! O Zé chega à República, mas o Chico foi visitar Jurandir, Lee e Jácomo, então o Zé pede carona para o Júlio e volta para Vila Abobrinha… de todo modo, ele deve voltar mais vezes para a cidade. E foi divertido, ele fez novas amizades. Foi LEGAL.
Ainda pode ter conhecido o amor da sua vida!

“Ai, as fror… ara, será qui é di famia, Oncisvarda? Será qui os Bento sempre tem uma queda por minina cum nome di fror?”

Uma edição diferente, leve, bacana, divertida. QUERO MAIS ASSIM! <3

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