Turma da Mônica Jovem (1ª Fase, Edição Nº 7) – O Brilho de um Pulsar, Parte 2
Remontando lá às origens da Turma da Mônica Jovem e suas primeiras histórias e sagas, O Brilho de um Pulsar é definitivamente
a minha favorita! Tem um estilo que traz um delicioso estilo de ficção
científica, ao lado de sequências completas recheadas de ação que fazem a
leitura fluir em desenhos lindíssimos e empolgantes… muito ao estilo mangá. Temos, nessas edições, o estilo mais fiel a
que se propõe, e eu adoro isso! Começamos a segunda parte de O Brilho de um Pulsar conhecendo, de
fato, a Princesa Usagi Mimi, a Guerreira que quer o trono do Império Karoton,
que cresceu dedicando-se a estudar batalhas e tornando-se cada vez mais forte
para que pudesse vencer pela força… enquanto isso, o lado de Mônica da história
nos faz pensar na força do AMOR. Mônica sempre foi marcada pela sua “força”,
mas ela não é uma guerreira desalmada como a Princesa Mimi.
E essa é a força da história.
Gosto muito, por exemplo, como a Mônica se
relaciona com o Robô que a chama de Princesa e a confunde com quem ela não é –
mesmo quando ela tenta contar e ele não entende, parece que tudo vai ficar bem…
a dedicação é completa, e a conexão profunda pode ser vista desde aquele
primeiro diálogo impressionante entre os dois sobre proteção e amor, um diálogo
que presenciamos, mas que Xabéu disse que nenhuma palavra foi dita. Então tudo estava na mente dos dois. As
sequências iniciais da edição são empolgantes de fato. A ação está fundada no
Robô apanhando do Astronauta que chega com seu traje de combate, perigosamente
violento, desapontando Franja de forma quase irrecuperável. Mas eu adoro, de
todo modo, a ação que acontece e as páginas que são tomadas por ela… especialmente quando Mônica ordena que ele
se defenda.
Wow!
A trama da edição se torna mais clara quando o
Astronauta, em seu momento no hospital em Gravidade Zero (ele está bonitão ali,
não?) explica sobre o “Templo” em Marte, na verdade uma base do Império
Karoton, um império que detém milhões de planetas e sistemas solares como
colônias, que não acreditam em “serem pacíficos”, e assim atacam, aniquilam e
dominam planeta atrás de planeta… é uma
nave abandonada desse povo que se tornou a primeira nave do Astronauta.
Fora isso, o Robô que AMA Mônica e protege-a a qualquer custo é um perigoso
androide da Série Pulsar, com imenso e perigoso poder… mas eu gosto de como
isso é uma dicotomia interessante. O discurso do Astronauta parece envolver medo, e ele voltou-se às armas como
única opção (isso é desagradável demais para Franja escutar!), enquanto a
própria relação do Robô com a “Princesa” mostra outra faceta…
O ROBÔ PODE AMAR. É muito lindo como Mônica
aprende, depressa, a gostar do Robô, porque ela se sente protegida e querida – ela diz que além de seu pai, ninguém nunca a
protegeu dessa maneira. [Adorei a pergunta da Magali quando a Mônica diz
que ele é muito mais do que os olhos podem ver: “Hein? Ele é um daqueles que viram carro?!”] A briga se anuncia
porque o Robô a ama tão sinceramente que Mônica fica automaticamente muito
revoltada com a Princesa Mimi, antes mesmo de conhecê-la, por eles terem se
preocupado em fazer robôs com sentimentos, como ele, mas depois terem tido a
crueldade de abandoná-lo. Ele é um FOFO. Por isso, não é nada demais para a
Mônica aceitar o desafio quando a Princesa Mimi aparece para desafiar o
“resiliente”. Ela QUER fazer isso. A despedida da Mônica e do Robô foi LINDA, e
ele sabia o tempo todo… e ainda assim
amava a Mônica por ela mesma!
“Zangado? Zangado com alguém tão parecida com a minha
amada princesa? Zangado com alguém que desde o começo, só desejou meu bem? Será
que eu pareço tão bobo assim… Mô-ni-ca?”
PORQUE O
QUE IMPORTA É O AMOR! <3
Vem batalha! E ainda tem o Lorde Kamen…
P.S.: Sabe o comentário da
p. 121, quando a Mônica é atacada novamente pelos mini-robôs em esferas? “Esta roupa era nova! Qual o problema de
vocês? Querem me deixar pelada? Isto aqui não é mangá hentai!” Então… achei
FORTE =O
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