Supernatural 12x18 – The Memory Remains


Qual é o nosso legado?
Eu já estou perdido o suficiente para eu mesmo me perguntar ONDE ESTÁ O CASTIEL?! Em todos os episódios Dean está aí, loucamente buscando o seu melhor amigo, mas é mesmo como o Sam disse: não é a primeira vez que isso acontece. Depois da morte de Mick, Sam e Dean Winchester continuam trabalhando para os Homens das Letras Britânicos cegamente, enquanto eles organizam expedições ao bunker dos Winchesters, vasculhando e catalogando tudo o que for possível, em busca da Colt, e implantando escutas que vão ajudá-los no plano maior definido no último episódio: O DE MATAR TODOS OS CAÇADORES AMERICANOS. Pessoalzinho vingativo, não? E quem é que vai salvar os Estados Unidos? Ainda com métodos diferentes, eles estão ali fazendo do lugar um lugar melhor… mas como tentar racionalizar com os “vilões” da temporada?
Adorei o discurso do Sam sobre isso e sobre LEGADOS:

“The people we saved, they're our legacy. And they'll remember us and then, I guess... We'll eventually fade away, too. That's fine, because we left the world better than we found it, you know”

O caso da semana começa com o assassinato de Jared Hayes por um cara vestido com uma cabeça de bode! Sam e Dean investigam o caso e descobrem que as mortes aconteceram no lugar de 1898 a 1997, uma vez ao ano, e depois de uma pausa de 20 anos, está de volta agora, em 2017. Eles conversam com Daryn Boston, a única testemunha do que aconteceu ao seu amigo Jared, e passando por um xerife muito estranho e distante, chegam à lenda folclórica que data de 1907, de BLACK BILL, uma entidade com cabeça de bode, no estilo dos sátiros ou algo assim… quer dizer, Pan atraía para a floresta para grandes orgias, não? As informações meio que batem. O caso é bem escrito e se desenvolve bem, especialmente quando Sam e Dean encontram a sala de assassinato e descobrem o envolvimento do xerife, o que o tornava tão estranho.
“Black Bill is us”
A ideia é a de um deus, o deus do Sacrifício, MOLOCH, que foi mantido no porão da família e que precisava ser alimentado anualmente com sangue humano, e em troca ele usava seu poder para torná-los ricos – “Moloch used his power to make us rich”. Quando o pai do xerife morreu, em 1997, ele colocou um fim nessa história, e agora estamos de volta, com um novo monstro, ainda influenciado por Moloch: PETE. Em uma subversão louca da frase mais famosa de Supernatural (“And hell, I’m a Bishop. That’s what we do, right? Hunting people. Killing them. The family business”), ele diz que se acha no direito de alimentar Moloch e tornar-se rico, e acaba capturando o Dean, que é salvo pelo Sam e a Colt – tenho minhas reservas em relação à Colt, porque ela priva os casos de maiores investigações e formas loucas de matar os monstros…
“Colt… dusts anything”
Mas tudo bem, se foram 12 anos de série, a criatividade está mesmo chegando ao fim.
Gostei muito do final do episódio, em que Sam e Dean, de volta ao bunker, conversam sobre legado, pensando na família Bishop e o legado sangrento e estranho que eles estão deixando para trás… Dean está com medo de ser esquecido, de as coisas não significarem nada no fim das contas, mas embora seja uma preocupação válida e até bonitinha, o Sam faz um discurso lindíssimo no qual ele explica que o legado deles existe, e é forte. Também gostei de como eles gravaram suas iniciais na mesa do bunker, deixando sua marca, exatamente como fizeram no passado, quando ainda eram crianças, em uma edição bonita entre o presente e um flashback. Mas felicidade e beleza estão chegando ao fim, com a temporada terminando… os Homens das Letras Britânicos estão espionando, ouvindo tudo, e agora eles vêm para atacar de verdade.
Vamos ver como isso vai ser!

Para mais postagens de Supernatural, clique aqui.



Comentários