The Magicians 2x10 – The Girl Who Told Time


“No matter what. I love you”
Alice e Quentin tiveram uma cena (rápida) melhor do que qualquer cena que tiveram durante a temporada inteira. REPLETA DE AMOR E SENTIMENTO – e boas interpretações. The Magicians continua defendendo duas frentes principais, uma em Fillory, com Eliot preocupado com seus meros 26% de aprovação, enquanto organiza um casamento grandioso com o Rei Idris, na esperança de conseguir que mais pessoas goste dele, e outra vagando pelos mundos, mas principalmente na Terra, com a jornada para matar Reynard (coisa que Kady está buscando agora, ao lado de Penny em seu novo emprego) e, o novo, que é reaver a Shade de Julia a seu corpo. Quentin chegou a vê-la em uma experiência bacana com uns docinhos alucinógenos que pareciam até bem interessantes! O que mais me agradou no episódio foi a retomada da ideia de várias linhas do tempo diferentes, como vimos na primeira temporada!
Em uma linha alternativa, vemos Julia ainda em Brakebills, descobrindo seus poderes:

“You understood the theory behind the spell, and-- and you reshaped it. Your discipline is meta-composition. You are a Knowledge student. Part psychic, part physical. There really is no branch it doesn't touch on. The short version: you are drawn, mind and body, to the discovery of magic”

Muito estranho pensar em tantas versões diferentes dos personagens que conhecemos, e pensar que, de alguma maneira, eles continuam existindo, ainda que já tenham morrido antes de a linha do tempo ser resetada. Julia já está liberta, mas é interessante como “a sua falta de sentimento” funciona completa com “memória de sentimento”. Ela não “sente”, de fato, mas ela lembra-se de como é sentir, e então, mais ou menos como o Homem de Lata, acaba por sentir. Confuso, mas presente. Quentin encontra a sua Shade vagando por algum lugar misterioso e sabe que precisa levá-la de volta a Julia antes que seja tarde demais, e Julia se culpa pelo o que fez com Quentin, e por não ter sentido nada – mas aceita conversar com ele quando descobre todas as informações. Juntos, eles começam uma investigação que pode ajudá-los a localizar a Shade perdida.
Eliot trabalha em Fillory tentando convencer Baley a gostar dele, tentando fazer todos gostarem dele, com a ajuda de poções de Josh, agora, e um estresse crescente graças ao acordo que Margo fez para salvar sua vida em batalha. Tanto ela quanto Fen começam a ver fadas e são fadas ASSUSTADORAS. Que final mais DESESPERADOR aquele de Fen chegando, afobada, pedindo a ajuda de Eliot, e Eliot se transformando na fada que veio buscar a ela e a seu filho. TENSO. Enquanto isso, em outro lugar, Penny começa a trabalhar oficialmente na Biblioteca, por toda a infinidade agora, e sua primeira missão é encontrar um livro que não foi devolvido há mais de 10 anos – isso tudo leva ele e Kady a uma mulher misteriosa capaz de amaldiçoar um Bibliotecário, que prefere se matar ao invés de abrir a porta para livros tão perigosos que são eternamente escondidos.
E uma mensagem: THE ART OF KILLING GODS. Kady tem a informação nas mãos!
Mas o melhor momento do episódio esteve com Alice. Descobrimos sobre a Alice da 23ª versão das linhas temporais de Jane Chatwin, a única sobrevivente da Besta, que ficou obcecada pela pesquisa sobre Shades, e que portanto sabe muito sobre isso. é legal ver essa amplitude de versões dos personagens, ainda que eles mesmos não tenham memórias nenhumas de suas quase 40 vidas passadas, mas eles estão lá, de algum modo, acessíveis através de um Tesla Flexion, uma dobra e uma união entre duas realidades diferentes, a qual é a possibilidade de Quentin conversar com essa versão da Alice e descobrir o que precisa saber para ajudar Julia. Inicialmente estava pensando sobre como eles não vão deixar Alice partir… mas então, quando ela apareceu, meu coração se derreteu. Saudade DESSA versão de Alice, embora ela estivesse sofrida, triste…

“You're in a Tesla Flexion. I'm from another timeline. We only have two minutes. I need you to tell me everything you know about Shades”

Eu quase achei que Alice não conseguiria contar nada, e eu a entenderia. Era um choque muito grande. Ela tinha acabado de ver Quentin ser morto pela Besta, de forma brutal, e ali estava ele – ela não podia acreditar. Mas ela conseguiu. Conseguiu contar que “Shades go to the Underworld”, e que há uma maneira de entrar lá sem estar morto, mas ela nunca encontrou um “Ancient One” com quem pudesse negociar. ALÉM DISSO, ela ainda conseguiu conversar com Quentin, com toda sua dor brilhantemente expressa na voz, e pedir desculpas porque, quando ele morreu, eles não estavam bem. Estavam brigando, e ela era orgulhosa demais para dar o braço a torcer. Quase MORRI com o pesar dela e com as lágrimas de Quentin. Uma interpretação belíssima e comovente que me fez renovar o amor que sinto por esses personagens JUNTOS.
E aquela declaração de amor…

“I don't know what that other Quentin felt, but in this world, I love you. No matter what. I love you”

FOI LINDO!
Será que não podemos guardar essa Alice?!

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